Associações de Juízes emitem dura nota contra Joaquim Bacamarte Barbosa, presidente da Casa Verde do STF

A Associação dos Magistrados Brasileiros, a Associação dos Juízes Federais do Brasil e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalh, que congregam a quase totalidade dos juízes brasileiros, emitiu uma dura nota ainda no sábado, em resposta às delirantes, arrogantes e impertinentes declarações do presidente do STF Joaquim Barbosa à imprensa internacional, que criticamos aqui e aqui.

A nota coloca o Alienista do STF em seu devido lugar:

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), entidades de classe de âmbito nacional da magistratura, a propósito de declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em entrevista a jornalistas estrangeiros, na qual Sua Excelência faz ilações sobre a mentalidade dos magistrados brasileiros, vêm a público manifestar-se nos seguintes termos:
1. Causa perplexidade aos juízes brasileiros a forma preconceituosa, generalista, superficial e, sobretudo, desrespeitosa com que o ministro Joaquim Barbosa enxerga os membros do Poder Judiciário brasileiro.
2. Partindo de percepções preconcebidas, o ministro Joaquim Barbosa chega a conclusões que não se coadunam com a realidade vivida por milhares de magistrados brasileiros, especialmente aqueles que têm competência em matéria penal.
3. A comparação entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público, no que toca à “mentalidade”, é absolutamente incabível, considerando-se que o Ministério Público é parte no processo penal, encarregado da acusação, enquanto a magistratura —que não tem compromisso com a acusação nem com a defesa— tem a missão constitucional de ser imparcial, garantindo o processo penal justo.
4. A garantia do processo penal justo, pressuposto da atuação do magistrado na seara penal, é fundamental para a democracia, estando intimamente ligada à independência judicial, que o ministro Joaquim Barbosa, como presidente do STF, deveria defender.
5. Se há impunidade no Brasil, isso decorre de causas mais complexas que a reducionista ideia de um problema de “mentalidade” dos magistrados. As distorções —que precisam ser corrigidas— decorrem, dentre outras coisas, da ausência de estrutura adequada dos órgãos de investigação policial; de uma legislação processual penal desatualizada, que permite inúmeras possibilidades de recursos e impugnações, sem se falar no sistema prisional, que é inadequado para as necessidades do país.
6. As entidades de classe da magistratura, lamentavelmente, não têm sido ouvidas pelo presidente do STF. O seu isolacionismo, a parecer que parte do pressuposto de ser o único detentor da verdade e do conhecimento, denota prescindir do auxílio e da experiência de quem vivencia as angústias e as vicissitudes dos aplicadores do direito no Brasil.
7. A independência funcional da magistratura é corolário do Estado Democrático de Direito, cabendo aos juízes, por imperativo constitucional, motivar suas decisões de acordo com a convicção livremente formada a partir das provas regularmente produzidas. Por isso, não cabe a nenhum órgão administrativo, muito menos ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a função de tutelar ou corrigir o pensamento e a convicção dos magistrados brasileiros.
8. A violência simbólica das palavras do ministro Joaquim Barbosa acendem o aviso de alerta contra eventuais tentativas de se diminuírem a liberdade e a independência da magistratura brasileira. A sociedade não pode aceitar isso. Violar a independência da magistratura é violar a democracia.
9. As entidades de classe não compactuam com o desvio de finalidade na condução de processos judiciais e são favoráveis à punição dos comportamentos ilícitos, quando devidamente provados dentro do devido processo legal, com garantia do contraditório e da ampla defesa. Todavia, não admitem que sejam lançadas dúvidas genéricas sobre a lisura e a integridade dos magistrados brasileiros.
10. A Ajufe, a AMB e a Anamatra esperam do ministro Joaquim Barbosa comportamento compatível com o alto cargo que ocupa, bem como tratamento respeitoso aos magistrados brasileiros, qualquer que seja o grau de jurisdição.
Brasília, 2 de março de 2013.
Nelson Calandra
Presidente da AMB
Nino Oliveira Toldo
Presidente da Ajufe
Renato Henry Sant'Anna
Presidente da Anamatra [Fonte]
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* The Who - See Me, Feel Me
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Como nos anúncios sem ideia, Zico faz aniversário, mas quem ganha o presente somos nós botafoguenses. Obrigado, Zico

Hoje é dia do aniversário do Zico, maior ídolo do Flamengo e um dos maiores craques do futebol mundial de todos os tempos.

Eu só tenho a agradecer a ele. Até pela vitória do Botafogo hoje sobre o Flamengo, o que nunca havia acontecido no Engenhão. Zico não jogou, é claro, mas foi sob sua inspiração que o Botafogo me deu mais essa alegria.

Sendo meu contemporâneo, Zico só começou a jogar pelo time profissional do Flamengo quando o futebol deixou de ter a importância número um na minha vida (ali pelos 14 anos). Assim como no Xote das Meninas, de Luiz Gonzaga, quando o menino enjoa do futebol (no sentido de não ser mais sua paixão primordial), "é sinal que o amor já chegou no coração".

Aconteceu comigo. Antes de Zico, eu torcia apaixonadamente pelo meu Botafogo. E o meu Botafogo era aquele que humilhava o Flamengo, para desespero de Zico, como ele confirmou em entrevistas. O Botafogo de Garrincha, Nilton Santos, Amarildo, Didi, Zagalo, Quarentinha, e depois de Gerson, Jairzinho, Paulo César Caju... O Flamengo não ganhava uma.

O Botafogo do folclórico goleiro Manga, que dizia gastar o bicho (prêmio que os jogadores recebiam quando ganhavam um jogo) do Flamengo, antes do jogo, por conta, porque a vitória era quase certa.

Eu me recordo de um lance. Eu estava na arquibancada atrás do gol do Botafogo. Falta para o Flamengo, quase na linha da área. Quem iria bater era Ademar Pantera Negra, um jogador do Flamengo que vivia fazendo gols de falta. Manga simplesmente mandou abrir, não quis barreira, e fazia com as mãos, chuta, chuta.

Ademar Pantera tomou distância. O estádio em silêncio. Ele partiu para a bola e chutou forte, no alto. Manga simplesmente, com suas mãos gigantes, segurou a bola no ar, e não deu rebote. Devo lembrar que naquela época goleiros jogavam sem luvas.

Portanto, Zico, quero agradecer a você por ser meu contemporâneo, e ter sofrido quando eu me regozijava, e ter se regozijado nos campos pelo Flamengo, quando eu já não me importava.

Você, Zico, como já disse, foi um dos maiores craques do futebol mundial. Mas, para meu Botafogo, o Botafogo da minha infância e início de adolescência, foi apenas um sofredor diante de meu Botafogo, igual a todos os flamenguistas como você.

Valeu Zico!

Ah, e não custa lembrar que o último ano de Zico como profissional no Flamengo foi naquele 1989 em que o Botafogo voltou a ser campeão, em cima do Flamengo.

Devo ou não agradecer ao Galinho?:
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Psiquiatra best-seller acusada de plágio em dois livros. Plágio ou coincidência? Dê sua opinião

Ana Beatriz Barbosa Silva
A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, autora de alguns best-sellers de autoajuda psiquiátrica, é acusada por dois psiquiatras de plágio em dois de seus livros. A editora Objetiva cancelou a distribuição dos dois. A psiquiatra, geralmente figurinha f´pacil no rádio e na TV, está muda. Advogado da autora diz que ela não dará declarações e tudo é fruto de simples coincidência.

Vou publicar a seguir trechos de dois livros, o original e o que Ana Beatriz usou trecho sem crédito. Mais comparações, aqui.



"SEM MEDO DE TER MEDO", de Tito Paes de Barros Neto
Páginas 11-12
"Era o verão de 1992 e ainda me lembro bem da ocasião. Sentado à mesa de um café estávamos eu, meu irmão, minha cunhada e mais alguns amigos. A Noite estava agradável (...)
Eu não seria capaz de descrever exatamente como tudo começou (...)
Uma mulher entrou no café dirigindo-se à mesa ao lado da nossa. Minha cunhada, que estava de mãos dadas com meu irmão, arregalou os olhos (...). Meu irmão, que já sabia do pavor que ela tinha de pequenos animais, e alito com a situação, perguntava insistentemente: ªOnde está? Fala. Mostra pra mim. Onde está o bicho?º; Petrificada, minha cunhada não conseguia balbuciar sequer uma palavra; ou mesmo apontar. Essa mulher, ao entrar no café, sem se dar conta, tinha por companhia uma barata, bem próxima ao seu ombro direito (...). Foi nesse exato momento que a barata resolveu, por assim dizer, fazer uma baldeação, enroscando-se nos cabelos da outra.
(...) Foi uma gritaria só, com ela se debatendo e frisando freneticamente os cabelos para tentar se livrar do inseto (...). Boa barte das pessoas foi parar na escada (...) esmaguei-a com o pé. Como recompensa recebi uma salva de palmas (...)
Quando me recordo dessa história, não consigo deixar de achá-la engraçada. Por outro lado, posso imaginar o quão aflitivo foi o episódio para minha cunhada (...). O que mais me intrigou, entretanto, foi a intensidade da reação de algumas pessoas, o pavor que as assolou (...).
Todos nós sabemos que baratas são insetos repugnantes, mas que não põem em risco a vida de ninguém (...)."

"MENTES ANSIOSAS", de Ana Beatriz Barbosa Silva
Páginas 13-14-15
"Era junho de 1999 e ainda me lembro da situação (...) Sentados à mesa de um agradável café em Ipanema, estávamos eu, meu marido, minha cunhada e um casal de amigos muito queridoº.
O final de tarde estava extremamente agradável (...)
Até hoje não sou capaz de descrever exatamente como tudo começou (...)
(...) o garçom se aproximou da mesa ao nosso lado e minha amiga Lena, que estava de mãos dadas com o marido João, arregalou os olhos, subiu na própria cadeira e, petrificada, pálida e com as mãos trêmulas, tentava sufocar o grito (...)
João, que tinha vasto conhecimento do pavor que sua mulher tinha por insetos, e totalmente aflito com a situação, perguntava insistentemente: ªCadê? Onde ela está? Não estou vendo, me mostre...º Totalemente paralisada, Lena não conseguia juntar ªa com bº (...)
O garçom nem se dera conta de estar carregando, em seu ombro esquerdo, uma barata (...)
(...) o inseto resolveu fazer um voo social pelo ambiente, indo parar no cabelo de uma pobre senhora (...)
(...) gritava, debatia-se e alvoroçava os cabelos de forma frenética, tentando se livrar daquele bicho (...).
A gritaria se generalizou, cadeiras caíram (...)
A maioria das pessoas foi parar na calçada (...) De súbito, uma pisada certeira (...) novamente, e João recebeu uma salva de palmas, (...)
É claro que, ao recordar desta história me pego dando boas e gostosas risadas. Por outro lado, fico perplexa e bastante intrigada com o tamanho e a intensidade da reação que algumas pessoas tiveram naquele dia. Não era um simples medo ou nojo daquele inseto: era pavor, terror mesmo(...)
Reconheço que as baratas são verdadeiras pragas, insetos asquerosos e repugnantes (...) são incapazes de nos devorar feito feras famintas."

Coincidência louca ou plágio barato? O que você acha?
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Cambicho




*Segredos do Meu Cambicho - Letra: José Athanasio Borges Pinto 
Música: Dorotéo Fagundes  - com Dorotéo Fagundes e Grupo
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