A Maldição do Coronel Ustra


                                                         Em comum muito mais que os óculos escuros...


Tenho acompanhado as declarações do Coronel reformado Brilhante Ustra á Comissão da Verdade.

Tenho visto como ele nega ter torturado alguém, contra todos os depoimentos que o indicam como torturador.

Tenho visto como ele ataca os que torturou e os que lutaram contra o Estado de Exceção que o Golpe de 1964 impõs ao País.

Política é a arte do possível, e até hoje, infelizmente não foi possível ao Brasil e aos brasileiros punir com o rigor da Lei os agentes públicos que torturaram e mataram durante o Estado Militar.

Ustra, Curió,  e muitos outros denunciados  torturadores, militares ou policiais civis são apenas esbirros desta Ditadura.

Gente menor na cadeia de comando e ação.

Os grandes responsáveis por todo o descalabro e descumprimento da Constituição de 1946 foram os Generais e Marechais, Castelo Branco, Costa e Silva, Emílio Médici, Ernesto Geisel  e João Figueiredo, que acompanhados dos demais generais golpistas comandantes militares, e sem deixar de citar Golbery  do Couto e Silva, foram os coordenadores e comandantes do terror contra os brasileiros patriotas e nacionalistas; como foram eles também responsáveis pelo alinhamento imediato do Brasil com os mandos de Washington, e com a política de dominação norteamericana no Cone Sul; são os vendilhões da Pátria como costumava chamá-los Prestes ou Brizola.

Os demais, arraia miúda na escala de poder cumpriam ordens, felizes, heróis das trevas,como é o caso do Coronel Ustra.

É o caso dos generais de pijama que até hoje se levantam contra  a verdade dos fatos.

Mas não importa se serão punidos ou não. A maioria já está morta, ou quase.

O tempo os levará do nosso convívio. Do convívio em uma sociedade democrática que eles tentaram, pela tortura e assassinatos, impedirem de existir.

Mas a História já os condenou. Já são eles, e os que levam seus nomes, cobertos pela mancha de terem sido o que foram, de terem feito o que fizeram.

A História já está sendo contada e será contada por décadas e quiçá por séculos.

E nessa História o nome deles já figura como traidores  dos ideais humanistas e democráticos. Dos ideais  patrióticos e nacionalistas.

Os que eles assasinaram são hoje nomes de ruas, colégios, instituições e são sempre lembrados nas suas datas.

Os que eles torturaram são hoje o Poder: da Presidência da República ao menor vereador ou edil municipal; das cátedras formadoras de jovens, aos militantes incansáveis na luta pelos Direitos Humanos.

Deve ser terrível viverem para ver os que eles maltrataram serem vitoriosos e celebrados.

Mesmo sem punição, como na Argentina , Chile, Uruguai... eles são os grandes derrotados, os grandes punidos.

Seus nomes trarão sempre vergonha, constrangimento e horror.



Seus nomes estarão sempre associados à morte, à tortura, à traição.

Esta é a maldição que pesa sobre eles e suas gerações.

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O depoimento do torturador


“Fui um dos torturados pelo coronel Ustra”, diz presidente da Comissão Municipal da Verdade de SP

Brasília – A tomada pública de depoimentos promovida nesta sexta-feira (10) pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi marcada por momentos tensos envolvendo o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o presidente da Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, vereador Gilberto Natalini (PV-SP). Questionado sobre se teria torturado Natalini, em 1972, Ustra respondeu que não tinha nada a dizer e negou o fato. A negativa foi rebatida por Natalini que interrompeu a fala de Ustra aos gritos: “Sou um brasileiro de bem. O senhor é que é terrorista. Eu fui torturado pelo coronel Ustra”.

Apoiadores do coronel, que foi comandante do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi-SP), entre 1970 e 1974, protestaram. O tumulto interrompeu a sessão durante a qual Ustra negou que tenha havido tortura, sequestro, ocultação de cadáver e mortes durante sua passagem pelo órgão de repressão da ditadura.

Antes do coronel Ustra, Natalini prestou depoimento a CNV e disse que “Ustra sempre foi muito presente nas sessões de tortura”. Estudante de medicina e integrante do centro acadêmico à época, Natalini narrou um episódio no qual o foi colocado por Ustra nu em cima de uma poça d'água com fios de choque atados ao corpo. “Ele chamou a tropa para que eu fizesse uma sessão de poesia. Durante horas ele ficou me batendo com uma vara. Outros vinham e me davam telefone (tapa com as mãos nos ouvidos) e muito eletrochoque”, disse Natalini que também compunha poesia de protesto contra a ditadura.

Em outra ocasião, Ustra já havia negado publicamente a sessão de tortura, tendo escrito, em setembro de 2012, uma carta aberta em que questiona as afirmações de Natalini.

(Por Luciano Nascimento, Repórter da Agência Brasil - Edição: Denise Griesinger)

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'Ex-homem bom, Afif Domingos foi seduzido por Dilma'



O malévolo charme de Dilma teria levado Afif a pular para perto dessa estrela

O impagável 'professor Hariovaldo' ataca novamente. Deliciem-se: "No plantel dos vira-casacas se inscreve mais um nome, para tristeza dos homens de bem. A dor é maior quando se trata de um ex-combatente, de um ex-homem bom com o qual até pouco tempo podíamos contar. E o que é pior, o golpe tem um impacto maior ainda, quando se trata de uma pessoa que ocupa o cargo de vice-governador bandeirante, função importantíssima, que agora cai em mãos erráticas governistas. Essa foi mais uma vitória de pirro da búlgara usurpadora, no tabuleiro de xadrez da política nacional, habilmente jogado por Serra, Aécio e FHC, que certamente preferiram perder um peão para capturarem a rainha. Com isso, os prognósticos são extremamente favoráveis para os candidatos dos homens bons, incluindo a representante natural da amazônia.

Dilma pensa que está arrasando mas será arrasada na hora agá, ficando a ver navios, e a sucessão de governos comunistas será quebrada, voltando o cetro do poder para alvas mãos daqueles que nasceram para governar. Além do quê, quantos mais fracos saírem do nosso lado, mais fortes ficaremos. Banzai!"

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A "Cura"


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Brasil trará 6 mil médicos cubanos para atender moradores de áreas carentes


Detalhes estão em negociação entre os dois países, mas a parceria já foi anunciada pelos chanceleres em Brasília

Opera Mundi - O Brasil deverá passar a contar com cerca de 6 mil médicos cubanos no sistema público de saúde, especialmente  em regiões carentes. Os detalhes estão em negociação entre os dois países, mas a parceria já foi anunciada nesta segunda-feira (06/05) em um encontro com o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e seu colega cubano, Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla.

"Cuba tem uma proficiência grande nessa área de medicina, em farmacêuticos e em biotecnologia. O Brasil está examinando a possibilidade de acolher um número (de médicos cubanos) através de conversas que envolvem a Opas (Organização Panamericana de Saúde). Está-se pensando em algo em torno de 6 mil ou pouco mais" disse Patriota.

Segundo o chanceler brasileiro, há um déficit de profissionais brasileiros na área de saúde atuando em áreas carentes do país, o que motivou essa articulação com o governo cubano.

"Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial e à qual atribuímos valor estratégico", disse ele. (...)

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Foto: Médicos cubanos atuando solidária e voluntariamente na Venezuela.
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