Gabeira e seu candidato a vice-prefeito, Luís Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), que foi vice-governador do estado do Rio de Janeiro, na “inesquecível” gestão de Marcello Alencar.
A edição de "O Globo" do último sábado, dia 15/11, trouxe uma notícia muito reveladora para aqueles que acreditaram - apesar de todas as evidências em contrário - que a candidatura de Fernando Gabeira à prefeitura do Rio de Janeiro representava uma alternativa à "política tradicional", que ele era, efetivamente, um candidato "independente" e "fora das estruturas partidárias convencionais" e que estava disposto a fazer um governo - caso fosse eleito - com uma "equipe de técnicos competentes e sem vínculo partidário". Na coluna "Panorama Político" foi noticiado que José Serra - o mesmo que conseguiu que o PSDB investisse R$ 1 milhão na campanha à prefeitura do candidato do PV - estava convencendo Gabeira a se candidatar ao governo do Rio de Janeiro, em 2010, pois precisa de um palanque forte no estado. Imediatamente, lembrei-me da quadrinha popular que foi cantada em várias capitais do Brasil, quando - através do grande "acordão das elites" que foi o "Golpe da Maioridade" - Pedro II pôde assumir o trono brasileiro com apenas 15 anos:
Por subir Pedrinho ao trono
Não fique o povo contente
Não pode ser boa coisa
Servindo com a mesma gente.
A edição de "O Globo" do último sábado, dia 15/11, trouxe uma notícia muito reveladora para aqueles que acreditaram - apesar de todas as evidências em contrário - que a candidatura de Fernando Gabeira à prefeitura do Rio de Janeiro representava uma alternativa à "política tradicional", que ele era, efetivamente, um candidato "independente" e "fora das estruturas partidárias convencionais" e que estava disposto a fazer um governo - caso fosse eleito - com uma "equipe de técnicos competentes e sem vínculo partidário". Na coluna "Panorama Político" foi noticiado que José Serra - o mesmo que conseguiu que o PSDB investisse R$ 1 milhão na campanha à prefeitura do candidato do PV - estava convencendo Gabeira a se candidatar ao governo do Rio de Janeiro, em 2010, pois precisa de um palanque forte no estado. Imediatamente, lembrei-me da quadrinha popular que foi cantada em várias capitais do Brasil, quando - através do grande "acordão das elites" que foi o "Golpe da Maioridade" - Pedro II pôde assumir o trono brasileiro com apenas 15 anos:
Por subir Pedrinho ao trono
Não fique o povo contente
Não pode ser boa coisa
Servindo com a mesma gente.