Você encontra jornais e revistas em bancas, e na internet. Também pode segui-la por RSS. Como sabemos, no Brasil esta imprensa é parcial, e muitas vezes enganadora. A solução? Outros canais de mídia. Blogs estão entre estes. Mas são iniciativas amadoras, as quais não chegam a bancas. Mas chegam a todos que tem acesso a quem tem acesso à internet. Desde que as pessoas entrem no site, ou, o que é cada vez mais usual, assinem o RSS do site.
Eu assino o RSS de centenas de sites e blogs. Só assim consigo acompanhá-los. Seria uma perda de tempo absurda entrar a cada dia em cada um dos sites, só para ver se tem algo novo. Com o RSS, o novo é enviado para mim. É simples.
É fácil ter um canal de RSS. Um amador como eu faria isso ou colocando meu conteúdo no Blogger.com, ou republicando-o no Blogger.com o Posterous. com. E é de graça.
Bem, por motivos inexplicáveis, canais de imprensa alternativos, como a Carta Maior e o Sul 21, não têm RSS. Eles esperam que eu entre lá todos os dias? Bem, talvez eu faça isso, mas outros não farão. Eles esperam que eu recorte e cole o conteúdo para republicar por aí? Bem, talvez eu faça isso, mas outros preferirão mandar um email pelo Google Reader. Eles esperam que eu assine a newsletter por email? Me desculpe, mas estamos em 2010, e tal solução precária deve ser evitada, até mesmo porque minha caixa de email está cheia de emails, isto é de mensagens profissionais e pessoais dirigidas a mim. Prefiro deixar as notícias em outro lugar.
Esses canais alternativos já não alcançam as bancas. Dada a base de transmissão restrita, não dá para entender como recursos como o RSS não fazem parte do próprio projeto dessas mídias. Claro, o problema é técnico, não de conteúdo. Mas, se a ideia é colocar bom conteúdo online sem suporte técnico adequado, melhor é continuar em uma base amadora, como o Blogger.com, ou usar uma base como o Wordpress. Até porque site de notícias sem RSS é algo amador.