A mulher iraniana Sakineh Ashtiani cometeu adultério com o primo, e com ele e mais outro tramou a morte do marido corneado.
Pela Lei Islâmica é adúltera e foi condenada à morte por apedrejamento.
Barbárie para nós ocidentais
Depois condenada à forca pelo assassinato do marido.
O mundo ocidental se mobiliza por ela.
Justíssimo. Sou contra a pena de morte também.
Mas há dezenas de mulheres nas prisões americanas condenadas à morte por crimes cruéis e diversos.
Nem sabemos os nomes delas.
Parece que é normal que os EUU executem pessoas em nome da Lei.
Quer dizer: pela Lei de Talião pode. Pela de Maomé, não?
As mesmas pessoas que pedem a suspensão da pena de morte para a criminosa Sakineh, não intercedem pelas prisioneiras americanas.
Seria absurdo dizer que a campanha por Sakineh tem origem no Departamento de Estado dos EEUU?
Pela abolição de Pena de Morte em todo o mundo.
Denuncio aqui a barbárie da lei americana.
Salvem Sakineh, sim, mas salvem as mulheres condenadas à morte na casa do Tio Samuel também.
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E DAS MULHERES CONDENADAS À MORTE NOS EEUU? SILÊNCIO?
Posted on sexta-feira, 10 de dezembro de 2010 by Editor in