Debate Político Nacional

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  • sexta-feira, 22 de outubro de 2010
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  • (...)

    "A campanha eleitoral de 2010 está seguindo um roteiro escrito e planejado por algum discípulo (bêbado e chapado) do surrealismo. Só pode ser isso. Mas, frise-se, com um texto horroroso, sem imaginação, e com atores principais absolutamente canastrões, haja vista, o desempenho de José Serra passando a mão no lado errado do próprio crânio, depois de - segundo ele - levar a pancada de um "objeto de dois quilos" (ele "sabia" o peso, mas não reconheceu o objeto).

    Por mais consciência que tivéssemos acerca da capacidade ficcional e inventividade maldosa da direita brasileira, jamais se iria supor que o eixo central do debate político proposto por eles fosse a bolinha de papel e o cilindro de durex. Ou seja, baniram a política e, neste vazio, entronizaram a bolinha de papel, agora como símbolo do papelão na política, da bancarrota eleitoral (mesmo com a invenção de Marina como linha auxiliar deles), e da completa ausência do senso de civilidade e civismo."


    (...)

    NOTA: trecho de texto de Cristóvão Feil (lê-se Diário Gauche) surrupiado por Hupper



    Serra Rojas e a Rede Globo

    Serra e as bolinhas do Kamel

    publicada sexta-feira, 22/10/2010 às 09:10 e atualizada sexta-feira, 22/10/2010 às 10:37

    por Mauro Carrara

    Nas ruas, nas praças, nas construções: a Rede Globo de Televisão causa estarrecimento, repulsa e vergonha alheia.

    Nesta eleição presidencial, seguindo o exemplo dos jornais Folha de S. Paulo e Estadão, bem como dos veículos midiáticos da editora Abril, a empresa da família Marinho transformou sua programação em complemento desesperado e mal disfarçado da propaganda de José Chirico Serra e do PSDB.

    Ao perceber o crescimento de Dilma Rousseff na preferência do eleitorado, o comando tucano resolveu tentar soluções “heterodoxas”, isto é, gerar fato novo que desviasse a atenção das vulnerabilidades da campanha serrista, como o caso Paulo Preto e a entrega anunciada de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobrás a piratas de agência de pilhagem como a Warburg Pincus.

    1) Obviamente, a encenação foi realizada no Rio de Janeiro, com o apoio tático e logístico de Cesar Maia, especialista na criação de factoides dessa natureza. Em 2007, apresentei na rede inúmeros testemunhos de que o ex-prefeito do Rio havia tramado o episódio das vaias a Lula na abertura do Pan.

    2) Qualquer analista político sabe que Serra nada tinha que fazer no calçadão de Campo Grande, exceto atrair a ira de setores da população abandonados e humilhados durante o governo de FHC.

    3) O caso dos “mosquiteiros” é motivo de revolta até hoje no Rio de Janeiro, onde Mr. Burns é também conhecido como Mr. Dengue.

    4) Todos os jornalistas presentes ao local perceberam uma quantidade excessiva de seguranças contratados pela máquina tucana. Agiram, desde o início de forma ostensiva, violenta e provocativa.

    5) O ridículo episódio da bolinha de papel, cristalinamente gravado pelas câmeras do SBT, atesta que o suposto agressor não tinha interesse em ferir o candidato. Interessante que nenhum dos dezenas de seguranças do PSDB o tenha capturado.

    6) Boa parte dos jornalistas presentes, inclusive aqueles do próprio SBT, sustentam que Serra não foi alvejado uma segunda vez.

    7) Tanto a bolinha de papel quanto o objeto transparente (e invisível) criado pelo consórcio Folha-Globo para enganar o eleitor teriam colidido com uma região da cabeça diferente daquela que Serra aponta em seu teatro de coitadismo bufo.

    8) Ainda que tivesse existido um segundo objeto, não é possível acreditar que tivesse dois quilos ou mesmo meio quilo, conforme divulgou o comando da campanha tucana da Globo e da Folha de S. Paulo.

    9) Ainda que um suposto rolinho de fita adesiva tenha resvalado em Serra, o brasileiro mais inteligente pergunta: onde está o hematoma na cabeça do candidato? Sumiu de um dia para o outro? Justificaria uma tomografia?

    O suposto atentado a Serra-Rojas constituiu-se na peça mais patética da campanha midiática. E expôs também todo o desespero e a desonestidade que marcam a participação de Folha de S. Paulo e Globo na eleição presidencial.

    Tentam, tentam e tentam fazer o cidadão de otário. Procuram zombar de sua inteligência e bom senso.

    Mais estarrecedora, no entanto, é a passividade TSE, completamente cego aos atentados eleitorais cometidos pelo grupo Globo-Abril-Folha-Estado.

    Ali Kamel, o cérebro destrutivo que coordena William Bonner e Fátima Bernardes, tenta suas últimas cartadas.

    Ele tem outras bolinhas nas mãos, estas ocas e vermelhas. Tenta colá-las no seu nariz.


     
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