Caríssimos, tomei conhecimento de alguns fatos ocorridos recentemente, onde colocações inverídicas foram feitas a meu respeito, de uma maneira sórdida e à revelia, sem que me fosse dado o direito de defesa, o que considero um fato gravíssimo.
Diante desse lamentável episódio, pergunto: Quem tem medo da verdade? Acredito que somente aqueles que têm algo a esconder debaixo do tapete da hipocrisia, podem temer a verdade.
Quando falo, faço-o às claras, fundamentado e não sob o manto da insolência e da hipocrisia. Penso que quando somos escolhidos do seio da sociedade para fazer parte de uma seleta casta de homens de bons costumes, e temos por objetivo principal combater o despotismo, a vaidade, a intolerância e a decadência moral e intelectual sob todos os aspectos, o nosso dever é proclamar a verdade no seu sentido mais absoluto.
Fiel aos princípios éticos e morais que recebi em minha formação familiar e profissional, procuro manter-me o máximo possível no caminho da verdade, da tolerância e da justiça. Quero, porém, deixar claro que não sou o dono da verdade, mas também não sou seu padrasto.
Tendo isso em vista, vale ressaltar que não aceito, sob nenhuma hipótese a deturpação da verdadeira amizade; a humilhação ou depreciação dos humildes; a exacerbação da falsidade sob o manto de “ser bom e humilde”, principalmente por parte daqueles que são escolhidos para representar o povo.
Acreditamos, por princípio, que todo aquele que ocupa um cargo de destaque, seja ele político ou não, tem a obrigação de ser honesto e equilibrado em suas atitudes, e jamais ludibriar o seu próximo
Bem sei que a verdade às vezes amarga a boca de quem a experimenta e não pode militar sob o jugo do disfarce...