Eis, portanto a palavra mais usada no congresso nacional, a palavra que mais seduz aos governantes de estados e cidades.
A palavra mais discriminada pelo judiciário brasileiro.
Uma palavra banalizada, incoerente e subversiva.
Uma palavra constitucional inerente ao artigo quinto da constituição federal, presente na declaração dos direitos universais, de que todos são iguais independentes de qualquer motivo concreto ou abstrato.
Infelizmente fútil aos olhos da lei, aos olhos políticos, aos olhos econômicos.
Eu poderia citar milhares de motivos, e óbices da falta de isonomia no Brasil.
Porém vou citar as mais excitantes.
- As aposentadorias dos funcionários públicos, dos políticos e dos elementos que constituem nosso executivo e judiciário, tanto municipal, quanto estatal e nacional.
- Os planos de saúde privados pagos com os impostos dos trabalhadores brasileiros, a todos citados acima.
- O famoso tempo de aposentadoria integral aos políticos.
- O foro de privilégios, sob a inobservância da lei, podem roubar, podem matar, podem prevaricar e jamais serem julgados, no cerne da verdade jurídica.
O Brasil arrota igualdade, apenas nas elites político-jurídicas, com um serviço público degradante.
ISONOMIA que garante perdão de dívida aos maus pagadores, e nunca premia aos bons contribuintes, nem mesmo aos obrigatórios impostos recolhidos na fonte, cujo retorno em educação e saúde lhes é sonegado.
POVO SEM ISONOMIA CARECE DE LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.
POVO SEM ISONOMIA NÃO PODE USAR COMO EMBLEMA "ORDEM E PROGRESSO."
POVO SEM ISONOMIA POVO SEM CONSTITUIÇÃO.