O estrebuchar da velha mídia

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  • terça-feira, 30 de junho de 2009
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  • O Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo, repete argumentos recentes da mídia em papel, que pretende com seu poder de oligopólio acabar com o acesso gratuito na internet ao seu conteúdo noticioso. Para ler, só pagando. Como? Ainda estão definindo. Mas, o diretor já avisa em artigo o que desejam. Cita exemplo da indústria cinematográfica, de Lost, que amarga perda de audiência. Algumas observações são necessárias:

    1) Lost é péssimo exemplo. Foi a internet que muito ajudou a divulgar a audiência da série. É assunto hoje já velho: o quanto a pirataria, de fato, impede o negócio dessa indústria. Lost já está com seu prazo de validade esgotado, com ou sem pirataria.

    2) No dia que a indústria da informação na internet fechar todas as portas, quem comentar as notícias pagas, quem se atrever a romper o cerco e fazer reportagem, ganha o mercado. O que falta é um outro modelo de negócios, algo que a mídia não quer fazer.

    3) A tentativa de salvar a velha indústria do papel, que tem que migrar e ganhar dinheiro na internet, começa a ficar patética com ajudas como a do juiz Richard Posner, de Chicago, potencial candidato a Suprema Corte americana. Ele, simplesmente, quer proibir qualquer link para material com copyright. É um visionário, um homem à frente de seu tempo...

    4) E se blogs e redes sociais copiam material de jornais, o contrário já acontece, sem nenhum crédito. O que fazer se a mídia tradicional perde em agilidade e qualidade para muitos blogs?
     
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