Vaticano apoiou golpe contra Allende e ditadura de Pinochet, revela WikiLeaks


Papa João Paulo II e o ditador Pinochet

Wikileaks fez públicos esta segunda-feira quase dois milhões de documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos, que datam dos anos 70, inclusive vários que revelam a cumplicidade do Vaticano no golpe de Estado contra Salvador Allende no Chile (1973) e sua colaboração e apoio à ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

O secretário do Estado Vaticano, Giovanni Benelli, braço direito (e põe direito nisso) e número dois do papa Paulo VI (1963-1978) apoiava, em nome do Sumo Pontífice, o golpe de Estado no Chile, segundo o diário italiano A Republica, um dos meios internacionais que participam nas publicações de WikiLeaks.

Outro documento sustenta que o Vaticano defendeu o regime de Pinochet, “negando as repressões denunciadas”, as quais tachou de “propaganda comunista”.

A Santa Sé afirmou que “possivelmente o maior sucesso da propaganda comunista é a exagerada cobertura dos acontecimentos (no Chile)”, e reconheceu que até “círculos moderados e conservadores pareciam muito dispostos a crer nas mentiras sobre os excessos da Junta chilena”.

Ainda que admitisse algum derramamento de sangue, o Vaticano citou a Nunciatura em Santiago e o Episcopado chileno dizendo que “a Junta estava fazendo todo o possível para retificar a situação e que os relatórios midiáticos que falam de uma repressão brutal não têm fundamento”.

Outro documento sustenta que o Vaticano defendeu o regime de Pinochet, “negando as repressões denunciadas”, às quais tachou de “propaganda comunista” [Fonte]. 

Como se vê, mudam os papas, mas a doutrina da Igreja Católica segue sendo apoiar os poderosos e o braço armado que lhes dá sustentação, exatamente o oposto de tudo que pregou Jesus Cristo: a defesa dos humildes, dos doentes, das crianças, dos pobres, meio em que Ele nasceu, viveu e, nas mãos dos poderosos, morreu.
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Ato em Porto Alegre denuncia Yoani Sánchez e afirma apoio à Revolução Cubana


Militantes da Associação Cultural José Martí e do Fora do Eixo realizaram neste domingo atividade de conscientização a respeito da blogueira Yoani Sánchez e da Revolução Cubana, no Parque da Redenção, em Porto Alegre. Foram entregues panfletos explicando o papel cumprido pela blogueira e a importância da Revolução Cubana e de suas conquistas.(...)
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BOCA BRABA




* 'As Razões do Boca Braba' -   João de Almeida Neto
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Jornalistas experientes aderem ao crowdfunding do Viomundo




Eu? Eu não.

por Luiz Carlos Azenha*

Um golpe palaciano, daqueles que se viu no Vaticano, me relegou ao papel de cuidar dos vídeos e docs do Viomundo, sob as ordens da papisa Conceição Lemes.

A boa notícia é que jornalistas experientes já se declararam dispostos a submeter projetos ao crowdfunding do site, ou seja, ao financiamento de produção jornalística livre de governos ou patrocinadores privados, bancada pelos próprios leitores.

O formato está sendo organizado por Leandro Guedes, da Café Azul.

1. Importante produtor da TV brasileira, ganhador dos prêmios Vladimir Herzog, Esso e Embratel, pretende fazer um mini-doc no Nordeste sobre uma tribo indígena em extinção ameaçada por madeireiros.
2. Autor do livro Privataria Tucana, que por enquanto pretendemos não identificar, quer saber se a modelo morta em importante escândalo político de Minas Gerais cometeu suicídio ou foi assassinada.
3. Premiadíssima repórter pretende passar alguns dias em Minas Gerais, debruçada sobre números do governo e da oposição, para avaliar se o “choque de gestão” dos governos Aécio/Anastasia de fato arrumou as finanças do Estado.
4. Premiadíssima repórter de Direitos Humanos considera viajar para o interior do Brasil e, em um mini doc, avaliar se de fato mudaram as condições de vida onde se deu um foco guerrilheiro durante a ditadura militar, além de revelar fatos inéditos sobre a repressão.
5. Experiente repórter na área de economia junta documentos e entrevistados para se perguntar: o objetivo de FHC era mesmo vender a Petrobras ou foi apenas um truque eleitoral do PT para pintá-lo de privatista? Quanto se gastou com o projeto de mudar o nome para Petrobrax? Quem foi autor da ideia?
6. Jovens repórteres querem explicar como é possível que o veneno dos agrotóxicos termine no leite materno; quais são as outras substâncias que podem afetar desde os primeiros dias a saúde do seu bebê?
7. Repórter desempregado pretende demonstrar como um terreno da Telesp, que na verdade ainda hoje deveria pertencer ao patrimônio público (um bem reversível, ou seja, só controlado pela concessionária durante o período da concessão) foi negociado para um dos maiores empreendimentos imobiliários do Brasil.
8. Veterana correspondente internacional vai aos arquivos norte-americanos e faz, pela primeira vez em vídeo, a cronologia dos documentos que demonstram que o golpe cívico-militar no Brasil se enquadrava num plano muito mais amplo de contenção que, ao fim e ao cabo, levou à Operação Condor.

Estas são apenas algumas das dezenas de ideias que nos foram sugeridas por gente quem tem interesse especial na elucidação de determinados assuntos obscuros de nossa História, passada ou contemporânea. Obviamente haverá um processo de seleção inicial para submeter apenas quatro ou cinco à decisão dos leitores.

Vocês poderão acompanhar online os que querem ver aqueles reportagens realizadas, através de um contador de adesões.

Algumas serão em texto, outras em mini-docs e, eventualmente, chegaremos aos documentários.

Como o processo é complexo, vamos começar devagar, mas um dos objetivos finais é permitir que leitores sugiram ou façam suas próprias pautas, com o auxílio de profissionais experientes.

Seria o embrião para estabelecer no Brasil uma rede de correspondentes comprometidos com o interesse público, no modelo da GRNlive.

*Jornalista, trabalha na Rede Record e edita o blog Viomundo (fonte desta postagem).
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Moradores do Jacarezinho acusam policiais da UPP de atirarem para matar na favela ocupada

Nas comunidades ocupadas pelas UPPs, muda a percepção dos moradores a respeito da violência anterior, sob comando dos traficantes, mas a violência policial continua a mesma.

É um erro crasso do projeto das UPPs pensar que a Polícia Militar, adestrada para o confronto, possa ser utilizada como pacificadora ou mediadora de conflitos.  É polícia criada para dar tiro e porrada.

O que prova que objetivo das ocupações não é a pacificação, mas a ocupação territorial pela polícia, pelos órgãos arrecadadores (impostos, taxas de água, luz, lixo) e empresas de serviço, como as operadoras de TV a cabo.

O jovem morto, mostrado no vídeo, é apenas mais um "efeito colateral indesejado"  (como nas bulas de remédios) dessa política de ocupação.

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