Amigão de baladas de Aécio Neves (PSDB), o presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, o tucano Leo Burguês (o apelido veio do tempo que promovia festas e badalações em BH), foi denunciado por improbidade administrativa pelo Ministério Público Estadual (MPE) acusado de gastos abusivos com publicidade em pleno ano eleitoral.
Segundo o MP, entre 1º de janeiro e 15 de março deste ano, Burguês destinou R$ 2,7 milhões da rubrica propaganda oficial, uma média de R$ 796 mil por mês. Para efeito de comparação, de 2009 a 2011, a média foi de R$ 1,8 milhão por ano.
Com ou sem ano eleitoral, por que Câmara de Vereadores tem que fazer "propaganda"? E com verba pública? É o típico desperdício de dinheiro público.
Por isso a presidenta Dilma está coberta de razão em defender que o dinheiro dos royalties do petróleo vá para a educação.
Aliás royalties é um assunto que ainda está longe de ser resolvido, porque necessita de emenda constitucional revogando os royalties apenas para estados produtores e devolvendo o ICMS tirado destes estados (reformar o artigo 20, inciso XI, parágrafo 1o., e o artigo 155, inciso X, item a, da Constituição Federal).
A câmara de BH não é a única do Brasil com esse tipo de prática, nem é só publicidade que desperdíça dinheiro público. Tem muito prefeito que gasta mais com produção de shows milionários em aniversário da cidade do que com salário de professores. (com informações do portal Boa Informação).
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Segundo o MP, entre 1º de janeiro e 15 de março deste ano, Burguês destinou R$ 2,7 milhões da rubrica propaganda oficial, uma média de R$ 796 mil por mês. Para efeito de comparação, de 2009 a 2011, a média foi de R$ 1,8 milhão por ano.
Com ou sem ano eleitoral, por que Câmara de Vereadores tem que fazer "propaganda"? E com verba pública? É o típico desperdício de dinheiro público.
Por isso a presidenta Dilma está coberta de razão em defender que o dinheiro dos royalties do petróleo vá para a educação.
Aliás royalties é um assunto que ainda está longe de ser resolvido, porque necessita de emenda constitucional revogando os royalties apenas para estados produtores e devolvendo o ICMS tirado destes estados (reformar o artigo 20, inciso XI, parágrafo 1o., e o artigo 155, inciso X, item a, da Constituição Federal).
A câmara de BH não é a única do Brasil com esse tipo de prática, nem é só publicidade que desperdíça dinheiro público. Tem muito prefeito que gasta mais com produção de shows milionários em aniversário da cidade do que com salário de professores. (com informações do portal Boa Informação).