Fidel está certo, tem cheiro de guerra no ar


Fidel Castro reapareceu neste último sábado no parlamento cubano e fez um discurso com o grave alerta para o perigo de uma nova guerra mundial. Claro que a mídia hype não deu a mínima para o conteúdo. Mas o velho comandante entende do que diz. Sugiro uma lida em recente texto do professor Michel Chossudovsky, onde ele diz que um ataque ao Irã é o próximo passo para uma estratégia de guerra mundial, com o perigo de uso de armas nucleares. Alguns pontos para entendermos o war game:

Os EUA precisam dominar a Eurásia, o supercontinente que abarca a Europa e a Ásia. Dominação significa ter controle político sobre povos, governos e principalmente seus recursos. Quem explicou (ou confessou) o objetivo foi Zbigniew Brzezinski, ex-secretário de defesa de Carter, Reagan e Bush pai.

"É imperativo que nenhuma força eurasiana apareça, capaz de exercer alguma dominação na região e desta forma desafiar os EUA", diz Brzezinski em seu livro, "The Gran Chessboard", de 1998. Sabemos que a médio ou longo prazo inevitavelmente a China poderá ser esta ameaça. Ou mesmo a Russia, como aponta Chossudovsky. Com economias crescentes, precisarão de mais mercados e fundamentais recursos.

Petróleo é hoje o mais disputado recurso do planeta. Todas as economias são sedentas do ouro negro. Um carro, antes de consumir combustível, gastou vários barris em plásticos, borrachas, tintas, químicas e em máquinas para a produção e transporte. E o petróleo é recurso finito, já atingiu seu pico máximo de extração nos anos 70.

Para os EUA, que produzem 11.7% do petróleo mundial e consomem 25.3%, é questão delicada para o futuro de sua economia. A China cresce aceleradamente em consumo, já tendo passado o Japão e ficado agora como o segundo maior consumidor planetário.

Não há ainda nenhuma outra fonte de energia que substitua o petróleo em pouco tempo. Todas as possibilidades pensadas aumentam consideravelmente os custos da produção hoje baseada no óleo.

Os EUA, fundamentalmente, e todas as economias dele dependente, enfrentam uma grave crise financeira. Uma bolha está perto de explodir. A sistema financeiro mundial está montado em uma mentira, não existe lastro para o dinheiro que circula. O menor descuido, como aconteceu recentemente, coloca em risco todo o sistema.

Nada melhor, como sempre foi, que uma guerra para resolver os impasses. A indústria de guerra aquece a economia. A de reconstrução, também. E povos ficam unidos quando se vende bem a idéia da necessidade de enfrentar um inimigo externo. Esquecem suas reinvindicações, aceitam mais impostos, é a guerra.

A mídia internacional faz aqui o seu papel, como já feito em outras vezes. Inventa ou alardeia motivações. Para o Iran, o motivo é o perigo nuclear. Não importa que o país tenha objetivos de uso pacífico, e seja os EUA, sim, como Israel e até os aliados Paquistão e Índia que tenham bombas nucleares. Para avançar sobre o Iraque, inventaram que Saddam tinha armas químicas. Mentira. Para o Afeganistão. é que ele escondia Osama Bin Laden e as mulheres usavam burcas. Mentira, os EUA nunca estiveram preocupados com Bin Laden, a Al-Quaeda é uma farsa e até hoje as mulheres usam a mesma burca. O que mudou é que o Afeganistão produz hoje mais de 90% do ópio mundial. E é produto repleto de interesses americanos.

E para finalizar, uma reflexão do nosso ponto planetário. EUA, seus aliados, que ameaçam a paz mundial, tem aqui nas próximas eleições o candidato José Serra como seu representante. O tucano fez questão de marcar posição para que isso ficasse claro. Discursou contra todos os que de alguma forma estão em oposição aos interesses imperialistas americanos, como Ahmadinejad, Evo e Chávez.

Neste caso, reflitam, votar em Dilma Rousseff é darmos uma chance a paz.
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E sobre o debate....

... achei que o Haily Gadelha colocou o ponto final nas análises sobre o debate na Bandeirantes. Ele é especialista em eleições, seus pontos são técnicos. Vale a leitura:

Por que Dilma venceu o debate.

Primeiro é bom esclarecer que em um debate àquela hora, com 3% de audiência, é difícil alguém perder. Esses debates servem mais como aquecimento de campanha, material para jornais do dia seguinte e material para ser usado (quando permitido) no Horário Eleitoral – esse, sim, um debate de grande audiência.
Ontem, quem mais perdeu, se é possível dizer assim, foi Marina, com eleitorado que dorme mais tarde e que tinha enorme expectativa em relação a seu desempenho. O que se viu foi uma candidata literalmente verde, que (estranhamente) não parava de saltitar, de rosto caído (os óculos jogavam os olhos ainda mais pra baixo), fraca no que disse a maior parte do tempo.
O candidato psolista Plínio não tinha nada a perder – nem a ganhar.
Serra, que teve desempenho dentro do esperado por sua experiência, perdeu. Perdeu porque não conseguiu derrotar Dilma (que está 10 pontos à sua frente!) e ainda usou uma tática que deu realce à candidata petista. Preocupado em não se opor a Lula (com seus 80% de aprovação) Serra, sempre que atacou o atual governo, fez questão de dizer que esse era o governo de Dilma. Errou. Primeiro porque trata-se de um governo bem avaliado (mesmo entre os que estavam acordados assistindo o debate) e isso acabou servindo como um qualificador de Dilma. Segundo porque, com suas perguntas e ataques, deu oportunidade para Dilma demonstrar que tem capacidade administrativa e que dispõe de todas as informações sobre a “máquina Brasil”. Serra só ganhou entre quem já era eleitor dele.
Dilma teve início titubeante – como era esperado. Mas rapidinho deu a volta por cima, porque todos falavam de temas que ela dominava. Tomou pé da situação e logo começou a falar tranquilamente sobre tudo e sobre todos. Seu ponto alto foi não ter se pendurado em Lula. Ao contrário do que todos imaginavam, deixou para citá-lo mais para o final. Favorecida pelo erro de Serra em referir-se ao governo como sendo dela, passou a imagem de que também está no comando. Teve a tranquilidade de quem lidera as pesquisas. Teve maior exposição durante o debate e sua grande virtude foi ter neutralizado as manchetes dos jornais de hoje.
A maior confirmação da vitória de Dilma foi Cesar Maia tuitando hoje: “Eta debatezinho de nada. Nem forma nem conteúdo. Sobrou pouco”. O pânico da Oposição deve aumentar.
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Ze Dirceu culpado do Mensalao e Yves Hublet assassinado. Coincidencia?

Sao provas e mais provas da participacao do PT em tudo o que e trama diabolica contra nosso pais e nosso povo e nada acontece. Esses dissidentes do PT so abrem a boca quando acontece algo que contraria seus projetos. Esse bando precisa ser exterminado mas nao e o que vem ocorrendo. Yves Hublet (foto) foi assassinado e seu corpo foi cremado para nao mostrar evidencias do crime e foi o governo que
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COMUNICADO À PRAÇA



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O titular deste Cloaca News comunica que esteve fora do ar durante os últimos dias por causa de seu “inferno astral”, período que se encerra hoje, 7 de agosto, data de seu natalício.
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Divagacao sobre as atitudes de Lula

Lula nao ofereceu abrigo nao, primeiro ele falou bastante bobagem a respeito de nao interferir nos assuntos internos de outros paises e um dia qualquer, num palanque com Dilma disse que aceitaria dar refugio a essa mulher iraniana. Ele nao se dirigiu ao Ahmadinejad diretamente. A imprensa divulgou o que que ele havia dito e o tirano ficou irritado dizendo que ele nao conhece nada sobre o Ira. Ele
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