A escalada de violência da PM paulista | Luis Nassif

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  • segunda-feira, 10 de maio de 2010
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  • Tudo começou por volta das 3h, quando Maria ouviu barulho de sirene. Por ser a hora em que o filho costumava chegar do trabalho de entregador de pizza, se levantou. Antes de chegar à porta, escutou os gritos de Alexandre. Ao sair, o jovem já estava sendo espancado.

    “Comecei a gritar que ele era meu filho, para não baterem nele. Mas eles falavam que eu parecia um canguru pulando e que, se eu não calasse a boca, eles iriam me prender. Não sei por que tinham tanta raiva.”

    Segundo ela, foram cerca de 30 minutos de pontapés e socos no estômago. “Eu tentava segurar a mão do policial e pedia pelo amor de Deus para que parasse. Eles diziam que meu filho era vagabundo, e eles podiam fazer o que quisessem porque eram policiais.”

    Só pararam quando Alexandre caiu, inerte. “Eu ainda tinha esperança de que tinham dado alguma injeção, mas depois vi o pescoço do meu filho mole, a baba escorrendo e a poça de sangue crescendo.”

    Vale a pena ler a matéria toda. Revoltante ver trabalhadores sendo assassinados deste jeito.

    A coisa acontece em São Paulo, até pouco atrás governada pelo agora candidato a presidente José Serra. O que Serra, autor da tola, inócua e burocrática ideia do "Ministério da Segurança" tem a dizer? Vai propor uma "Secretaria de Motoboys Espancados"? Ou vai ficar quieto, já que não é mais governador, e não tem nada a ver com isso?

    Posted via web from cesarshu's posterous

     
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