REGISTROS DA VISITA DO GOVERNADOR TARSO GENRO A SANTIAGO/RS


Governador Tarso Genro  falando aos petistas de Santiago e Região

Bueno, presidente do PT de Santiago, fazendo a abertura da reunião com o Governador

Vereador  petista Sérgio Marion (Santiago),  comp. Guerra, Governador Tarso e Júlio Garcia

Mesa: Dep. Pimenta, Governador Tarso, Dep. Valdeci, Prefeito José Grosso (Itacurubi) e ver. Iara (Santiago) 

*Para saber  mais sobre a  estada do Governador Tarso Genro em Santiago (oportunidade em que anunciou a liberação  R$ 15 milhões da Corsan para a ampliação do sistema de abastecimento de água, dentre outros investimentos) e, após,  da reunião  com  parlamentares, dirigentes e militantes petistas de Santiago e Região e representantes do PDT e PPL (vereadores Nelson Abreu e Miguel Bianchini), realizada na noite  5/04 no Hotel São João,  CLIQUE  AQUI  e  AQUI
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WikiLeaks: Embaixador dos EUA afirma que Stuart Angel foi 'subsequentemente assassinado por agentes da Aeronáutica' em 1971

Stuart Angel, assassinado pela ditadura
Li a notícia no blog da irmã de Stuart, a colunista Hildergad Angel, e fico imaginando o soco no estômago que é ler cada uma das palavras escritas pelo então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, William Manning Rountree.

Subsequentemente
assassinado
por
agentes
da
Aeronáutica

Agentes, claro está, que recebiam do Estado brasileiro o dinheiro com que compravam o pão, o bife, a batata frita, o sundae do Bob's. Também pagavam o aluguel, a prestação do carro e da TV, geladeira. A escola do filho. O dinheiro pro lanche.

E recebiam esse dinheiro para torturar e assassinar cidadãos brasileiros que lhes pagavam salário, via impostos, e que lutavam contra a ditadura vendida aos EUA, que nos foi imposta.

Stuart, confirma o vazamento do Wikileaks, foi assassinado.

Disponibilizado pelo Wikileaks, documento da embaixada dos EUA em Brasília endereçado aos escritórios de Assuntos Interamericanos do Departamento de Estado dos EUA, em Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, no dia 14 de março de 1973, fala sobre o assassinato do militante Suart Edgart Angel Jones, que teria sido absolvido em sessão secreta da Suprema Corte Militar dois anos após sua morte.

Assinado pelo então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, William Manning Rountree, o telegrama narra “o capítulo final do trágico caso” de Stuart Angel. “Na última semana, em uma sessão secreta, a Suprema Corte Militar reafirmou a decisão do Tribunal da Aeronáutica em absolver Jones de sua alegada contravenção ao Ato de Segurança Nacional. Como o departamento está consciente, Jones foi detido no Aeroporto Galeão (Rio) em 1971 e subsequentemente assassinado por agentes da Aeronáutica”.

O também guerrilheiro Alex Polari deu detalhes do que ocorreu:

A versão mais conhecida e aceita de sua tortura e morte foi dada pelo ex-guerrilheiro Alex Polari, também preso na base, e que assistiu da janela de sua cela as torturas feitas contra Stuart, presenciando inclusive a cena em que ele foi arrastado por um jipe militar, com o corpo completamente esfolado e com a boca no cano de descarga do veículo, pelo pátio interno do quartel, o que causou sua morte por asfixia e envenenamento por gás carbônico. [Fonte]

A "ditabranda" da Folha era assim. E a cada dia ficamos sabendo um pouco mais de tudo aquilo que aconteceu. Do terror. Das vidas e sonhos interrompidos.

E a cada nova informação, como essa do Wikileaks, a família revive a dor dilacerante de sempre saber a verdade aos poucos e durante anos, e de nunca ter a oportunidade do último adeus ao pai, ao marido, ao irmão, à esposa, à mãe, à irmã.

A Comissão de Verdade é um primeiro passo para que o Brasil um dia chegue à situação da Argentina, que está colocando a História nas ruas e os assassinos na cadeia.

Hildegard, todos somos Hildergard Angel, enquanto o Brasil não passar a limpo a ditadura civil-militar e colocar na cadeia os canalhas, assassinos ( e seus financiadores, inclusive donos de empresas midiáticas) travestidos de nacionalistas.

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THATCHER MORREU COMO A MÃE DO 1% E A MADRASTA DOS 99%




Por Paulo Nogueira*, de Londres

A maior vitória de Margaret Thatcher, morta hoje aos 87 anos depois de um derrame, foi não ter assistido à formidável falência do mundo que ela ajudou tão poderosamente a construir na década de 1980.

Fazia anos que Thatcher sofria de problemas mentais. Conforme relatou num livro sua filha Carol,  ela chamava com frequência seu marido Denis, morto há muitos anos.

Ela não viu a desagregação do que se convencionou chamar de neoliberalismo – um sistema que acabou levando ao célebre mundo dos 99% versus 1%.

Thatcher de um lado do Atlântico e Ronald Reagan de outro comandaram com influência mundial – sentida no Brasil de Collor e mais ainda no de FHC – modelos econômicos que acabaram privilegiando enormemente os superricos e as grandes corporações.

A grande crise econômica do final da década passada mostrou o quanto era insustentável este modelo,  a começar pelo fato de que os cofres públicos em tantos países se esvaziaram  por conta de políticas que permitiram aos bilionários e às multinacionais encontrar formas legais – embora imorais – de reduzir a quase nada os impostos a pagar.

Thatcher viveu pela política, e começou a morrer quando foi traída por companheiros do Partido Conservador e derrubada depois de 11 anos de poder, em 1990.

A mulher que em 1979 se instalou no Número 10, como os ingleses chamam a casa do primeiro ministro, era uma força da natureza. Chegou declamando São Francisco de Assis, mas agiu como uma ninja no poder.

Derrotou os sindicalistas superpoderosos que frequentemente paravam o Reino Unido, deu uma surra fulminante nos militares argentinos que queriam tomar as Malvinas, ajudou a cravar os pregos no caixão da União Soviética e liderou um movimento global de privatização e desregulamentação com resultados que o tempo provou serem catastróficos.

Margaret Thatcher pareceu, em certos momentos, maior que o Reino Unido. Seu único rival em prestígio, entre os líderes globais, era Reagan.  Mas, se Reagan parecia um ator de Hollywood fazendo o papel de presidente americano, Thatcher era 100% realidade, ele embalagem, ela conteúdo.

Thatcher agarrou-se desesperadamente ao poder quando já era uma primeira ministra morta em atividade.  Desafiada na liderança dos conservadores em 1990, não conseguiu os votos necessários para permanecer como líder, embora tenha vencido seu oponente. Foi uma vitória inútil, mas Thatcher não quis ver isso.

No Reino Unido, o poder fica na mão do líder do partido mais votado. Os companheiros de partido podem, em situações extremas, desafiar a liderança.  Foi isso que tirou da Thatcher do poder.  Seus liderados entre os conservadores já não suportavam sua brutalidade como chefe, e um deles a desafiou.

Thatcher, sem votos suficientes para permanecer a despeito de ter batido o desafiador, ainda relutou durante dias em deixar Downing Street. Queria ir para a segunda e decisiva votação. Era formalmente uma possibilidade, mas na verdade é uma atitude não aceita na política britânica, pelo desrespeito implícito à vontade coletiva do partido. Foi a rainha Elizabeth quem afinal convenceu Thatcher a renunciar.

Os problemas mentais ceifaram depois seu projeto de fazer fortuna com palestras e, muito pior para ela, a impediram de lutar no campo das idéias pela essência do thatcherismo: um Estado mínimo, com a menor regulamentação possível.

Em 2011, a convite do premiê conservador David Cameron, ela visitou pela última vez Downing Street, o lugar de onde ela exerceu influência mundial durante  onze anos.

Andava com dificuldade e acenava confusamente, como se de alguma forma tivesse em sua mente destruída retornado aos dias em que foi conhecida como Dama de Ferro.

Morreu como a mãe do 1% e a madrasta dos 99%.

*Jornalista, Editor do blog 'Diário do Centro do Mundo'
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III Fórum da Igualdade começa hoje em Porto Alegre/RS



Porto Alegre/RS - O III Fórum da Igualdade “Não há liberdade sem igualdade – Só não vê quem não quer” inicia na noite desta segunda-feira (08), na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, e se estende durante a terça-feira.
Entre os temas que serão debatidos neste ano estão participação popular, democratização do Estado, um novo modelo de desenvolvimento, ética e justiça social, democratização da comunicação, discriminação de gênero.
“A contribuição dos movimentos sociais, tanto na elaboração teórica quanto na prática cotidiana, é fundamental para que as sementes de uma sociedade mais justa e igualitária sejam lançadas”, afirmou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.
O evento é promovido pela Coordenação dos Movimentos Sociais do RS (CMS/RS). As inscrições devem ser feitas no local.
Programação:
8/04 – Segunda-feira


19h- Conferência de Abertura – Tarso Genro (Governador do Estado do RS)

20h às 22h- Painel – Participação popular e democratização do Estado (com representantes dos movimentos sociais)
9/04 – Terça-feira


9h às 12h – Painel – Um novo modelo de desenvolvimento – Ética e Justiça Social

Conferencista:


Ladislau Dowbor (Prof. da PUC São Paulo)

Debatedores:


Dom Guilherme Werlang (Bispo da Igreja Católica)
José Vicente Tavares dos Santos (Profº Drº do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS)

14h às 17h30 – Painel – Liberdade de expressão e democratização dos meios de comunicação
Conferencista:


Carlos Alberto Almeida (TELESUR – Brasil)

Debatedores:


Celso Schroeder (Sec. Geral da Federação Nacional dos Jornalistas)
Altamiro Borges (jornalista e blogueiro)
Jane Felipe – Discriminação de gênero e sexualidade nas mídias (Profª Drª Faculdade de Educação – UFRGS)

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Oscar Wilde critica O Dentista Mascarado: É um Batman e Robin que não ousa dizer seu nome

Taís Araújo e Marcelo Adnet, O Dentista Mascarado


Aos meus leitores, especialmente aos que me acompanham durante os oito anos deste blog, confesso que também não serei imparcial nesta análise do primeiro episódio do seriado global "O Dentista Mascarado".

Conheço o protagonista desde pequeno, filho de meu amigo e parceiro Chico Adnet, e por isso procurei assistir o primeiro episódio querendo gostar. Acabei gostando.

Mas fiquei com uma monte de senões na cabeça. Especialmente porque esperava mais de todo mundo, do Marcelo, do também excelente Leandro Hassum, do casal Alexandre Machado (autor dos impagáveis Folhetins de Eleonora V. Vorsky no Planeta Diário)-Fernanda Young (o casal responsável por Os Normais) e do diretor José Alvarenga (também dos Normais, e meu vizinho - o que dá uma certa cumplicidade por proximidade).

Tinha uma desconfiança em minha cabeça sobre o que o casal de autores faria com um policial, pois sempre me pareceu que a área deles, desde o Planeta Diário, é a comportamental, com divertida abordagem sexual.

E o texto foi realmente a parte mais fraca do primeiro episódio. É certo que o objetivo principal era a apresentação dos personagens e a introdução na trama que vai se desenvolver no seriado. Mas ficou tão abaixo do que todos podem produzir, que imagino que esse episódio específico tenha sofrido influência de pesquisas qualitativas que acabaram transformando o cavalo num dromedário. Ou será que estou tentando livrar a cara do grupo?

Penso eu que, a partir do texto fraco (ou cortado pelas qualis ou censuras internas da Globo), Alvarenga partiu para uma direção em que privilegiou o histrionismo da dupla Adnet-Hassun, com alguns momentos que me fizeram lembrar Os Trapalhões.

Daí que tudo ficou no meio do caminho. Por isso, o título desta postagem. Se é para partir para a farsa total, o nonsense (como nos roubos das quantidades absurdas de gás hilariante e próteses de ouro), por que não assumir de vez uma linguagem de quadrinhos e partir para algo semelhante ao Batman (O Vingador Mascarado) de Adam West, na década de 60?

Para quem não se lembra, ou não sabe do que se trata (o que tenho certeza não acontece com atores, autores e diretor do Dentista Mascarado), reproduzo um episódio a seguir:



Em favor de toda a equipe, não se deve esquecer que esse foi apenas o primeiro episódio (aquele em que mais gente dá palpite). Quem vê apenas a tromba, não adivinha o elefante que vem em seguida.

Tomara que sejam episódios melhores, que reforcem nossa produção. Afinal, o trio Alfredo Machado-Fernanda Young-José Alvarenga tem o crédito da criação e produção de Os Normais, talvez o seriado mais bem sucedido da moderna TV brasileira.

E a dupla Marcelo Adnet-Leandro Hassun é sucesso na TV, na internet e nos cinemas. Que não seja diferente no Dentista Mascarado.



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