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De um tabloide que costuma garimpar notícias revirando latões de lixo não se poderia mesmo esperar alguma coisa que prestasse. O problema é quando o esterquilínio se generaliza e toma conta de todos os espaços. É o caso da manchete acima, capturada na edição digital de Zero Hora, sobre o “encontro” da uruguaia Lílian Celiberti com o ex-policial do DOPS gaúcho João Augusto da Rosa, que a sequestrou em Porto Alegre, no ano de 1978, entregando-a em seguida aos torturadores cisplatinos.
Repare que Lílian é transformada pela gazetinha do Grupo RBS em “militante da ditadura”, uma das maiores boçalidades já vistas na imprensa hodierna, visto que Lílian militava, sim, mas contra a ditadura instalada no país vizinho. Já o sequestrador, conhecido nos porões da repressão por Irno, esse ganhou do jornalixo o benefício da hipótese.
Repare que Lílian é transformada pela gazetinha do Grupo RBS em “militante da ditadura”, uma das maiores boçalidades já vistas na imprensa hodierna, visto que Lílian militava, sim, mas contra a ditadura instalada no país vizinho. Já o sequestrador, conhecido nos porões da repressão por Irno, esse ganhou do jornalixo o benefício da hipótese.
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