Raul Seixas: 40 anos de Krig-ha, bandolo!






Por Milton Ribeiro/Sul21*

No dia 7 de junho de 1973, um sujeito magérrimo, de barba e óculos escuros saiu pelas ruas do Rio de Janeiro entoando uma estranha canção canto-falada que começava assim:

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês…
Naqueles anos, qualquer aglomeração era vista com desconfiança, mas o cortejo comandado por Raul Seixas e seu parceiro Paulo Coelho – ele mesmo, o alquimista – não foi incomodado. Apesar da letra fazer uma demolidora crítica à classe média, a intenção estava longe de ser política. Raul desejava promover aquele que é hoje um clássico do rock brasileiro, o LP Krig-ha, bandolo!, que marcava a estreia de Raul em carreira-solo. A canção que ele cantava, Ouro de Tolo, já era conhecida por ter sido lançada meses antes em compacto simples. O disco marcou época e trazia outros clássicos como Mosca na Sopa, Metamorfose Ambulante Al Capone. (...)
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-Nota do Editor do Blogue: Sem dúvida, obra prima é pouco… Esse disco e o seguinte foram marcantes para mim, sobretudo na minha adolescência… e os curto até hoje. Em 1976, em meio a ditadura, tive o prazer de assistir (no Gigantinho, em Porto Alegre) a um monumental show do Raul … em plena forma, lucidez e com toda a sua irreverência e rebeldia característica. Imaginem só como foi!! (JG)
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VEJA FAZ DE ZÉ DIRCEU UM MONSTRO E ALERTA O STF


Em sua cruzada pela prisão de José Dirceu, a revista Veja desta semana dedica a capa à biografia não autorizada escrita por seu editor Otávio Cabral; nela, o ex-ministro da Casa Civil é acusado de sequestrar um estudante na juventude, de manter uma vida tripla (e não dupla) quando vivia no Paraná e de chantagear o ex-presidente Lula; na reportagem seguinte, logo após atirar novas pedras num réu, Veja coloca a faca no pescoço dos ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, alertando para o risco de que eles livrem Dirceu da prisão; sutileza de sempre foi mantida na era pós-Roberto Civita

Segundo informa o Sítio 247, para a revista Veja, a prisão de José Dirceu, assim como seu aniquilamento e a destruição completa de sua biografia, é uma questão de honra. Não fosse assim, a revista não teria recorrido aos serviços do bicheiro Carlos Cachoeira para tentar seguir – ilegalmente – todos os seus passos no Hotel Naoum, em Brasília. Da mesma forma, a revista não teria feito uma capa com fogos de artifício, quando o Supremo Tribunal Federal definiu as penas dos réus da Ação Penal 470.

Dirceu é um alvo especial para a revista porque ocupa um papel simbólico na história da esquerda brasileira. Transformá-lo em bandido, em personagem inescrupuloso ou numa espécie de monstruosidade moral é uma maneira, também, de criminalizar a própria esquerda. (...)

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*Foto: Zé Dirceu (a maior liderança estudantil brasileira nos anos 60) discursando em (mais) uma  manifestação contra a ditadura militar, em 1968, no centro de São Paulo/SP.
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Without You




Mariah Carey - Without You
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Paranoia da inflação e hipocrisia da burguesia



Por João Pedro Stedile*

A imprensa burguesa tem propagandeado que a inflação está fora do controle com a divulgação de noticias, artigos e comentários de políticos de oposição ao governo federal.
Com isso, colocam o tema dos preços como um fantasma atrás da porta de cada família brasileira, prestes a assaltá-la e tomar o seu dinheiro.
A construção dessa paranoia começou com a divulgação de matérias sensacionalistas sobre o aumento do preço do tomate, como se a valorização desse alimento tivesse de forma isolada incidência real na inflação dos gastos da maioria da população.
Qualquer estudante do primeiro ano de economia já sabe que os estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação Getúlio Vargas têm diversos itens do orçamento doméstico médio dos brasileiros, sobre o qual se calcula o aumento da inflação real para as famílias.
Depois da criação da “crise do tomate”, a mídia burguesa tem apelado a cada dia para outros produtos, tentando criar novos factoides.
Essa manipulação grosseira se baseia em duas táticas complementares.
A primeira delas é criar na população paranoias e preocupações desnecessárias que resultem em ações de massa que desgastem o governo.
Essa tática deu resultado, por exemplo, com o boato de que a Bolsa Família iria acabar.
Com isso, 900 mil representantes das famílias mais pobres, desinformados ou mal informadas, correram para as agências da Caixa, provocando um verdadeiro tumulto, sobretudo nas cidades do Nordeste.
Hipocrisia descarada
A segunda tática da burguesia é jogar uma cortina de fumaça sobre os verdadeiros problemas do país, lançando mão da hipocrisia descarada.
Em primeiro lugar, a burguesia e seus meios de comunicação sabem que existe uma tendência geral de aumento dos preços de todas as mercadorias que estão na sociedade, independente do preço de um único produto.
Ora, se há uma tendência de aumento de preços em todas as mercadorias, quem são os atores econômicos que aumentam os preços?
São exatamente os capitalistas proprietários das fábricas, supermercados ou lojas do comércio.
Portanto, é a base social tucana que opera o aumento dos preços, beneficiando-se com o aumento dos seus lucros.
Assim, o discurso por trás da inflação esconde interesses de classes. (...)
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Companheiro Paulo Vannuchi na OEA

Dilma Rousseff emite nota sobre eleição de Paulo Vannuchi para Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA

A presidenta Dilma Rousseff emitiu, nesta sexta-feira (7), nota em que afirma que a eleição do ex-ministro Paulo Vannuchi para uma das vagas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos é motivo de orgulho para o governo brasileiro.
Confira a íntegra
A eleição do ex-ministro Paulo Vannuchi para uma das vagas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos é motivo de orgulho para o governo brasileiro.
No Brasil, Vannuchi consolidou o papel institucional da Secretaria de Direitos Humanos e contribuiu para o resgate da verdade histórica sobre as vítimas da ditadura.
Sua capacidade de trabalho, seu empenho e dedicação asseguram que dará contribuição relevante à OEA e ao compromisso brasileiro com o fortalecimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

*Via Blog do Planalto
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