Porto Alegre sem Minizoo e sem educação ambiental

Algumas das minhas melhores lembranças da infância estão ligadas a alegria de visitar o Minizoo localizado no Parque Farroupilha, em Porto Alegre. Era um momento mágico, onde era possível admirar o pavão, conhecer um pouco dos hábitos dos animais que ali estavam. Fatores fundamentais para a minha formação, para que eu aprendesse um pouco mais sobre o respeito aos animais. Certamente, foi assim também com gerações de porto-alegrenses. Ainda nos dias de hoje, o espaço servia para que escolas desenvolvessem conteúdos ligados à educação ambiental.


Sim. Servia, pois não serve mais.

A decisão de fechar o Minizoo Palmira Gobbi e transferir os animais para outra cidade demonstrou a incapacidade da prefeitura de Fortunati de gerar um espaço lúdico que promovesse o bem-estar animal e, ao mesmo tempo, proporcionasse a educação ambiental. Afinal, sabemos que a convivência direta de crianças e de adultos com os animais contribui para o desenvolvimento de uma consciência de proteção. O prefeito que criou uma secretaria especial e apresentou um programa de TV sobre o tema, parece que não entendeu isso.

Óbvio que não há quem defenda a continuidade do espaço do Minizoo como ele se encontrava. A prefeitura mantinha o espaço de maneira inadequada. Sujo, sem preservação, sem proteção aos animais. Porém, o simples fechamento do espaço não resolve o problema. Ao contrário, pode prejudicar na medida em que priva a população da convivência com diversas espécies que ali se encontravam. Não há outro local em Porto Alegre que proporcione essa convivência e seja possível promover a educação ambiental.

Certamente, o fechamento não se deu por falta de alternativas. A transferência dos animais para outro espaço na cidade mais adequado para recebê-los poderia ser uma solução. Utilizar modelos desenvolvidos em outras cidades poderia ajudar. Inspirar-se em projetos privados mantidos por protetores dos animais também seria uma alternativa. Nada disso foi tentado. Fortunati poderia ter inovado, mas buscou uma solução simplória e econômica.

Não acredito que a decisão de fechar o espaço foi única e exclusivamente para proteger os animais. Até porque não se protege os animais tirando das crianças a oportunidade de conhecerem as espécies, suas características e seus hábitos. Também não se promove o bem-estar animal acabando com o histórico Minizoo e permitindo maus-tratos a cavalos, pôneis e outros animais em eventos como o Acampamento Farroupilha. Muito menos se cuida deles sem projeto que leve as famílias que dependem das carroças movidas por tração animal para sobreviverem a encontrar alternativas de geração de renda.

Agora, uma coisa é verdade. Para justificar o fim do Minizoo, pode-se utilizar o discurso do bem-estar animal de maneira demagógica. Sem apresentar um único projeto de conscientização social sobre a importância do respeito ao meio ambiente e aos direitos dos animais.
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EXCLUSIVO - PRIVATARIA TUCANA CHEGA AO CINEMA





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Produção: Capitão Óbvio

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Sicario comenta e mostra um paralelo importante sobre a postagem: Este governo nao tem credibilidade nem exemplo a dar

Teresa...
Concordo com o Poirot. Não só voto como faço campanha para Bolsonaro ou alguém que se identifique como sendo de e sem ter vergonha de ser de direita pq. quem é de direita antes de tudo tem de ser DIREITO.

Lendo tua postagem lembrei-me do filme "Os gritos do silêncio", o qual se passa no Camboja quando da subida ao poder do Khmer Vermelho. O filme é baseado em fatos reais. Numa cena,
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Governo federal autoriza licitações para obras da Copa em Curitiba

 A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, assinou hoje (17), em Curitiba, o edital de licitação de quatro grandes obras de infraestrutura e mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. 

O pacote, para a capital paranaense, está orçado em R$ 181 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa e do município. Entre as obras estão a construção de um viaduto estaiado, entre a Avenida das Torres e a Rua Francisco dos Santos, e a reconstrução e ampliação do Terminal Santa Cândida e a implantação do SIM (Sistema Integrado de Mobilidade).

De acordo com a ministra, os projetos curitibanos têm qualidade e sustentabilidade técnica. “Esses investimentos foram muito discutidos entre a prefeitura e o governo federal. As obras ficarão muito bonitas e serão um presente para os curitibanos e paranaenses", disse a ministra. 

Os editais das licitações serão publicados no início da próxima semana para o andamento rápido das obras que, segundo o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, devem começar em março e estar concluídas em aproximadamente um ano.
Ag.Brasil
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Este governo nao tem legitimidade e nem exemplo a dar.

 Jair Bolsonaro: Contra a lei que proíbe dar palmadas


Deputado federal pelo PP/RJ

Rio - No início do ano, com a presença da rainha Silvia, da Suécia, a Câmara iniciou a discussão do projeto de lei que proíbe palmadas ou broncas em crianças e adolescentes. O interessante é que na Suécia a maioridade penal começa aos 15 anos; no Brasil, é aos 18, ou seja, lá o menor com 15 anos vai para a cadeia
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