Só tivemos estômago para assistir os dois primeiros blocos do debate da Record na noite de segunda-feira, 25/10. Já não se trata mais de avaliar o desempenho dos candidatos ao discutir propostas políticas e administrativas.
O que se viu, de um lado, foi uma candidata que tem um projeto político, calcado em suas realizações como Ministra do Governo Lula e, de outro, uma figura bizarra prometendo i) continuar com o PROUNI, um programa que ele próprio taxou de farsa [sic] segundos antes, e ii) desmatamento zero na Amazônia [!!!!!!!!!!!].
Não há como comparar aquilo que sai da boca de uma pessoa na posse das suas faculdades mentais e o que sai da boca de um mitômano e megalômano. É um confronto entre razão e delírio, no qual, uma das partes, não tem o menor contato com a realidade. Portanto não há grandes análises a fazer e qualquer avaliação de desempenho dos candidatos, nesse debate, não tem sentido.
Só temos mais um desses ridículos "debates" e o que, talvez, Dilma precise fazer, a fim de se preparar, é reunir-se com pessoas da área da saúde mental para ver como ela pode conduzir o debate só para marcar presença com o mínimo esforço e sem nenhum desgaste para a sua imagem. Vai debater o que com quem?
O que se tem a lamentar, nisso tudo, é a falta de discernimento de uma parte do eleitorado frente à mistificação do discurso serrista.
Atualizado às14h53min.
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