Jose Eduardo Cardozo, cumplice em crimes de Lula




A confirmação da blindagem de Lula foi feita ontem ao Blog da Tribuna
por fonte da própria Polícia Federal. Apesar de não ter participado
diretamente da Operação Porto Seguro, o delegado da Polícia Federal
disse não ter a menor dúvida a respeito, porque, em qualquer
investigação de esquema de corrupção, a primeira coisa que se faz é
controlar as ligações telefônicas. Esta é a rotina da
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Operação da PF encontra indícios de venda de dossiês contra o PT


Chama a atenção uma matéria desta semana no jornal O Estado de São Paulo sobre os famosos dossiês que geralmente são elaborados contra políticos do PT , que nos faz imaginar futuras nuvens carregadas e prenúncio de tempestades sobre a sede do PSDB e da grande mídia paulista. Em um trecho da conversa, podemos ler: "- Falei com o cliente agora sobre o min. Ele disse que estão interessados em coisas envolvendo ele e o caso Bancoop. Pelo que vi no Google faz quase 20 anos. Bem, vamos ver...." Leia mais aqui
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Valeu, Olímpico!

Fui ao Olímpico pela primeira vez em dezembro de 1977, acompanhado de meu irmão mais velho. Lá se vão 35 anos. O Olímpico ainda não era o Monumental, sequer existiam as arquibancadas superiores, que depois virariam as cadeiras central e laterais, acima da geral. Foi um dia inesquecível para um pirralho de sete anos.
Depois disso, fiquei anos sem voltar ao Olímpico. Só retornei em 1983, mas dessa vez para nunca mais deixar de frequentar o nosso Velho Casarão. Lá eu vibrei, gritei e cantei. Algumas vezes, chorei de tristeza e muitas outras vezes mais, de alegria. Lá eu perdi a esperança, só para ver o impossível acontecer no último minuto, no último segundo, só para lembrar que o Grêmio é imortal.
Lá eu levei meus sobrinhos, meu irmão mais novo, meu filho. Algumas vezes, fui acompanhado de amigos. Outras, me abracei a desconhecidos na hora daquele gol, daquele título.
Lá eu vi Tarciso, André Catimba e Éder (e, de acordo com a internet, Alcindo Marta de Freitas!). Vi Mazzaropi, Tita, De Leon e Renato. Valdo Cândido Filho, o mais injustiçado nas listas de “melhores de todos os tempos”. Alfinete, Cristóvão, Cuca, Lima, Paulo Egídio, o Carrossel do Espinosa e o Grêmio Show do Otacílio. Vi gol de cabeça do Jardel. Vi Paulo Nunes, Émerson, Roger, Dinho, Felipão e seu esquadrão que nunca se entregava. Vi o pilantra - aquele cujo nome não pronunciamos - fazendo coisas que até o Playstation duvida. O 3-5-2 do Tite, com Marcelinho Paraíba, Mauro Capitão Galvão, Gilberto, Rodrigo Mendes, Zinho e a lambreta do Fábio Baiano. Andershow, Carlos Eduardo e Lucas Leiva. Tcheco, Diego Souza, o mestre Jonas e os quase títulos dos últimos anos. Viiiictor, três vezes o melhor do Brasil, autor de tantos milagres que eu perdi a conta. Por último, Elano e Zé Roberto. E vi tantos outros. Craques, quase craques e nabas da pior espécie. Vi adversários como Careca, Romário, Ronaldo, pilantra - aquele cujo nome não pronunciamos - e Neymar.
Tudo isto termina agora, neste domingo.
Ou não, pois, como canta a Geral, o sentimento não se termina.
Olímpico Eterno!

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Previdência: Até tu, Dilma?

Por Wagner Gomes, no sítio da CTB:

O Palácio do Planalto exerceu forte pressão sobre a Câmara dos Deputados e seu presidente, Marco Maia (PT-RS), para impedir a votação do projeto que institui novas regras para a aposentadoria no Regime Geral de Previdência Social (RGPV), alternativas ao fator previdenciário. Na quarta-feira, 28, o Parlamento adiou uma vez mais a análise do tema com uma vaga promessa de que ele voltará à ordem do dia na próxima semana.

O redutor criado pelo governo FHC em 1999, que subtrai até 40% do valor do benefício, é uma injustiça histórica perpetrada contra a classe trabalhadora e integra a herança maldita deixada pelo neoliberalismo, conforme assinala recente nota da CTB. Desde o primeiro momento, o movimento sindical brasileiro e seus aliados condenaram o mecanismo e mobilizaram suas forças para resgatar as normas originais que orientavam a aquisição do direito daqueles a quem o ex-presidente tucano chegou a chamar de “vagabundos” enquanto achatava o valor dos benefícios.

Como resultado desta luta, o senador Paulo Paim elaborou um projeto (PL 3299/08) que põe fim ao fator e restabelece as regras vigentes antes de sua instituição. A proposta foi aprovada em 2009 nas duas casas do Congresso Nacional, porém acabou vetada pelo ex-presidente Lula. Agora, o que se discute na Câmara é a emenda substitutiva global ao PL 3299 elaborada por um Grupo de Trabalho constituído por Marco Maia, baseada na fórmula sugerida pelo deputado Pepe Vargas (hoje ministro do Desenvolvimento Agrário), que soma idade com tempo de contribuição.

Embora aquém da reivindicação original das centrais sindicais, a nova proposta dos parlamentares constitui um inegável avanço em relação ao fator previdenciário e passou a contar com o apoio das centrais sindicais, que levaram em conta a correlação de forças adversa ao adotar tal posição. Em contraposição, o governo Dilma mantém uma postura intransigente e insensível em relação à emenda, manobrando para impedir sua votação apesar da vontade majoritária dos congressistas, dos partidos políticos e do presidente da Câmara.

A persistência do fator e a intolerância do Executivo encontram explicação na política econômica conservadora (especialmente na área fiscal), subordinada aos interesses do capital financeiro desde a famosa Carta aos Brasileiros. O Estado nacional dedica mais de 5% do PIB ao pagamento dos juros extorsivos da dívida pública, valorizando o capital que se alimenta de juros e da especulação. Não sobra dinheiro para atender as demandas do povo. Apesar da carga tributária elevada e regressiva, faltam verbas para saúde, educação, habitação e infraestrutura. Aposentados e pensionistas, embora já não sejam chamados de vagabundos, continuam comendo o pão que o diabo amassou.

As desonerações da folha de pagamento para vários ramos da indústria, contemplando demanda do empresariado contra os interesses dos assalariados e a posição do sindicalismo classista, contribuíram para enrijecer um pouco mais a posição do governo. Uma vez que a receita do INSS está caindo em função da renúncia fiscal, promovida em nome do desenvolvimento, o Palácio do Planalto não quer o fim do redutor das aposentadorias. É bom lembrar que, a exemplo de Lula, a presidenta Dilma se elegeu com amplo apoio dos movimentos sociais.

Ao lado das demais centrais sindicais, a CTB não abrirá mão da luta pela reparação da injustiça histórica contra aposentados e trabalhadores legada pelo neoliberalismo tucano. Temos consciência de que o orçamento da União não é alheio nem indiferente à luta de classes, conforme mostrou a greve do funcionalismo, e de que ampliando a mobilização das bases e intensificando a pressão popular podemos alcançar nossos objetivos. Não vamos poupar esforços neste sentido.
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Os jornais britânicos e a mídia nativa

Por José Dirceu, em seu blog:

A decisão do juiz responsável pelo caso dos escândalos dos grampos telefônicos na mídia britânica merece bastante atenção e vem em boa hora. O juiz Brian Leveson considerou que parte dos meios de comunicação demonstrou "significativo e imprudente menosprezo pela exatidão das informações veiculadas" e sugere a formação de um órgão regulador independente.

Para lembrar rapidamente o caso: em julho do ano passado, começou a investigação sobre um esquema de escutas ilegais que envolveu o tabloide News of The World, de Rubert Murdoch. O jornal espionou celebridades e grampeou telefones de famílias de vítimas dos atentados de 2005 em Londres. Também houve a violação de uma caixa postal de uma garota que já havia morrido.

Todos esses casos tenebrosos, concluiu o juiz, “causaram sofrimento e, eventualmente, arrasou a vida de pessoas inocentes, cujos direitos e liberdades foram desprezados". E mais: houve uma quantidade excessiva de queixas de pessoas afetadas, sem que as redações assumissem sua responsabilidade.

Diante de tal descalabro, o juiz recomendou a regulação independente, em um órgão sem editores da ativa e nem membros do governo ou parlamentares. O órgão poderia punir e aplicar multas de até R$ 3,3 milhões.

Hoje, o Reino Unido já tem um órgão regulador para as TVs e o rádio, funcionando normalmente há cerca de dez anos, que zela também pela competição no mercado. Ou seja, seria apenas a adoção de um órgão similar para os impressos.

Apesar de o primeiro-ministro David Cameron ser contra a criação do órgão, o Partido Liberal-Democrata, aliado do premiê, é a favor. O partido se juntou aos trabalhistas na defesa da nova entidade. Além disso, pesquisas indicam que a maioria da população também é a favor da iniciativa.

"Uma imprensa livre não significa uma imprensa que seja livre para perseguir pessoas inocentes ou abusar de famílias de luto", disse o vice-primeiro-ministro Nick Clegg, líder dos liberais-democratas.

O Guardian publicou interessante artigo de Nick Davies sobre o órão regulador. Recomendo a leitura. Clique aqui para ler no original ouaqui para ler em português, no site VioMund.

E aqui um post publicado anteriormente neste blog, no qual já refletíamos sobre essa questão

Brasil

Enquanto o Reino Unido avança nesse debate fundamental, no Brasil, uma CPI (a do Cachoeira) – por pressão explícita da grande mídia e seus donos e pela falta de apoio entre os membros da comissão, começando por deputados do PMDB e do PSDB – não pode nem sequer pedir que seja investigado um jornalista sobre denúncias, com provas e evidências, de sua relação com atividades ilícitas e ilegais. Note-se que o pedido é para investigar um jornalista, e não o veículo em que trabalha e seus donos.

Isso sem falar sobre o caso Naoum , no qual, com apoio da revista Veja e sua direção, jornalistas associados ao mesmo grupo cometeram vários crimes, como roubo de imagem e tentativa de invasão do meu escritório no hotel de Brasília.
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