• Valdívia, o Mago

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HUaHUaHUa! Chupa!
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MORRE O TEATRÓLOGO JOSÉ RENATO PÉCORA

Renato José Pécora, mais conhecido como José Renato, foi um diretor de teatro que teve atuação marcante na cidade do Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi o fundador e idealizador do Teatro de Arena de São Paulo, responsável pela montagem de Eles Não Usam Black-Tie, considerado marco do teatro dos anos cinquenta, em uma das correntes do nacionalismo no teatro brasileiro.
Foi aluno da primeira turma da Escola de Arte Dramática (EAD), em São Paulo. Ao terminar o curso, em 1950, propõe o formato de arena para um espetáculo. O professor e crítico Décio de Almeida Prado apresenta ao diretor o texto de Margot Jones, Theater in The Round. José Renato e Décio então escrevem, em colaboração com Geraldo Mateus Torloni, uma justificativa teórica para o projeto, apresentada como tese no 1º Congresso Brasileiro de Teatro, no Rio de Janeiro, em 1951. Surge daí, em 1955, a partir de uma garagem, a pequena casa de teatro da Rua Teodoro Bayma, o "Teatro de Arena" de São Paulo, em frente a igreja da Consolação, hoje Teatro Experimental Eugênio Kusnet.
Foi também Presidente da Sociedade Brasileira de Autores Tetrais - SBAT. 
Depois de décadas ausentes do palco como ator, José Renato integrou em 2010 o elenco da peça Doze Homens e Uma Sentença.
Tive , como ator, o privilégio de ser dirigido por José Renato em várias peças, entre elas ‘O Santo e o Bicheiro” de João Bethencourt.
O ator faleceu na madrugada do dia 2 de maio de 2011, aos 85 de idade de um infarto.
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PORQUE BOB FREIRE É TÃO REPUDIADO?

Há hoje um nome que quando pronunciado na esquerda brasileira é anátema: o do deputado Roberto Freire, hoje já alcunhado de Bob Freire, o que o coloca o lado de Bob Campos e Bob Marinho.
Perseguido, amaldiçoado, exorcisado... xingado... o que fez este nobre brasileiro para ir parar no rol dos” inimigos do povo”, tão rejeitado quanto um Bolsonaro, por exemplo?
Carlos Lacerda era chamado de “O Carreirista da Traição”. Havia pertencido ao Partido Comunista, deixou o Partido e transformou-se no líder da Direita Golpista brasileira. Bob Freire ainda não conseguiu este status.
Mas em 89 foi a segunda opção da maioria absoluta dos brasileiros na campanha presidencial , e a primeira opção para milhões que nele votaram. De lá para cá,  guinando cada vez mais á direita provocou em seus eleitores e admiradores tamanha repulsa, tamanha frustração que hoje se revela através de xingamentos, ofensas, e rejeições, e que aparentam fazer dele  um dos mais repudiados  políticos brasileiros.
Logo ele que foi um dos  mais brilhantes políticos brasileiros. Um dos mais queridos e respeitados.
Na mesma proporção que o amavam , hoje odeiam, por pura frustração, por sentirem-se todos traídos, por não saber o deputado conduzir seus eleitores pelo mesmo caminho que sempre apontou.
Desviou-se  a tal ponto que hoje – dizem as línguas ferinas -  não se elege sequer síndico em Pernambuco, e, verdade,  sequer conseguiu eleger seu filho como  vereador no Recife.
Chegando à velhice pagando mico, perseguindo blogueiros, ganhou do blog CORREIO PROGRESSISTA  a alcunha de “Nômade Político” talvez numa referência de ter precisado dos votos de Geraldo Alckmin – e até da  Opus Dei – para se eleger por São Paulo, em fim de carreira.
Lamento Deputado Roberto Freire, que não compreenda que os ataques e críticas que sofre são o produto de muito lhe querer bem , de muito ter acreditado em suas palavras e em sua retidão de princípios.
Este seu velho companheiro, que também se sentiu traído no amor e admiração que lhe devotava gostaria de lhe dizer isto, antes de -  espero, nunca mais voltar a pronunciar ou mencionar seu nome, sequer para chamá-lo de Bob Freire, enquanto você  não voltar a honrar a memória dos pernambucanos que deram seu testemunho  na formação da Nação Brasileira com a Confederação do Equador.


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2012 APITA NA CURVA, E O PT DE PORTO ALEGRE NÃO PODE PERDER ESTE TREM!

Rumo à Estação Porto Alegre
   As lideranças petistas começam, felizmente, a se dar conta de que – sim, o PT pode e deve! – ter candidatura própria na eleição para a prefeitura de Porto Alegre.
     Após um período pensando que a única saída seria entregar a cabeça de chapa para algum aliado da esfera estadual (PCdoB, PSB e, pasmem, o PDT), os petistas começam a acordar para uma realidade que se impõe: o PT é a maior força política da Capital, já governou Porto Alegre por 16 anos, tem a maior bancada de vereadores, e ainda detém os governos estadual e federal. Além disso, como se abordará adiante, os aliados não estão com esta bola toda para que o PT se rebaixe a uma posição de mero coadjuvante em 2012.
     Na verdade, a tonteira inicial deveu-se ao imenso trabalho realizado para a recomposição da antiga Frente Popular, visando a reagregação – com sucesso – do PCdoB e do PSB ao bloco de esquerda para enfrentar a eleição estadual. Como sabido, estes partidos, queixosos sobre a forma como o PT os teria tratado ao longo do tempo, relegando-os a posições secundárias nas candidaturas majoritárias e nos governos, não vinham acompanhando o PT nas últimas eleições, levando este a um isolamento que gerou resultados eleitorais desfavoráveis nos últimos anos. E, de quebra, o ingresso do PDT no governo estadual, depois de disputar a vaga, através da candidatura Fogaça, com o próprio Tarso. Sinal dos tempos...
     Nesta esteira, desde a eleição de 2010 passou a vigorar um estranho quase-consenso de que o PT deveria abrir mão da cabeça de chapa em favor de algum dos aliados estaduais, havendo quem, inclusive, defendesse o apoio à reeleição de José Fortunati, o ex-petista que herdou a Prefeitura de Porto Alegre após a desastrada renúncia de José Fogaça para tomar uma surra de Tarso Genro ainda no primeiro turno da eleição estadual. A maluquice foi tamanha que já tinha gente (grande) do PT se escalando para cargos no Governo Fo-Fo (Fogaça-Fortunati), pois o apoiando este último, o PT receberia, como hors d’oeuvre, cargos já no atual governo, este coberto de escândalos.
     Mas parece que a razão começa a sua – às vezes lenta e acidentada – jornada rumo ao triunfo.
     Em primeiro lugar, começa a se diluir a convicção (absoluta, logo após a eleição de 2010) de que a deputada federal Manuela D’Ávila, do PCdoB, seria imbatível na eleição de 2012, mercê dos quase 500 mil votos obtidos na eleição do ano passado. Esta votação estupenda disseminou verdadeiro pânico entre os políticos com base em Porto Alegre, chegando-se ao extremo de considerar a eleição como já resolvida!
     Mas Manuela, que tinha feito uma votação espetacular na sua primeira candidatura à Câmara dos Deputados, em 2006 (mais de 270 mil votos), foi candidata à Prefeitura da Capital gaúcha em 2008 e, numa aliança esquisita, na qual teve como vice o ex-deputado Berfran Rosado, membro da tropa de choque das privatizações do execrado governo estadual de Antônio Britto (1995-1998), sequer foi para o segundo turno e ainda por cima não fez nenhuma cadeira na Câmara de Vereadores. Ademais, o PCdoB é praticamente inexistente em Porto Alegre, Manuela não tem atuação pública na Capital, não conhece os problemas da cidade e, quando foi vereadora, por apenas dois anos, entre 2005 e 2006, dava a impressão de que continuava no grêmio estudantil. Também na Câmara Federal não tem atuação de destaque. Assim, já não tão estreante na vida pública, pois detém mandatos desde 2005, Manuela ainda não superou a condição de apenas mais um rostinho lindo a figurar na propaganda eleitoral e na urna eletrônica. E isto dá voto em eleição proporcional, especialmente quando grande parte dos eleitores não se sente atraída pelas candidaturas decorrentes de um sistema partidário fracassado como o atualmente existente no Brasil. Prova disso são alguns colegas da Manuela que fizeram votações igualmente espetaculares...
     Quanto a Fortunati, então, a idéia de um apoio – desculpem – é digna de jerico. Herdeiro de um governo incompetente e carregado de denúncias de irregularidades, este se afunda a cada dia pela degradação dos serviços públicos e pelos escândalos que vicejam em seu entorno. Apenas para dar um exemplo, a CPI instalada na Câmara de Vereadores para investigar denúncias do desvio de milhões de reais do PROJOVEM, programa desenvolvido com recursos do Governo Federal destinado à formação de jovens para o mercado de trabalho, tem origem numa briga de foice no escuro travada entre dois vereadores do PDT que ocuparam sucessivamente a Secretaria da Juventude, criada por Fogaça especialmente para os trabalhistas. Apenas para se ter uma idéia do tamanho da coisa, os adjetivos utilizados pelo vereador Mauro Zacher e pela ex-vereadora e atual deputada estadual Juliana Brizola, neta do próprio, para se acusarem mutuamente, vão de “quadrilheiros” a “assassinos”!
     Fortunati também herdou os escândalos da saúde, objeto também de CPI municipal – esta temporariamente suspensa pela Justiça -; de irregularidades envolvendo obras do Programa Socioambiental  - PISA e, de quebra, viu seu governo se transformar em valhacouto dos derrotados na eleição de 2010 – recentemente teve que trazer para o seu secretariado o ex-deputado Luiz Fernando Zácha, do PMDB, ex-secretário do governo Yeda e antipetista ferrenho; a também ex-secretária do governo tucano, Ana Pellini, e Edmar Tutikian, espécie de tarefeiro dos governos Yeda e Fogaça para a privatização do cais do porto. E dizer que havia petistas defendendo a entrada do PT neste ajuntamento que alguns teimam em chamar de “governo”.
     Felizmente, começa se consolidar, com vigor, a tese de que o PT precisa ter candidatura própria na eleição de 2012 à prefeitura da Capital. E a lição dada pela eleição de Tarso Genro aponta para a necessidade do início do encaminhamento da questão com larga antecedência, de forma a eliminar disputas fratricidas como as já ocorridas anteriormente. Além disso, o PT porto-alegrense precisa urgentemente iniciar um debate sobre a precária situação dos serviços públicos da cidade e apresentar propostas para a sua recuperação. Ônibus lotados e atrasados, lixo pelas ruas, escassez de médicos em postos de saúde, a selvageria que começa a revestir as obras da Copa, com a ameaça de expulsão de populações pobres para as periferias, são alguns dos temas que devem constar de um plano de governo decente para Porto Alegre. E cancha para enfrentar estas questões, o PT tem de sobra.
     Mas o PT da Capital gaúcha precisa começar a se movimentar, pois embora o trem da eleição de 2012 ainda não tenha chegado à estação, seu apito começa a ser ouvido cada vez mais forte. Depois, não adianta correr atrás da máquina...
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SUPERMAN VIROU TROTSKISTA


Quem diria, o Superman renuncia à identidade americana e declara-se Internacionalista.
Afirma que não pode ter suas ações limitadas e submissas à política externa americana.
Passa a ser herói internacionalista.kiakiakia
Cumpre-se a vontade de Trotsky na discussão sobre o caráter da Revolução.
De um lado Stalin, nacionalista e patriótico, de outro o criador do Exército Vermelho, propondo uma Revolução Internacional, sem pátrias, sem fronteiras.
Trotsky acreditava que sendo o Capital, internacional, deveria  a Revolução também ser internacional.
Hoje, quase cem anos após, o capitalismo internacional, impõe que o Superman torne-se internacionalista na sua luta por justiça e liberdade.Kiakiakia
O Capital é muito esperto. Representando apenas os EEU  a revista e o herói  não venderiam tanto, tamanho a rejeição à política americana em todo o mundo. Sendo internacionalista,venderá muito mais, atendendo aos apelos de todos os povos.
Isso é que é marxismo: a economia dita os rumos da cultura e das ações dos homens e dos Super Homens.kiakiakia
Trotsky estava certo, só não estavam dadas ainda as condições...
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