Eleitorado de São Paulo barra nas urnas celebridades oportunistas que buscavam mandato
Fim da brincadeira – A última eleição para a Câmara Municipal de São Paulo pode ter interrompido a onda de celebridades acostumadas a pegar carona na fama para conquistar um mandato. Sem se importar com o histórico desses candidatos oportunistas, as urnas foram cruéis com muitos que se acostumaram a faturar com o estrelato. Fracassaram [...]
#AmorSimRussomannoNão – e agora, turminha?
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Nesta última sexta-feira, houve um evento “suprapartidário” de nome “AmorSimRussomannoNão”. Muito boa a iniciativa, que era fundada, entre outras coisas, em argumentos como a laicidade do estado contraposta à sugerida influência da IURD numa gestão Russomanno.
Tudo muito bom, tudo muito bem. E agora, o que farão? Afinal, era um movimento SUPRAPARTIDÁRIO com o objetivo de evitar que a Igreja Universal do Reino de Deus apite alguma coisa na Prefeitura de São Paulo. Certo. Então vejam a imagem abaixo:
Pois é. Edir Macedo NA POSSE DE DILMA ROUSSEFF, e no evento reservado aos CHEFES DE ESTADO. É sabido e consabido qual dos dois candidatos restantes, em São Paulo, têm o apoio da Universal. O que não se sabe é a desculpa dos “suprapartidários” anti Russomanno/IURD para passar por cima daquele amor todo pela cidade, justo agora que o candidato deles é o Russomanno/IURD da vez.
Talvez não exista mesmo amor em São Paulo.
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Candidata a vereadora pelo PT foi levada para a Polícia Federal

Reportagem do portal UOL:
A irmã do ex-presidente Lula, Lindinalva da Silva (PTB) foi detida agora à tarde pela PM em Cuiabá (MT) e levada para sede da Policia Federal, sob suspeita de fazer boca de urna. Ela estava com material de campanha circulando por ruas do bairro Alvorada, quando foi abordada por policiais militares.
Lindinalva concorre à uma vaga para Câmara de Vereadores de Cuiabá pelo PTB. Na Polícia Federal ela foi ouvida por um delegado. Segundo o Comitê de Gestão Integrada Eleitoral, Lindinalva não cometeu crime eleitoral. A candidata foi liberada.
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Governo gastou R$ 12 milhões com aluguel de radares que não emitem multas

Reportagem da Folha de S. Paulo:
Durante 18 meses, o governo federal bancou o aluguel de 200 radares de velocidade instalados nas estradas federais sem emitir multas para os motoristas que infringiam os limites de velocidade.
Os radares funcionam desde janeiro de 2011, boa parte em Minas Gerais, registrando a velocidade dos veículos e enviando ao órgão federal as notificações. Mas as multas nas estradas federais só começaram a ser emitidas a partir de agosto deste ano.
No período, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) gastou quase R$ 12 milhões pela locação dos aparelhos, segundo dados do Orçamento. Há ainda mais R$ 35 milhões em dívidas a serem pagas.
Como comparação, a manutenção de todas as estradas federais de São Paulo custa R$ 11,3 milhões ao ano.
O atual coordenador-geral de operações rodoviárias do Dnit, Romeu Scheibe Neto, afirma que o órgão permitiu a instalação dos equipamentos antes de ter um sistema para receber, processar e enviar as multas aos motoristas.
A conta só não é maior, segundo Scheibe, porque, em setembro de 2011, a nova direção do Dnit suspendeu a implantação de radares novos e deu início ao processo de compra do sistema de emissão das multas.
Poucos meses antes, toda a direção do órgão havia sido exonerada após denúncias de corrupção no departamento.
Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Dnit quando o órgão contratou a instalação dos radares, afirma que o atraso na emissão das multas se deveu a liminares na Justiça e a problemas com a aferição dos equipamentos. Pagot lembra, ainda, que sua saída do Dnit ocorreu em julho de 2011 e, para ele, não há justificativa para o fato de o órgão ter demorado um ano para pôr o sistema em ação.
MENOS VÍTIMAS
No primeiro mês de funcionamento do sistema de emissão das infrações, em agosto de 2012, foram permitidas as instalações de mais radares nas estradas federais e o número de equipamentos em todo o país foi a 948. Eles registraram 55 mil infrações, totalizando R$ 6,5 milhões.
O Dnit não informa quantos motoristas deixou de punir durante o período em que as multas não estavam sendo geradas, mas, tomando como base a média das notificações geradas por radar desde agosto, o órgão pode ter deixado de emitir quase 210 mil multas e de ter arrecadado cerca de R$ 25 milhões.
Scheibe afirma que, mesmo sem a emissão de multas, os radares foram eficientes porque contribuíram para a redução do número de acidentes nas estradas em que estavam instalados.
“Tivemos reduções de até 30% no número de vítimas fatais em alguns lugares, mesmo sem a multa. A efetividade do sistema foi atingida. Uma morte custa muito.”
(grifos nossos)
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