Pautados pelo filme “Tropa de elite”, nossos jornalões e revistas dedicaram recentemente um razoável espaço para a discussão sobre drogas. Articulistas gastaram muitas letras para dividir culpas, fazer julgamentos e destilar prosa. Fariam melhor seu dever de casa se tivessem prestado atenção a uma pequena notícia , totalmente desprezada em suas páginas.
Em 24 de setembro um pequeno avião americano caiu em Yucatan, no México, com cerca de quatro toneladas de cocaína. Seria apenas mais uma pequena notícia se alguns repórteres não tivessem procurado saber a quem pertencia. A resposta foi confusa. O luxuoso jato era propriedade de uma empresa de Nova York, de um certo William Achenbaum que o vendeu dias antes da viagem a outra empresa, da Flórida, a Donna Blue Aircraft, de dois brasileiros, João Luiz Malago e Eduardo Dias Guimaraes. O tal Achenbaum nada quis comentar, os brasileiros disseram que apenas fizeram um negócio em comprar e vender o aparelho, logo em seguida, para dois pilotos, Clyde O’Connor e Greg Smith, os que pilotavam o avião. A Federal Aviation Administration disse que nada foi informada sobre as estranhas transações comerciais.
Não foram as grandes agência de notícias que procuraram conhecer a tal Donna Blue Aircraft. Quem o fez, descobriu que a empresa não tinha placas, ninguém os recebeu e, estranhamente, estacionados à porta, estavam seis carros da polícia, novos e sem distintivos. Seguindo a mesma reportagem, outros tentaram saber dos recentes registros de planos de vôo do avião, descobrindo que Guantanamo foi visitado algumas vezes.
Para não deixá-los com sensação de filme de James Bond, sugiro uma pesquisa sobre a notícia no Google. É claro que há o dedo da CIA. E você, imagino, estará dizendo agora que é impossível, o governo americano tem o DEA, que combate as drogas no mundo, isso é mais uma teoria da conspiração, blá blá blá... Legal. Sugiro começar a entender um tanto como os vários governos americanos colocaram a mão diretamente no tráfico de drogas internacional, começando no caso Irã-contras. Alguns posts à frente, voltamos ao assunto.
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Em 24 de setembro um pequeno avião americano caiu em Yucatan, no México, com cerca de quatro toneladas de cocaína. Seria apenas mais uma pequena notícia se alguns repórteres não tivessem procurado saber a quem pertencia. A resposta foi confusa. O luxuoso jato era propriedade de uma empresa de Nova York, de um certo William Achenbaum que o vendeu dias antes da viagem a outra empresa, da Flórida, a Donna Blue Aircraft, de dois brasileiros, João Luiz Malago e Eduardo Dias Guimaraes. O tal Achenbaum nada quis comentar, os brasileiros disseram que apenas fizeram um negócio em comprar e vender o aparelho, logo em seguida, para dois pilotos, Clyde O’Connor e Greg Smith, os que pilotavam o avião. A Federal Aviation Administration disse que nada foi informada sobre as estranhas transações comerciais.
Não foram as grandes agência de notícias que procuraram conhecer a tal Donna Blue Aircraft. Quem o fez, descobriu que a empresa não tinha placas, ninguém os recebeu e, estranhamente, estacionados à porta, estavam seis carros da polícia, novos e sem distintivos. Seguindo a mesma reportagem, outros tentaram saber dos recentes registros de planos de vôo do avião, descobrindo que Guantanamo foi visitado algumas vezes.
Para não deixá-los com sensação de filme de James Bond, sugiro uma pesquisa sobre a notícia no Google. É claro que há o dedo da CIA. E você, imagino, estará dizendo agora que é impossível, o governo americano tem o DEA, que combate as drogas no mundo, isso é mais uma teoria da conspiração, blá blá blá... Legal. Sugiro começar a entender um tanto como os vários governos americanos colocaram a mão diretamente no tráfico de drogas internacional, começando no caso Irã-contras. Alguns posts à frente, voltamos ao assunto.