Cristiano Paz, do 'mensalão', telefonou 37 vezes para comitê FINANCEIRO do Serra em 2002

Se José Serra (PSDB) quer discutir "valores" e "mensalão", poderia começar explicando as dezenas de telefonemas entre seu comitê FINANCEIRO e Cristiano Paz (sócio de Marcos Valério), nas eleições de 2002.

Quanto eram os "valores" tratados? O povo quer saber.


A matéria acima foi publicada no Portal Terra (aqui). Nos arquivos digitais do jornal Estadão (só para assinantes) do dia 10/10/2005 também contem a reportagem.

E aí, Dr. Gurgel, cadê as investigações e a denúncia junto com os outros casos? Por que parou? Parou por que?

E aí, Estadão? Vai fazer jornalismo e seguir as notícias, entrevistar os envolvidos e quem investigou, ou vai aceitar só a versão oficial do Serra e dizer "esqueçam o que escrevi"?

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PT é o partido com mais candidatos no segundo turno

O PT lidera a lista dos partidos que terão candidatos no segundo turno das eleições deste ano. São 22 candidatos, contra 17 do PSDB, 16 do PMDB, 8 do PDT e 6 do PSB e 5 do PSD. Outros onze partidos também estarão representados no dia 27 de outubro. São 83 municípios que somam mais de 200 mil eleitores e realizam segundo turno. Desses, 50 terão definição no dia 28 de outubro. Esses municípios representam 36,4% do total de eleitores do país

. Os petistas destribuiram  sua participação em todas as regiões do país ao mesmo tempo em que confirma sua força eleitoral no Estado mais populoso do país, São Paulo. Nele, disputará uma segunda rodada em sete das doze cidades que terão segundo turno: Diadema, São Paulo, Taubaté, Guarulhos, Mauá, Santo André e Campinas. Em Minas o saldo também é positivo: vai disputar três dos quatro colégios em que a disputa terminou indefinida. A performance petista foi parecida, neste rol de cidades, com a do PSDB.

 Os tucanos estarão  em sete das doze disputas no final deste mês. O número de Estados em que PT e PSDB estarão no segundo turno é o mesmo: dez. O confronto direto, porém, aparece em apenas seis deles: Guarulhos (SP), João Pessoa (PB), Pelotas (RS), Rio Branco (AC), São Paulo (SP) e Taubaté (SP). O PMDB é o terceiro partido que compõe esse grupo de elite do segundo turno nas eleições municipais deste ano. Estará em 16 locais e sua força está concentrada naquele que se tornou um dos principais redutos da legenda, o Estado do Rio de Janeiro. 

Ali, além de levar a capital já no primeiro turno, tem grandes chances em Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Petrópolis e Volta Redonda. Na sequência vem um bom desempenho em São Paulo, onde no dia 27 disputa o Guarujá, Mauá e Sorocaba. Nessa lista do segundo turno, cabe ao PDT um surpreendente quarto lugar, com disputas em oito colégios eleitorais significativos. Sua concentração, todavia, é no Rio, de onde saíram seus dois ministros dos Trabalho, Carlos Lupi, e o atual, Brizola Neto. 

No Estado, o partido disputará ainda Niterói, Nova Iguaçu e São Gonçalo. PSB, PSD, PP e PCdoB aparecem em seguida, com participação, com, respectivamente, 6, 5, 4 e 4 disputas de segundo turno. O PSB dividirá sua atuação em seis Estados diferentes: Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio, Rondônia e São Paulo. O neófito PSD confirma sua força em Santa Catarina, onde continua a eleição em Blumenau, Florianópolis e Joinville. Fora do estado, disputa Londrina (PR) e Ribeirão Preto (SP). O PP estará em quatro estados: Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.
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Em Natal, Segundo turno pode ser disputado por Hermano e Mineiro.

Decisão judicial poderá levar Mineiro ao segundo turno, em Natal.

A realização do segundo turno entre Carlos Eduardo (PDT) e Hermano Morais (PMDB) ainda não é totalmente assegurada. 

Isso porque o desembargador do Tribunal de Justiça, Vivaldo Pinheiro, pautou para a próxima quinta-feira, dia 11, o julgamento dos agravos da Câmara Municipal e da Prefeitura, que cassam a liminar do juiz Geraldo Motta, da 3ª Vara da Fazenda Pública, que mantém temporariamente a candidatura do pedetista desde o começo do processo eleitoral.

“No meu entendimento, a Lei da Ficha Limpa faz com que entendimento do TJ seja imediatamente aplicado no processo eleitoral, com o cancelamento imediato do registro de candidatura de Carlos Eduardo Alves”, assegura o advogado André Castro, especialista em Direito Eleitoral. 

Caso isso ocorra, segundo Castro, o terceiro colocado na disputa, Fernando Mineiro, do PT, irá disputar o segundo turno com Hermano Morais.
 
Na eleição deste domingo, Carlos Eduardo obteve 40,42% dos votos válidos, Hermano 23,01% e Mineiro 22,63%. Os demais postulantes tiveram 10,16% (Rogério Marinho/PSDB), 3,57% (Robério Paulino/PSOL) e 0,21% (Roberto Lopes/PCB). 

Caso haja o cancelamento dos votos de Carlos Eduardo, o quadro continua sem a necessidade de uma nova eleição. Isso porque a soma dos votos válidos de todos os candidatos – à exceção do ex-prefeito – foi de 59,58%, ou 19,16% a mais que o necessário para garantir a legitimidade – por maioria – da eleição sem a presença do mais votado.

“Neste caso, o terceiro colocado seria chamado a disputar o segundo turno. Aqui, teríamos segundo turno entre Mineiro e Hermano”, completa André Castro.
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• Ele absolve todo mundo

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‘Ética do Serra é seletiva’, diz Haddad: abafa mensalão tucano e corrupção na gestão Kassab-Serra

Trecho da entrevista publicada no jornal Estadão com o candidato a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad:


Repórter: O candidato do PSDB, José Serra, avisou que usará o mensalão contra sua campanha. Ele disse que fará discussão de valores com o PT porque quem tem mal entendido com o passado é o seu partido. Como o sr. responde?

Haddad: A ética do Serra é seletiva. Só vale para seus adversários. Aos amigos, tudo. Aos inimigos, a lei. Ela não vale para dentro, só vale para fora. Porque, caso contrário, ele faria menção ao mensalão tucano, que é anterior, é a matriz, e está para ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal na sequência desse processo. Ele mencionaria a suspeita de corrupção em torno da gestão do prefeito Gilberto Kassab.

A que denúncia o sr. se refere?

O secretário de Saúde (Januário Montone) é réu num processo de desvios de recursos da merenda escolar. O vice de Serra, ex-secretário da Educação (Alexandre Schneider), é réu em processo de improbidade administrativa por contratação sem licitação. O Hussain Aref, que Serra nomeou, adquiriu mais de cem imóveis com um salário de servidor público. O secretário do Meio Ambiente (Eduardo Jorge) é réu, junto com o prefeito, num processo que o Ministério Público encaminhou sobre o contrato com a Controlar. No que me diz respeito, vou defender sempre a investigação até as últimas consequências. Não farei seleção por partido. Não abafamos as investigações.

Do que o sr. está falando? 

Na década de 90, nada era investigado pelo PSDB. A compra de votos para a reeleição (do ex-presidente Fernando Henrique), as privatizações que até hoje não foram esclarecidas... Nenhuma CPI foi instalada em função da pressão do governo da época.

O seu contra-ataque no horário eleitoral vai ser nessa linha?

Não se trata de um contra-ataque. É uma discussão. Serra é incapaz de comentar se ele é a favor ou contra a condenação do Eduardo Azeredo (no mensalão tucano), se é a favor ou contra o Aref, que ele nomeou. (A íntegra da estrevista no Estadão)
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