Pastor estuprador e envolvido em homicídios foi promovido a herói pela Rede Globo no Fantástico

O vídeo abaixo é prova do uso indiscriminado e sensacionalista pelo jornalismo da Rede Globo de material sem checagem. 

Em busca de audiência, o jornalismo da Globo aceita a versão que lhe é apresentada, sem se importar com a veracidade ou não da matéria que lhe é oferecida.

Na reportagem apresentada no Fantástico, fica claro que toda o material foi produzido pelo pastor Marcos Pereira da Silva, que está preso por inúmeros estupros, além de outras acusações, inclusive homicídios.

Em busca de audiência, a emissora incensou o pastor, com material dele, sem nenhuma investigação.

A pergunta a ser feita é: qual o grau de cumplicidade do jornalismo da Globo com os crimes do pastor? Será que as mulheres estupradas não cederam ao tal pastor por influência da "reportagem"  de abril de 2008 do Fantástico - na verdade uma divulgação apologética dos poderes do tal pastor, produzida por ele? Confira:



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A CARA DE PAU DO CORONEL USTRA




O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra dirigiu o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi/SP) – órgão de repressão da ditadura civil-militar de 1964, entre os anos de 1970 e 1974. Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) negou que tivesse cometido ou ordenado torturas e assassinatos. E o fez diante de advogados de presos políticos torturados por ele e de Gilberto Natalini (PV-SP), vereador e presidente da Comissão da Verdade da cidade de São Paulo.

O que dizer diante de tamanha cara de pau?

- O artigo é de Cadu Amaral, no sítio Brasil 247. CLIQUE AQUI para ler na íntegra.
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Angélica




*ANGÉLICA -  de autoria de Milton Lima dos Santos Filho (Miltinho) & Chico Buarque de Hollanda, com arranjo de Miltinho e Antônio José Waghabi Filho (Magro). Show 'Bons Tempos',  no RJ, de 1980, do MPB4, época do lançamento do disco com o mesmo nome. 

'Angélica'  data de 1977 e foi  uma homenagem de Chico Buarque e Miltinho para Zuzu Angel, que teve o  filho (Stuart Angel) e a nora (Sônia Angel) assassinados pela ditadura militar (em 1971 e 1973, respectivamente  - e depois, em 1976, ela própria também assassinada). 
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A Maldição do Coronel Ustra


                                                         Em comum muito mais que os óculos escuros...


Tenho acompanhado as declarações do Coronel reformado Brilhante Ustra á Comissão da Verdade.

Tenho visto como ele nega ter torturado alguém, contra todos os depoimentos que o indicam como torturador.

Tenho visto como ele ataca os que torturou e os que lutaram contra o Estado de Exceção que o Golpe de 1964 impõs ao País.

Política é a arte do possível, e até hoje, infelizmente não foi possível ao Brasil e aos brasileiros punir com o rigor da Lei os agentes públicos que torturaram e mataram durante o Estado Militar.

Ustra, Curió,  e muitos outros denunciados  torturadores, militares ou policiais civis são apenas esbirros desta Ditadura.

Gente menor na cadeia de comando e ação.

Os grandes responsáveis por todo o descalabro e descumprimento da Constituição de 1946 foram os Generais e Marechais, Castelo Branco, Costa e Silva, Emílio Médici, Ernesto Geisel  e João Figueiredo, que acompanhados dos demais generais golpistas comandantes militares, e sem deixar de citar Golbery  do Couto e Silva, foram os coordenadores e comandantes do terror contra os brasileiros patriotas e nacionalistas; como foram eles também responsáveis pelo alinhamento imediato do Brasil com os mandos de Washington, e com a política de dominação norteamericana no Cone Sul; são os vendilhões da Pátria como costumava chamá-los Prestes ou Brizola.

Os demais, arraia miúda na escala de poder cumpriam ordens, felizes, heróis das trevas,como é o caso do Coronel Ustra.

É o caso dos generais de pijama que até hoje se levantam contra  a verdade dos fatos.

Mas não importa se serão punidos ou não. A maioria já está morta, ou quase.

O tempo os levará do nosso convívio. Do convívio em uma sociedade democrática que eles tentaram, pela tortura e assassinatos, impedirem de existir.

Mas a História já os condenou. Já são eles, e os que levam seus nomes, cobertos pela mancha de terem sido o que foram, de terem feito o que fizeram.

A História já está sendo contada e será contada por décadas e quiçá por séculos.

E nessa História o nome deles já figura como traidores  dos ideais humanistas e democráticos. Dos ideais  patrióticos e nacionalistas.

Os que eles assasinaram são hoje nomes de ruas, colégios, instituições e são sempre lembrados nas suas datas.

Os que eles torturaram são hoje o Poder: da Presidência da República ao menor vereador ou edil municipal; das cátedras formadoras de jovens, aos militantes incansáveis na luta pelos Direitos Humanos.

Deve ser terrível viverem para ver os que eles maltrataram serem vitoriosos e celebrados.

Mesmo sem punição, como na Argentina , Chile, Uruguai... eles são os grandes derrotados, os grandes punidos.

Seus nomes trarão sempre vergonha, constrangimento e horror.



Seus nomes estarão sempre associados à morte, à tortura, à traição.

Esta é a maldição que pesa sobre eles e suas gerações.

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O depoimento do torturador


“Fui um dos torturados pelo coronel Ustra”, diz presidente da Comissão Municipal da Verdade de SP

Brasília – A tomada pública de depoimentos promovida nesta sexta-feira (10) pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi marcada por momentos tensos envolvendo o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o presidente da Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, vereador Gilberto Natalini (PV-SP). Questionado sobre se teria torturado Natalini, em 1972, Ustra respondeu que não tinha nada a dizer e negou o fato. A negativa foi rebatida por Natalini que interrompeu a fala de Ustra aos gritos: “Sou um brasileiro de bem. O senhor é que é terrorista. Eu fui torturado pelo coronel Ustra”.

Apoiadores do coronel, que foi comandante do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi-SP), entre 1970 e 1974, protestaram. O tumulto interrompeu a sessão durante a qual Ustra negou que tenha havido tortura, sequestro, ocultação de cadáver e mortes durante sua passagem pelo órgão de repressão da ditadura.

Antes do coronel Ustra, Natalini prestou depoimento a CNV e disse que “Ustra sempre foi muito presente nas sessões de tortura”. Estudante de medicina e integrante do centro acadêmico à época, Natalini narrou um episódio no qual o foi colocado por Ustra nu em cima de uma poça d'água com fios de choque atados ao corpo. “Ele chamou a tropa para que eu fizesse uma sessão de poesia. Durante horas ele ficou me batendo com uma vara. Outros vinham e me davam telefone (tapa com as mãos nos ouvidos) e muito eletrochoque”, disse Natalini que também compunha poesia de protesto contra a ditadura.

Em outra ocasião, Ustra já havia negado publicamente a sessão de tortura, tendo escrito, em setembro de 2012, uma carta aberta em que questiona as afirmações de Natalini.

(Por Luciano Nascimento, Repórter da Agência Brasil - Edição: Denise Griesinger)

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