CONEXÕES GLOBAIS 2.0 - PIG VAI FINGIR QUE NÃO ESTÁ ACONTECENDO NADA

A primeira edição do Conexões Globais 2.0, que acontece em Porto Alegre, de 25 a 28 de janeiro, leva para a Casa de Cultura Mário Quintana diversas atividades sobre o ativismo social na era internet. O evento faz parte das programações do Fórum Social Temático. Se eu fosse você, assistiria o vídeo abaixo para saber mais e, por tabela, prestigiar este locutor que lhes fala.
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Os limites do adesismo

Defesa do projeto PSD explica proposta de Kassab ao PT

Cláudio Gonçalves Couto, publicado no Valor Econômico

Se há algo que notabiliza como político o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, é a sua habilidade como articulador. Antes mesmo de ser guindado por José Serra à condição de alcaide da maior metrópole brasileira, Kassab já havia se destacado como o principal construtor do PFL paulista, organizando o partido pelo interior. Foi essa capacidade como negociador político, mais do que eventuais sucessos administrativos, que lhe renderam o posto de vice-prefeito na chapa demo-tucana e, depois, a reeleição, cindindo o PSDB. Seguiu nessa senda ao deflagrar uma defecção em massa do DEM, que teve como subproduto substancial a oportunidade de migração sem custos ou riscos para insatisfeitos de todos os matizes, tanto os desconfortáveis no barco da oposição como os incomodados em agremiações do campo governista. Nada mais fácil, já que o PSD não seria “de direita, de esquerda, nem de centro”, apenas oportunista.

A última cartada desta raposa foi a oferta ao PT de uma aliança nas eleições municipais paulistanas. O fato de seu partido ser um invertebrado ideológico, disposto a negociar com quem quer que seja, em princípio facilita as coisas. Mas isto não seria exatamente algo indispensável, já que a lógica coalicional do multipartidarismo brasileiro facilita todas as aproximações, a despeito de quaisquer origens programáticas que as agremiações possam ter tido. Isto fica evidente tanto pelo apoio do PP (partido do capitão Bolsonaro e sucessor da Arena da ditadura militar) ao governo da ex-guerrilheira Dilma Rousseff, quanto pela presença do PCdoB na administração kassabista em São Paulo. Nessa festa partidária brasileira, ninguém é de ninguém e todos são de todos; ou quase. Um dos limites mais claros para isto está nas alianças eleitorais entre os dois partidos polares do sistema nacional, PT e PSDB. Para esses dois, são interditadas as alianças nacionais, estaduais ou em municípios de primeira grandeza, embora sejam liberadas as coligações pelo interiorzão afora, onde a lógica da política nacional não faz sentido e a ideologia é uma língua estranha.

Aliança entre PSD e PT só interessa ao primeiro

Ao acenar publicamente com seu possível apoio ao PT no pleito paulistano, Kassab aumenta seu cacife numa negociação com os tucanos, seus parceiros de primeira hora. De quebra, facilita sua amizade com o governo federal. Contudo, para que tal proposta matreira seja politicamente levada a sério, é preciso considerar se tal aliança é proveitosa para o PT, já que o casamento não sai sem a anuência das partes. Fazendo-se as contas, faz muito pouco sentido, pois o prefeito paulistano não tem muito a oferecer, mas pode causar prejuízos. Vejamos.

Em primeiro lugar, o PSD não carreia tempo de TV para seus aliados (não mais do que 30 segundos), pois tendo sido criado após as últimas eleições congressuais, não obteve votos para deputado federal e, consequentemente, não pontua no critério de distribuição do tempo no horário eleitoral gratuito. Em segundo lugar, a administração de Kassab é mal avaliada pela população, como demonstram todas as pesquisas. Assim, contar com seu apoio mais tira do que atrai votos – como também foi demonstrado em recente pesquisa do Datafolha. Em terceiro lugar, o PT faz uma forte oposição à administração Kassab na Câmara Municipal e em outras instâncias, de modo que uma aliança obrigaria o partido a moderar seu discurso e, no limite, defender o aliado. Como explicar ao eleitor tal mudança de posição? E, se como afirmou Fernando Haddad ao Valor de ontem, candidatos não devem esconder seus aliados, seria muito difícil jogar Kassab para baixo do tapete.

Em quarto lugar, poder-se-ia alegar que Kassab barganharia a aliança eleitoral em troca do eventual apoio dos vereadores de sua base ao futuro prefeito petista, se eleito. Ora, mas há quem duvide que os vereadores que hoje apoiam o prefeito na Câmara, sejam ou não de seu partido, apoiarão qualquer um que for eleito, desde que recebam algo em troca? Portanto, uma oferta como essa apenas enganaria a ingênuos, que se dispõem a pagar por algo que já têm. Em quinto lugar, Kassab poderia barganhar o apoio do PSD à presidenta Dilma em troca da aliança em São Paulo. Mas vale aqui a mesma lógica dos vereadores: o PSD e seus deputados se dispõem a apoiar qualquer governo que atenda a seus pleitos no Legislativo.

O único ganho a ser auferido pelos petistas no caso de uma aliança com o PSD seria o isolamento de José Serra em relação a um de seus maiores aliados. Contudo, tal ganho é largamente sopesado pelos prejuízos que traz (como nas segunda e terceira razões aduzidas acima). Ademais, Serra já passa por um processo de isolamento dentro de seu próprio partido, tanto na frente nacional (com Aécio à frente), como na estadual (com Alckmin à frente). Para quê, então, gastar cartuchos importantes na aceleração de um processo que já está em curso por questões internas à disputa tucana? Faz mais sentido buscar uma aliança com o principal parceiro nacional, o PMDB, eliminando um adversário que também é ligado à educação, jovem e com forte potencial de crescimento (Gabriel Chalita). Ou então, repetir a tradicional aliança com o PCdoB, que possui um candidato bem situado nas pesquisas (Netinho de Paula) e que reforçaria a candidatura petista na periferia da cidade, oferecendo um contraponto à imagem de moço de classe média escolarizada de Haddad (apesar de sofrer forte rejeição).

Em suma, embora o assédio de Kassab ao PT seja um ato de esperteza política, ela faz muito mais sentido para o prefeito de São Paulo do que para o partido de Lula. Entretanto, como ele, apesar de engenheiro e muito matreiro, não é o único que sabe fazer contas, é pouco provável que tal aliança prospere.

Cláudio Gonçalves Couto é cientista político, professor da FGV-SP e colunista convidado do “Valor”. 
E-mail claudio.couto@fgv.br
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ESSA É A SITUAÇÃO


NUNCA VI ALGO...
Mais sujo e cínico como essa história de SITUAÇÃO e OPOSIÇÃO de governo. Os políticos e imprensa dependem desse tipo de explicação como a coisa mais legítima do mundo. Como não se envolvesse venda de apoio político ao preço de favores e benesses do tipo cargos públicos inumeráveis, favores para fins eleitoreiros e na maioria das vezes de nenhuma valia social. O que se chama de SITUAÇÃO é na verdade um jogo sujo de cartas marcadas e nenhuma decência, porque a divergência é saúdavel dentro da politica democrática. A situação é um grupo de políticos de conduta duvidosa que se une para endossar as ações de um governo, ao invés de limitar os poderes do executivo, às devidas raias da democracia. O legislativo existe para pôr o debate, as idéias e os desmandos do executivo, não para acatá-los incondicionalmente fazendo de conta que todo projeto de governo é sábio e justo e por conseguinte não possível de contestação, acima de qualquer discussão ou questionamento- ou seja, uma aliança onde os mandatários são o supra-sumo da sabedoria, e a sociedade um bando de imbecis.
Não é de hoje que vivo repetindo que não creio nesse embuste de democracia, porque não há governante nem sistema com pendores de democrata e a banda tocaria bem diferente se ele , o sistema, tivesse muitos contestadores. Se tivéssemos uma sociedade desperta, talvez tudo fosse diferente e ai sim os políticos cumprissem seu real papel.
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CADÊ A OPOSIÇÃO ???


Vamos explicar a grosso modo. É um grupo que não apoia o governo vigente e fiscaliza as ações do executivo e do próprio Legislativo. Os vereadores ditos de oposição na Câmara de Colombo, não usam de suas prerrogativas. Senão vejamos: Todas as denúncias levantadas pelos blogs que hoje postam na nossa cidade e cidadãos implorando por alguma providência, não dão ouvidos e sequer levam tais fatos a discussão ao plenário em dias que as sessões são realizadas, nenhum vereador faz seu papel que seria representar o povo que o elegeu. Todos os problemas e questões referentes ao nosso município é empurrado com a barriga para se discutir problemas de gestões anteriores, particulares, acusações entre si (Situação x Oposição) e outras coisas banais e irrelevantes para o bom andamento da Câmara. São vários ítens que são relacinados aqui:
- Os contratos com publicidades.
- Os contratos de licitações do transporte escolar. 
- A identificação dos veículos oficiais do Legislativo e Executivo.
- O contrato com a Swistur Passagem e Turismo.
- O destino das viagens dos vereadores. O que foram representar?
- Quem paga o combustível usado pelos vereadores com os carros oficiais?

Teríamos dezenas de ítens relacionados a essas e outras dúvidas , mais deixamos a critério dos verdadeiros representantes do povo as respostas.


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A LAÍS JÁ PODE CASAR


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