Dia 3 de outubro, leve documento com foto e o título para votar



O prazo final para tirar a 2a via do título eleitoral é 23 de setembro. Avisem o povo!

Bem lembrado, @nesimachado!

1. É verdade que eu deverei apresentar o título eleitoral e um documento com foto no dia da eleição?
Sim. Essa é uma novidade legal que vai garantir ainda mais segurança ao eleitor no dia da votação. Assim, para exercer o seu direito de voto, apresente ao mesário o título eleitoral e um documento oficial com foto (carteira de identidade ou identidade funcional, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação). Fonte: TSE/Dúvidas.
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Falta imprensa!

Desde sexta-feira, os blogues denunciam o silêncio da mídia guasca a respeito dos escãndalos do Banrisul e da arapongagem tucana. Talvez, isso se deva, porque escândalo rima com tucano e, principalmente, com a mídia que protege esses emplumados [com perdão à espécie].

Sobre esse contexto, escreve Ayrton Centeno no Brasília Confidencial:

O que falta é imprensa

O Brasil inteiro foi martelado, nas últimas semanas, por nomes como Atella, Adeilda, Ademir e outros menos citados, todos em meio aos seus 15 minutos de fama, engolfados pelo episódio da quebra de sigilo de notáveis do PSDB e da filha do candidato José Serra. Dia e noite alimentam o tropel dos jornalões e TVs. Mas o Brasil pouco sabe do sargento César Rodrigues de Carvalho. Ele não serve a uma campanha, mas deveria, ao menos, servir ao jornalismo. Até isso, porém, tem lhe sido ofertado com parcimônia. Carvalho promete uma história e tanto, mas a mídia nacional faz de conta que ele não existe.

A explicação é simples. O desconhecido Carvalho não escalou os píncaros porque não leva comida à boca da gorda ofensiva contra Dilma Roussef. Ao contrário, subtrai do PSDB a passageira retórica da moral e dos bons costumes políticos. Porque flagra os tucanos fazendo exatamente aquilo que os tucanos dizem que seus adversários fazem.

Aos fatos: o sargento César Rodrigues de Carvalho, lotado na sede do governo do Rio Grande do Sul, sob gestão da governadora Yeda Crusius há quatro anos, usou o privativo Sistema Consultas Integradas para espionar políticos, delegados, jornalistas, militares e advogados. De posse de uma senha, escarafunchava a trajetória da vítima e de seus parentes. O Ministério Público Estadual calcula que, desde 2009, o militar realizou 10.000 consultas, legais ou não.

Carvalho espionou o ex-ministro Tarso Genro (PT), titular de quatro pastas durante o Governo Lula, hoje líder de todas as pesquisas para o governo gaúcho e adversário da governadora e chefe de Carvalho na mesma disputa. Ele ainda devassou informações confidenciais do Partido dos Trabalhadores. O que falta para produzir um estardalhaço? Nada, porém há mais.

Carvalho também acessou dados do senador Sérgio Zambiasi (PTB), um aliado informal de Tarso; da deputada Stela Farias (PT), presidente da CPI da Corrupção que investigou o desvio de dinheiro público no governo do PSDB; do ex-deputado Flávio Koutzii (PT), um dos coordenadores da campanha estadual do PT; de dois deputados do PTB e do ex-vice-prefeito de Porto Alegre, Eliseu Santos, assassinado em fevereiro deste ano. Bisbilhotou até mesmo sua chefe, o que veio a calhar para o Jornal Nacional, da TV Globo – em cândida matéria, quatro dias depois do tema bombar na blogosfera – aninhar o PSDB na condição pitoresca de vítima da sua própria arapongagem!

O sargento não é o primeiro espião flagrado utilizando o sistema implantado no Palácio Piratini para fins diversos dos legais. Em 2009, o chefe de gabinete de Yeda, Ricardo Lied, foi acusado de esquadrinhar a vida pregressa de adversários. A denúncia partiu do próprio ouvidor da Segurança Pública do estado. Prestigiado por Yeda, Lied permaneceu no cargo, o ouvidor foi exonerado e tudo ficou como antes no quartel de abrantes. Com a complacência e o silêncio obsequioso da mídia.

Carvalho está preso. A polícia atirou no que viu e acertou no que não viu: chegou ao funcionário de Yeda Crusius através de uma denúncia feita por um dono de bingo a quem o sargento extorquia. Depois, percebeu-se que a encrenca era de outra grandeza. O promotor de Justiça Amílcar Macedo sabe que o sargento não bisbilhotou os dados dos políticos por conta própria. Carvalho já avisou que recebia ordens. Além do sargento, estão sob investigação dois militares e dois civis, todos ligados ao governo do PSDB. Assunto não falta. O que falta é imprensa.
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Liberdade de imprensa segundo o certeiro Brizola Neto

O privilégio de impressão dado pela nobreza e pelo clero, há cinco séculos, depois de evoluir para uma certa democratização com a pequena imprensa, que se multiplicava em pequenos jornais, no século 19 e começo do século 20, regrediu para a condição monopolista, à medida em que começaram a se formar os conglomerados de comunicação, nos últimos 50 anos.
No Tijolaço.
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O preço dos livros traduzidos

A tradução de A escritura e a diferença sai por 90 reais.

Meus alunos precisariam buscá-la no 4shared, se estivesse nas leituras do semestre.

Usado, o livro sai por valores entre 40 e 77 reais.

Trata-se de uma tradução antiga, dos anos 1970. Por que tão cara? Alguém poderia avisar para o pessoal da editora Perspectiva que já inventaram uma coisa chamada "livro de bolso".

No original, o livro importado sai por 24 reais.

Dá para pagar uma mensalidade de curso de francês com o valor economizado. E, o que é melhor, dá para comprar o livro. Mesmo alguns alunos de graduação poderiam comprá-lo.

PS - Há uma ótima discussão deste post aqui.
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O ataque funciona?


Segundo o tracking Vox/iG/Band não, ao menos até agora: Dilma Rousseff
chega a 56% e José Serra recua a 21%. Foto: Agência Brasil

Redação Carta Capital

Segundo o tracking Vox/iG/Band não, ao menos até agora: Dilma Rousseff chega a 56% e José Serra recua a 21%. Foto: Agência Brasil

Caso o tracking Vox Populi/iG/Band, divulgado diariamente desde o dia 1º de setembro, traduza com perfeição a tendência atual de voto, a exploração do escândalo da quebra de sigilo de dirigentes tucanos e de Verônica Serra no programa eleitoral do PSDB surtiu efeito inverso ao desejado. Do primeira medição até a de hoje, 7 de setembro, Dilma Rousseff subiu de 51% para 56%. José Serra caiu de 25% para 21%.

Especialistas em campanhas eleitorais já chamaram a atenção para o fato: campanhas negativas sofrem rejeição do eleitorado brasileiro, que desconfia de quem prefere atacar a fazer propostas. Talvez os marqueteiros de Serra tenham chegado à mesma conclusão. Durante o horário eleitoral gratuito na tevê no início da tarde desta terça 7, o tema da quebra de sigilo foi evitada. Serra preferiu falar de suas realizações e, no fim, criticou o que seriam “promessas mentirosas” feitas por Dilma durante seu programa.

(matéria tarrafeada da Carta Capital)
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