NOVA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA CRISE ATUAL
Posted on sexta-feira, 11 de setembro de 2009 by Editor in
1 - Nunca acreditar que partidos que não tenham o nome comunista como o PT, não o sejam. Geralmente o nome diferente é pura desinformação. Lembre-se que o PCB – com este nome – não teria ganhado nem mesmo uma prefeitura. Nomes nada valem – observar os atos, os métodos e as práticas;
2 - Não acreditar que polêmicas entre comunistas, nem entre eles e partidos afins como o PSDB, impliquem em real divisão entre eles. Avaliar se há de fato razão suficiente para as propaladas disputas (FHC declarou que não há diferença ideológica entre PT e PSDB, apenas divergências políticas que se resumem no fato de que, enquanto o primeiro é marxista, o segundo é Fabiano);
3 - Procurar, por detrás da aparência de desunião, sinais de unidade de ação;
4 - Procurar correlações temporais entre a eclosão de polêmicas e as grandes iniciativas comunistas;
5 - Considerar sempre a polêmica como parte da operação de desinformação para criar uma divisão real no interior da oposição, paralisando-a;
6 - A causa está acima de tudo, até mesmo dos militantes que podem ser sacrificados em prol da continuidade do processo. Os militantes podem mudar de lugar, como José Dirceu, mas se for necessário Mídiaica-lo em prol da causa, isto será feito, com a plena aceitação por parte do mesmo;
7 - Nunca acreditar em alianças ou tratados com comunistas – tratados existem para serem rompidos – assina-se e depois se joga no lixo;
8 - Nunca acreditar em história, biografias, etc. publicamente apresentadas, pelo seu valor de face. São todas forjadas e fomentadas pela massificação doutrinária pela mídia.
9 - Ter sempre em mente que os arroubos de democracia e Estado de Direito, são engodos importantes para ascenderem ao poder, dos quais se livram assim que puderem;
10 - Idem quanto à alegada defesa da “soberania nacional” que tanto encanta nossos nacionalistas, os quais se surpreendem quando percebem que jamais houve em toda a história do Brasil governos mais entreguistas do que nos últimos 13 anos. Às vergonhosas e escandalosas privatizações com dinheiro público de FHC seguiram-se as entregas de grande parte do território nacional do governo Lula às ONG’s. Com o discurso de um Chico Mendes, atuam como um Henry Ford;
11 - Não acreditar, como o fazem alguns sinceros críticos liberais, que a mentalidade comunista é produto de uma “utopia” delirante que os faz acreditar sinceramente no que fazem com o dinheiro público em prol da causa. Pelo contrário, sabem muito bem que o que fazem é puro roubo e errado segundo a moral “burguesa”, mas distorcem esta moral criando uma outra, que cinicamente denominam “proletária” – à qual nenhum proletário honesto seguiria – que não passa de justificativa de caso pensado.
12 - Ao avaliar o que é ou não comunista, esquecer os surrados slogans de ditadura do proletariado, sociedade mais justa, etc. Os objetivos são outros, todos destinados a liquidar com a civilização ocidental e seus valores: defesa do aborto, liberação das drogas, da oficialização das relações homossexuais – diferente de respeitar os indivíduos homossexuais – movimento feminista rancoroso, estimulação do racismo sob o rótulo oposto das cotas raciais, etc.;
13 - A campanha pelo desarmamento – que prossegue apesar do referendo – está em perfeita harmonia com o sucateamento e desmoralização das Forças Armadas para impedir qualquer resistência ao domínio da nova classe;
14 - Finalmente, nunca o que parece ser, é!
Heitor de Paola