Presidente do PT vai a Sobral para discutir aliança com Cid Gomes

O presidente Nacional do PT, Rui Falcão, tem encontro marcado neste domingo (03) com o governador Cid Gomes, presidente estadual do PSB, no município de Sobral, reduto político dos Ferreira Gomes. O petista vem ao Ceará para participar do encontro da legenda, em Fortaleza, que deve escolher o nome do candidato para a sucessão de Luizianne Lins.
Em pauta, a articulação para continuidade da aliança eleitoral entre PT e PSB na eleição de Fortaleza.
Nomes e bastidores
Durante a conversa, Rui Falcão vai ouvir de Cid Gomes que a aliança do PSB com o PT não vai continuar caso o candidato indicado pelo partido seja mesmo Elmano de Freitas, secretário de Educação do Município e preferido de Luizianne para sua sucessão.
Cid Gomes tem Camilo Santana, secretário das Cidades, como o candidato preferencial do PT para a manutenção da aliança. Correndo por fora, o nome do secretário de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, ganhou força e já conta com a simpatia de lideranças de outras legendas como o PMDB, por exemplo.
Outro que ganhou força nos últimos dias foi o deputado federal Artur Bruno. Até mesmo Luizianne Lins já estaria cogitando a possibilidade de apontar o parlamentar como representantes do PT para a disputa. Bruno pode ser a aposta para evitar o rompimento. O deputado José Nobre Guimarães tem costurado encontros para viabilizar o acordo entre os dois partidos. Fonte: Kézya Diniz - Jangadeiro.
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Carta aberta à presidenta Dilma Rousseff

Jornal do BrasilWander Lourenço de Oliveira
Excelentíssima presidenta Dilma Rousseff, informo que não anseio por interferir em sua política educacional; todavia, conquanto por aproximadamente duas décadas exerça o árduo ofício do magistério – o que, por experiência, me outorgaria o direito de participar do debate –, solicito que estes escritos se resumam a um diálogo referente ao percurso das ideias que abarcam a realidade estudantil brasileira, que se direciona ao ensino superior. Por intermédio desta missiva, subscrevo-me para afirmar que pretendo discorrer a respeito da aprovação de um justo desagravo de cunho histórico, no tocante às cotas acadêmicas reservadas para negros, pardos, indígenas, deficientes físicos e alunos oriundos das escolas públicas nas universidades federais, sancionado, por alegórica unanimidade, pelo Supremo Tribunal Federal.
Todavia, quiçá não seja inoportuno ressaltar que, a partir de dados da assessoria de imprensa do Ministério da Educação, com a implantação deste sistema de inclusão, as instituições de ensino superior obterão plena autonomia para decidir se adotam ou não a medida de inserção social pelo viés da matrícula universitária. Por outro lado, paradoxalmente, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que metade da população brasileira não possui o ensino fundamental completo; ou seja, cerca de cem milhões de brasileiros não conseguiram concluir os primeiros anos da educação básica. Prezada presidenta Dilma Rousseff, eis que aflora um abismo que se avulta ao patamar de sordidez congênita que, decerto, laureará os etnicamente desassistidos que não completaram o período inicial de estudo, com idênticas técnicas utilizadas pelos torturadores acobertados pela ditadura militar que, decerto, serão interceptados pela Comissão da Verdade.
A diferença crucial dos carcarás de farda e metralhadora das décadas de 60 e 70 e os abutres de colarinho branco detentores das chaves dos cofres públicos vem a ser que, enquanto uns se utilizaram dos instrumentos de opressão — o cárcere, o pau de arara e o choque elétrico —, outros se apropriaram das ferramentas do direito à aprendizagem: a capacidade de raciocínio crítico e a liberdade de pensamento. Aos incautos herdeiros deste massacre cerebral não coube sequer o ensejo da identificação dos invisíveis algozes, que lhes afanaram não só a distinção através de um certificado ou diploma como, também, a perspectiva de um digno percurso pautado por padrões mínimos de exigência intelectual. São abissais criaturas que se desequilibram por sobre os rastros sociológicos daqueles desterrados em seu próprio território, conforme diagnosticara Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil. O exílio que impuseram não lhes consentiu sequer as cicatrizes da nostalgia, simbolizada pela memória fincada na imagem da palmeira e do sabiá, por serem degredados de si mesmos, sem anistia ou indenização reparatória pela perseguição política.
Destarte, será que a antológica reparação de âmbito educativo por detrás das cotas quase étnicas irá ignorar a repugnante parcela da sociedade desprovida dos mais primordiais recursos de assimilação cognitiva? Se não houve investimento básico para que a população estudantil se habilitasse ao ensino médio, como se acenará com a resolução da dívida com aqueles elementos escravizados, analfabetos, empobrecidos e afins, quanto ao período que precede a incursão universitária? A resposta se coaduna com este grande faz de conta que se tornou a educação pública nacional, iniciado pelo era uma vez de alguns governantes que, sem cerimônia, por condenáveis práticas ilícitas, impunemente, se apoderam da mais valorosa relíquia humana: a formação de uma reflexão crítica pelo viés da educação.
Se a dor da ignorância incomodasse tanto quanto a fome e a sede, o homem reivindicaria o dever de se educar e de se instruir, com um eficaz instrumento democrático – o voto – a afiançar-lhe a dignidade de expressão. Verdade seja dita que, aos inglórios torturados da educação, não restou possibilidade de utopia ou governo; porquanto, as quimeras foram castradas pelos malfeitores que jamais serão identificados de vez que, flibusteiros do patrimônio humano deste Éden brasilis, carpiram a escolaridade destes indivíduos miscigenados ou não, qual Iracemas, Jecas Tatus, Macunaímas, Macabéas e Joões Grilos a reproduzirem, de cócoras, o refrão patriótico: “ – Ai!... Que preguiça!...”.
* Wander Lourenço de Oliveira, doutor em letras pela UFF, é escritor e professor universitário. Seus livros mais recentes são ‘O enigma Diadorim’ (Nitpress) e ‘Antologia teatral’ (Ed. Macabéa).
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Gata do dia

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PIB Baiano apresenta crescimento no primeiro trimestre

Editor- Ricky Mascarenhas - Blog da Dilma na Bahia
A economia baiana encerrou o primeiro trimestre de 2012 com expansão real de 4,8% no Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao igual período do ano anterior. O índice é reflexo dos bons resultados apurados em todos os grandes setores da economia, em especial o setor da indústria (4,7%), seguido por serviços (4,1%) e agropecuário (2,6%). Os cálculos foram realizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan). Na comparação sazonal com o trimestre anterior, o PIB baiano apresentou aumentou 1,7%, enquanto o 4º trimestre de 2011 expandiu 0,8%. O diretor-geral da SEI, Geraldo Reis, ressalta que os números foram significativos, principalmente na comparação com a média nacional, que no ajuste sazonal não ultrapassou 0,2%, por exemplo. “O resultado aponta perspectiva de deslocamento da economia baiana, bem como dos principais pólos nordestinos em relação o panorama nacional. Porém, a tendência é que esse comportamento seja conjuntural, e, no segundo semestre, o conjunto da economia nacional se equipare à média nordestina”, afirma Reis.
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CUT-BA elege seu novo presidente

Editor - Ricky Mascarenhas - Blog da Dilma na Bahia
O Petroleiro Cedro Costa e Silva foi eleito o novo presidente da CUT-BA (Central Única dos Trabalhadores da Bahia),neste sábado, 02, em Salvador. A eleição por consenso entre as forças políticas que compõem a Central marcou o encerramento do Congresso Estadual da CUT (13° CECUT-BA), que reuniu cerca de 400 delegados, lideranças sindicais de segmentos público e privado, urbanos e rurais no Hotel Sol Bahia.
Reunidos desde quinta-feira, 31, os participantes do 13° CECUT-BA discutiram temas diversos com objetivo de nortear as ações da entidade para o triênio 2012/2015. Redução da jornada de trabalho sem redução de salários, políticas públicas de enfrentamento à seca no semiárido baiano, reforma agrária, melhores condições de trabalho, a crise econômica e financeira internacional e os desafios para crescimento com distribuição de renda foram alguns pontos centrais dos debates. Cedro Silva, 47 anos, é funcionário da Petrobras, dirigente do Sindipetro-BA. Natural de Maceió(AL), vive na Bahia desde 1985. Desde 2007, é coordenador da Agência de Economia Solidária da CUT-BA. Em 2008, coordenou o Comitê do Pré-sal na Central baiana. Histórico - A CUT é a maior central sindical da América Latina, quinta maior do mundo. Na Bahia, tem aproximadamente 500 sindicatos filiados, mais de 1,5 milhão de sócios e mais de três milhões de trabalhadores na base. Informações do Blog do Ricky - Sem Mais Delongas
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