Samba do dossiê doido

Esta é a história de um compositor que durante muitos anos obedeceu o regulamento, e só fez samba sobre empresas, políticos, vida e obra de ex-integrantes do Big Brother, sempre com muito merchandise no meio dos versos. Até que este ano, meio cansado dos mesmos enredos, depois de ter fumado umas cervejas, resolveu inovar. Leu o noticiário de política, e saiu este samba:

Foi a Veja que falou de papel contra FH
Disse sem pai e com mãe que queria a história abafar
Mas a trama tinha muito mais ingredientes
Na barafunda sabe-se lá onde ficam os inocentes
Laiá, laiá, laiá, o importante é ter otário pra acreditar

Alvaro Dias queria as contas do presidente
Pra armar uma crise bem convincente
Mas chamou araponga lusitano
Que trouxe as contas de outro tucano

Já que não dava pra mostrar o caviar
Tinham que inventar outra coisa pra contar
Pensaram até em colocar um adultério
Bem no meio da cúpula do ministério

Até o Bin Laden chegaram a cogitar
Mas o cachê não dava pra pagar
Contrataram os amigos da imprensa
E criaram fábula de roubo e de ofensa

Que o tal dossiê era pra tentar achacar
Sabe-se lá quem, bastava bagunçar
E tome notícia todo o dia na veia
Ameaça de processo e de cadeia

Mas a coisa tava meio enrolada
Corria o risco de virar piada
Chamaram consultor de moderna gestão
Que foi logo dando solução:

(refrão)

Ô, Ô, Ô,
Se ainda não deu
Bota na conta do Dirceu!

Ô, Ô, Ô,
Se ainda não deu
Bota na conta do Dirceu!

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Recorte, guarde e não vote mais neles!

Brilhante charge do Eugênio Neves do DIALÓGICO!

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Agripino se puxou!


"Que lembranças a senhora guarda dos tempos de cadeia?"

"Vossa Excelência responde: 'A prisão é uma coisa em que a gente se encontra com os limites da gente. É isso que às vezes é muito duro. Nos depoimentos a gente mente feito doido'", continuou o senador, com ênfase no "mente feito doido".


"O que é que me preocupa, ministra? O dossiê, na minha opinião - e de muitos brasileiros - é a volta do regime de exceção".
A "Mãe do Pac" tomou a bola do "Pai do Punk", chutou e fez o gol.
E pagamos o salário deste trate e gente como ele. Mas isso é democracia. Temos que conviver com essa gente frenética para não dizer outra coisa.
Que o destino não me faça jamais cruzar com uma criatura dessas!
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Foi Dilmais...



Ao amanhecer da quarta-feira, fiquei preocupado ao ler reportagem de Gerson Camarotti na página 11 do jornal O Globo. Era puro alarmismo. Segundo o texto, a ministra Dilma Roussef iria depor na Comissão de infra-estrutura do Senado no momento em que funcionários de seu gabinete faziam uma rebelião interna, desejosos de incriminar a secretária Erenice Guerra como responsável pela montagem do tal dossiê, com o objetivo de se livrarem de responsabilidades no episódio. A crise havia se instalado na Casa Civil e já tinha chegado ao gabinete de Lula. Vários parlamentares governistas estavam cientes e preocupados. Climão. Derrota.

Ao ler, concluí que Dilma seria massacrada no Senado. Talvez nem mais fosse lá. Mas, a história foi outra. E, o mais surpreendente, quem melhor mostrou foi o Jornal Nacional, da mesma empresa que paga o salário do repórter Gerson Camarotti. No bloco sobre a audiência no Senado, destaque sobre o pito da ministra no filhote da ditadura. Correto relato sobre a perda de rumo da oposição, com ótimas imagens de suas caras de moleques que fizeram travessura. Mostraram a firmeza de Dilma ao negar o suposto Dossiê, e o fato que os parlamentares tiveram que ouvir horas sobre o projeto do PAC, em detalhes. Bem feito.

Enfrentando divisão interna, uma coleção de derrotas em todas as suas tentativas golpistas, mesmo com a forte ajuda da mídia, a aposição nesta quarta teve finalmente seu réquiem. E transmitido para milhões pela Globo. É edição histórica, vamos guardar. Eles se foram. E já vão tarde.
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Pela Prorrogação da CPI do Detran/RS


To: Membros da CPI do Detran/RS
CPI DETRAN-RS*
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)

Aos deputados e deputadas titulares e suplentes

Titulares:

Stela Farias - PT
Alexandre Postal - PMDB
Gilberto Capoani - PMDB
Marco Peixoto - PP
Pedro Westphalen - PP
Gerson Burmann - PDT
Cassiá Carpes - PTB
Carlos Gomes - PPS
Marquinho Lang - DEM

Suplentes:

Elvino Bohn Gass - PT
Alberto Oliveira - PMDB
Sandro Boka - PMDB
Frederico Antunes - PP
Silvana Covatti - PP
Gilmar Sossella - PDT
Rossano Gonçalves - PDT
Zilá Breitenbach - PSDB
Luis Augusto Lara - PTB
Luciano Azevedo - PPS
Paulo Borges - DEM
Raul Carrion - PC DO B

A Comissão Parlamentar de Inquérito do DETRAN/RS tem como objetivo investigar as fraudes no sistema de obtenção e renovação de carteiras de motoristas, que teriam, segundo revelado pela Operação Rodin da Polícia Federal, desviado mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos gaúchos. A CPI do DETRAN/RS visa a esclarecer os seguintes pontos:

I) O alto valor cobrado pelo DETRAN/RS para a realização dos exames práticos e teóricos de habilitação para a condução de veículos automotores no Rio Grande do Sul, cujo custo mínimo é de R$ 805,71, o terceiro mais caro entre os 10 maiores estados do país;

II) O alto índice de reprovação nesses mesmos exames, que atualmente atinge 48% daqueles que se candidatam à obtenção da licença;

III) A contratação, pelo DETRAN/RS, com dispensa de licitação, de fundações privadas para a aplicação desses exames, bem como a transferência, por tais fundações, das tarefas contratadas com o estado para empresas privadas, às quais teria sido repassada a quase totalidade da remuneração recebida do DETRAN/RS, o que pode representar fraude à Lei das Licitações;

IV) O beneficiamento financeiro de pessoas, servidores e dirigentes estaduais responsáveis pelo DETRAN/RS e pela execução do referido contrato por parte destas empresas privadas, fato que configura, em tese, crime tributário contra a administração pública e improbidade administrativa, todos praticados contra o interesse deste estado;

V) A participação de várias pessoas, inclusive servidores estaduais, em possível esquema criminoso de desvio de recursos públicos relacionado com os referidos contratos realizados pelo DETRAN/RS, conforme ficou evidenciados pela investigação realizada pelo Departamento de Polícia Federal, através da Operação Rodin;

VI) A contratação e o credenciamento de empresas para execução dos serviços de remoção, depósito e guarda de veículos, sucatas e similares, inclusive sua execução, controle e fiscalização, pelo DETRAN/RS.

O término das investigações parlamentares está previsto para o dia 06 de junho próximo. Porém, em virtude dos últimos fatos públicos envolvendo indiciados pela Operação Rodin, bem como os mais recentes desdobramentos dos trabalhos dessa Comissão, é inadmíssivel que a CPI do Detran não seja prorrogada por mais 60 e, se for o caso, 180 dias.

Para bem esclarecer as circunstâncias em que ocorreu o desvio de mais de R$ 40 milhões das contas públicas, bem como apontar os culpados, solicitamos aos deputados que compõem a CPI, em especial aos deputados da base governista, que ASSINEM O REQUERIMENTO PELA PRORROGACÃO DA CPI DO DETRAN!

Assine a petição na própria página do Petition.online (AQUI) ou, se preferir, encaminhe seus dados para cpiprorrogacao@gmail.com.
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