Brasil Perde a Atriz Lídia Mattos




Não provenho de uma família exatamente de "intelectuais".

Meus pais e irmãos eram gente  com curso superior, mas sem grandes veleidades quando se tratava de entretenimento.

Por isso lá em casa quando ver tv  era uma coisa simples, e por eles eu tiro o público de hoje: ou gostávamos ou não gostávamos de algum ator ou  atriz.

Não tinha essa de : "esse é muito bom por causa disso ou daquilo."

Não descíamos ao nível de uma crítica mais apurada, metida a explicar ou a procurar cabelo em ovo.

Distinguíamos os bons atores, mas era sobretudo o carisma e a simpatia que despertavam em nosso lar que nos fazia amar este ou aquela  intérprete.

Funcionava muito mais selecionada pela óptica  do carinho e  e afabilidade.

Foi o caso de Lídia Mattos. todos éramos fãs incondicionais dela. Ela era nossa íntima amiga que entrava sempre em nossa casa em pedir licença.

"Pode entrar Dona Lídia, a sra. é muito boa atriz, mas é sobretudo uma pessoa muito bacana! A ca sa é sua e estamos felizes por te-la aqui!"

Hoje recebo a notícia de seu falecimento.

Lamento sua partida. Mas saiba todos que com ela tinham ligações parentais ou amigáveis que ela me deixa com um baita sentimento de perda  e de saudade.

Não tive oportunidade de contracenar com ela, mas confirmo: boa atriz, afável, simpática, tipo mãezona...cativou todos nós durante sua carreira  e vida.

Esta - a vida por aqui -  passa muito rápida. Após a morte não sei para onde vamos, ou se vamos.

Mas com ego ou sem ego sei que partimos para a eternidade.
 Logo, afirmo que para mim e para muitos que compreendem desta forma,   a eternidade já começou.

E Lídia, como sempre,  foi à frente!
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Por que Lula apoia Dilma e não será candidato



Ricardo Kotscho*  escreve:
Na falta de um candidato competitivo da oposição até agora, setores da mídia resolveram lançar dois candidatos do PT, Dilma e Lula, em mais uma tentativa de jogar um contra o outro.
Estão perdendo seu tempo. Dilma é a candidata de Lula à reeleição desde a sua vitória em outubro de 2010, quando já começavam as especulações na imprensa sobre a sua possível volta em 2014.
Numa das últimas conversas que tivemos no Palácio da Alvorada, logo após a vitória de Dilma, o então presidente Lula apresentou dois bons argumentos para justificar sua decisão de não mais disputar eleições.
"Em primeiro lugar, quem me garante que seria eleito? Em segundo lugar, se eleito, quem me garante que teria condições de fazer um bom governo e sairia com a mesma aprovação popular de agora?".
Podem chamar Lula de tudo, menos de burro. Nenhum outro presidente da República deixou o cargo com mais de 80% de aprovação depois de eleger para sucedê-lo sua ministra Dilma Rousseff, que nunca havia disputado uma eleição. Para que arriscar, se já havia passado para a História?
A alta aprovação popular de Dilma e de seu governo até agora é também uma vitória de Lula e nada indica que ele tenha mudado de posição após a nossa conversa no Alvorada.
Mil vezes ele já desmentiu a intenção de se candidatar, mas não adianta. Qualquer movimentação de Lula é apontada como tentativa de voltar em 2014.
Ainda nesta segunda-feira, este foi o tema mais tratado pelos jornalistas com os principais assessores do ex-presidente no Instituto Lula. Todos negaram que Lula tenha intenção de se candidatar na próxima eleição presidencial.
"Na disputa federal, Lula vai gastar toda sua energia para a manutenção da aliança entre PT, PMDB e PSB", disse o ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos e diretor do Instituto Lula, Paulo Vanucchi. Segundo o ex-ministro, Lula também não pretende disputar a eleição de 2018 e não se opõe a apoiar uma candidatura de aliados do PT.
Na mesma linha, o diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, também negou que Lula tenha qualquer plano de se candidatar novamente.
"A nossa candidata em 2014 chama-se Dilma Rousseff. Vamos trabalhar pela sua eleição, para que a gente continue neste governo extraordinário que, apesar das dificuldades, pode fazer muita coisa pelo Brasil.
O fato de Lula descartar qualquer candidatura, não quer dizer que ele tenha se aposentado da política.
Ao contrário, como um dos principais líderes políticos do país, Lula continua em plena atividade, como mostrou ainda hoje ao abrir o seminário sobre os rumos da América Latina promovido pelo seu instituto com a participação de membros do governo e autoridades convidadas de outros países da região.
Da mesma forma como não deixou de participar de debates e reuniões políticas aqui e no exterior, empenhando-se para valer na última campanha municipal, apesar do duro tratamento contra um câncer na laringe, Lula voltará a percorrer o país a partir de fevereiro para discutir com segmentos e grupos sociais as mudanças que ocorreram nos dez anos de governos petistas.
O que Lula quer é defender em contato direto com a população o legado do seu governo, duramente atacado pela mídia desde o julgamento do mensalão e com as revelações da Operação Porto Seguro.
Assim ele se prepara para ser, em 2014, o maior cabo eleitoral da candidatura de Dilma à reeleição. O resto é poesia ou má-fé.
*Jornalista, editor do blog Balaio do Kotscho 

 http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/
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'OS NOVOS RUMOS DA ADVOCACIA NO SÉCULO XXI'



Por J-F. Rogowski*

Segundo previsão de importantes ícones do mercado financeiro mundial, como o Citibank, por exemplo, o Brasil deverá ocupar o 5º lugar entre as maiores economias do mundo já em 2013 com um crescimento previsto a taxa de 3,9  e 4% em 2014. (...)

O faturamento do mercado jurídico é de R$ 3 bilhões por ano e continua em franca expansão acompanhando o crescimento da economia brasileira, porém, este mercado é dominado por uma minoria, a grande maioria dos 700 mil advogados brasileiros não vai tão bem assim financeiramente, ao contrário, há evidências do empobrecimento da classe na última década.

As causas disso são muito variadas e bem conhecidas e foram debatidas no II Congresso e Feira de Gestão Jurídica (Congrejur), ocorrido em Porto Alegre em agosto de 2012[**], entre elas sobressai o despreparo dos advogados a começar por cursos universitários desatualizados, fora da realidade, que ainda dão toda ênfase no processo judicial, preparando profissionais para a guerra, para o litígio, e não para a paz social. (...)

A advocacia brasileira vive um surto de esquizofrenia, com dupla personalidade, alguns segmentos são supervalorizados enquanto outros são maltratados e até perseguidos. (...)

Geralmente os advogados do governo, nas esferas federal, estadual e municipal são bastante valorizados, a começar pela nomenclatura das chefias, “procurador-geral” e etc., o advogado chefe do escritório de advocacia do governo federal, o Advogado Geral da União, também é Ministro de Estado por força de lei, além das prerrogativas de Advogado-Geral, ainda usufruiu as benesses do cargo de Ministro.

O mesmo glamour acompanha os advogados de grandes bancas de advocacia privada, assim como de departamentos jurídicos de grandes conglomerados empresariais.

Entretanto, há uma maior dificuldade da luz dos holofotes banharem àqueles profissionais que defendem outros segmentos da sociedade, máxime, os menos ricos e os mais pobres.

Não é necessário muito esforço para compreender isso, quem defende os ricos e poderosos é bem tratado, quem defende os pobres e fracos não é valorizado.A própria Ordem dos Advogados do Brasil, tão combativa no passado, sempre de pé e à ordem na defesa da sociedade, a sentinela da liberdade, hoje parece estar passando por um processo de retraimento e elitização. (...)

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*Fonte: http://rogowskiconsultoria.blogspot.com.br/
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Pesquisa Ibope que mostra desencanto com partidos é palhaçada que nenhum pesquisador sério assinaria

Que importância teria uma pesquisa que quisesse saber a opinião da população sobre a segurança das viagens marítimas, se fosse feita nos dias imediatamente posteriores ao naufrágio do Titanic?

E uma outra, se o Brasil deveria ou não adotar a pena de morte, feita imediatamente após casos que chocaram a opinião pública, como o assassinato de Daniela Perez, o do menino João etc?

A mesma pergunta vale para essa pesquisa contratada pelo Estadão ao Ibope, que revelou que "56% dos brasileiros afirmaram no final de 2012 não possuir preferência por nenhuma legenda política - eram 38% em 1988". Só que a pesquisa foi feita em outubro do ano passado, no auge do julgamento do mensalão...

Qual pesquisador sértio endossaria qualquer dessas pesquisas? É evidente que a comoção causada pelos fatos (Titanic, assassinatos cruéis e covardes, julgamento com altíssima repercussão na mídia) invalida qualquer dedução científica que se possa tirar dessas pesquisas.

A do Estadão, por exemplo, só se justificaria se estivesse incluída dentro de uma série de pesquisas do mesmo tipo - o que não foi o caso. A última pesquisa semelhante foi feita em março de 2010, final do segundo mandato de Lula.

O objetivo do Estadão é o mesmo da mídia corporativa brasileira: desestimular na população a participação política, desmoralizar partidos e políticos em geral, para que, ao final, possam mostrar a saída salvadora: o golpe moralizante e redentor.

Só que quebraram a cara. O PT, que em 2010, no auge de Lula, tinha 33% da preferência do brasileiro, no auge do julgamento do mensalão continuou sendo o partido preferido, com 24%.  Ou seja, mesmo com toda a campanha contra, o PT ainda é o partido de um em quatro brasileiros. Tem quatro vezes mais adeptos que o segundo colocado, PMDB - 6%. E quase cinco vezes mais que os tucanos - 5%.

Além de fabricar manchetes mentirosas (como a do processo que não houve de Gurgel contra Lula), vê-se que o Estadão patrocina também pesquisas idiotas. Não é à toa que está quebrado, segundo dizem.

Ah, se não fossem os anúncios do governo federal e da Caixa, Petrobras, BB etc. Hoje em dia sobraria apenas o governador Alckmin Pinheirinho para sustentá-lo.




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'Faculdade inexpressiva e sem prestígio apoia juiz comunista'


Do Blog do 'impagável'  Professor Hariovaldo Almeida Prado, mais esta 'pérola': "Não faltava mais nada. No âmbito da Academia, nada mais terrível do que vermos vozes se levantando em favor daqueles fracassados, mesmo que tais vozes venham de faculdades inexpressivas, de algum cantinho esquecido do país, não podemos aceitar como válido esse clamor descabido por quem não merece. A que se perguntar, talvez, em que edição do semanário dos homens bons ele apareceu positivamente na capa ou quantos outdoors foram feitos com sua imagem,  com qual herói marvélico ele foi comparado para ser merecedor dessa distinção? " (...)

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Foto: Faculdade de Direito da USP em 1862 - São Paulo/SP
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