Uma das melhores coisas de um segundo turno, é a possibilidade de debates com apenas dois concorrentes. Nada de ficar tergiversando e perguntando para quem não tem nada a contribuir, como foi o caso do Plínio. Os debates até agora foram sem sentido e muito chatos. Deveriam ser mais livres, com possibilidades de avançar no tempo pré-estipulado, compensando para o outro em nova pergunta ou esclarecimento. Cortar um pensamento abruptamente não contribui para clarear posições.
E esta história de inventar números e fatos deveria ser monitorada pela empresa jornalística. Colocar gente especializada a todo o momento verificar números e informações que estão sendo ditas pelos candidatos e, no mesmo momento, desmentir o que é mentira, restabelecendo a verdade. Pequenos deslizes são possíveis, mas mentir descaradamente, é demais! Algo assim: Um momento, candidato(a), esta informação que você acabou de colocar está equivocada. De acordo com números do (IBGE, Banco Central...) a informação correta é essa... Qual a dificuldade? Nos debates anteriores, ouvimos verdadeiros absurdos de parte de todos os lados.
Mas é uma nova eleição. Desta vez, definitivamente polarizada. Alguns vão votar em Lula ou em Dilma e outros vão votar em Serra. Não existem votos para FHC nesta eleição. Ele não se colocou na disputa, como fez o presidente, de maneira descarada e muito anti-ética. Mas, afinal, o que é ética mesmo?
Resta o consolo de saber que Lula ficará sem o poder em primeiro de janeiro, não importa quem ganhe esta parada. E ele já deve estar sentindo este poder esvaindo de suas mãos. Que falta fará a liturgia do cargo, os cartões sem limite de gastos, as viagens onde era recebido com pompas de chefe de estado. Tudo isso estará no passado. E isso já é um bom pensamento para o velho PoPa.
O futuro do Brasil? Bem, ficaria melhor nas mãos de um estrategista, não de um administrador. Nas mãos de um general, não de um sargento.