Uma criança que vem ao mundo fora do casamento nasce fora da lei (pois a lei é o casamento) e, portanto, fora da proteção da lei. Ela foi, por assim dizer, roubada para dentro da comunidade (como o contrabando de mercadorias), de modo que a comunidade pode ignorar a sua existência (visto que justificadamente não deveria ter vindo a existir desta maneira), e pode, portanto, também ignorar a sua aniquilação; e nenhum decreto pode remover a vergonha da mãe quando se torna conhecido que ela deu nascimento sem ser casada.
Não há o que dizer quanto a isso. Resta só a perplexidade.
Como destacou Eric Schwitzgebel, há mais trechos igualmente lamentáveis sobre a propriedade de esposas, servos e crianças; a homossexualidade; a masturbação e a doação de órgãos.