Protesto em frente a Catedral Metropolitana



A criatura atende ao nome de Dom Dadeus Grings...

Este ser asnático disse algumas frases que expõe sua bestial ignorância e total preconceito.

-“assim como hoje se fala em direitos dos homossexuais, daqui a pouco vão achar os direitos dos pedófilos”.

-"“A sociedade atual, ela é pedófila. Esse que é o problema. Então facilmente as pessoas caem nisso. E o fato de denunciar isso é um bom sinal”.

-“Antigamente não se falava do homossexual. E era discriminado. Quando começaram, ‘olha, eles têm direitos de se manifestar publicamente, daqui a pouco eles vão achar os direitos dos pedófilos, ‘é o direito deles’. Não, isso é crime”.

- “o adolescente é espontaneamente homossexual”.

-“Menino brinca com menino, menina brinca com menina. Só depois, se não houve uma boa orientação, isso se fixa”.

Pois os grupos Nuances e Somos, duas ONGs que tratam do assunto da sexualidade, no dia 19 passado protestaram contra esta besta apocaliptica; Dom Dadeus.

Fotos repassadas pelo grupo Somos.

A CARAPUÇA sugere aos "pastores católicos" o uso de hóstias de capim, para abençoar " mentes privilegiadas"! Uma delas é a do vigário local.
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SERRA PAGOU PARA TER MOTOQUEIROS EM CARREATA



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Em sua passagem por Juazeiro do Norte, Ceará, onde foi pedir a benção de Padim Ciço, o tucano Zé Chirico foi recepcionado por uma legião de motociclistas, que o acompanhou pela cidade desde o Aerporto do Cariri. Sabemos agora o motivo da calorosa recepção: a distribuição, pela campanha de Serra, de um vale-combustível no valor de R$ 20 a cada “manifestante” sobre duas rodas.
Não é nada, não é nada, é bem mais que o  vale-cachorro-quente distribuído por Yeda Crusius aos “militantes” tucanos às portas do Palácio Piratini, em Porto Alegre.
Os detalhes da carreata serrista em Juazeiro do Norte podem ser lidos aqui.

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ATUALIZAÇÃO - O link acima está bloqueado para não-assinantes do site. No entanto, você poderá conferir a íntegra da notícia clicando aqui, no blog Veja Juazeiro.
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A Modernidade ou Sobre a Transitoriedade das Coisas.

"Metropolis", Paul Citroen, 1923.

No último parágrafo do prefácio de "Tudo que é sólido desmancha no ar", Marshall Berman escreveu uma das mais belas e doloridas reflexões sobre a modernidade que eu conheço. Reproduzo-a sem maiores comentários. A beleza - e a singeleza - do texto dispensa qualquer outra observação:

Logo depois de terminado este livro, meu filho bem-amado, Marc, de cinco anos, foi tirado de mim. A ele eu dedico "Tudo que é sólido desmancha no ar". Sua vida e sua morte trazem muitas das idéias e temas do livro para bem perto: no mundo moderno, aqueles que são mais felizes na tranquilidade doméstica, como ele era, talvez sejam os mais vulneráveis aos demônios que assediam este mundo; a rotina diária dos parques e bicicletas, das compras, do comer e limpar-se, dos abraços e beijos costumeiros, talvez não seja apenas infinitamente bela e festiva, mas também infinitamente frágil e precária; manter essa vida exige talvez esforços desesperados e heróicos, e às vezes perdemos. Ivan Karamazov diz que, acima de tudo o mais, a morte de uma criança lhe dá ganas de devolver ao universo o seu bilhete de entrada. Mas ele não o faz. Ele continua a lutar e a amar; ele continua a continuar.
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Ilustração

Lanceiro Negro
Bico de pena (nanquim)
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O punho cerrado de Obama

No discurso de posse, com W. Bush e família saindo de cena rápido mas fininho, Obama disse algo lindo, sobre a relação que promoveria com os países em conflito com os EUA, como o Irã. Não lembro as palavras exatas, mas ele disse algo como:

Se vocês abrirem seus punhos, nós lhes estenderemos a mão.

Eu me emocionei. É tudo o que eu gostaria de ter ouvido um presidente dos EUA falar, naquele momento. Senti esperança de paz.

Agora, Obama cerra o punho. Os céticos já diziam que a coisa seria assim, e eles têm razão, infelizmente. Não há diferença entre Obama e W. Bush para nós que não votamos para presidente dos EUA.

O Brasil e outros países buscam soluções pelo diálogo, e fomos todos esbofeteados pela hybris estadunidense. Isso não quer dizer que perdemos, pois o perdedor claro é Obama, pois ele simplesmente repete a fórmula que tirou a credibilidade de W. Bush e Blair, além dos EUA e da Inglaterra. Não se pode dizer nem mesmo que Obama e os EUA ganham por ter a decisão final, no caso a opção pela guerra, dado que as sanções darão nisso. Não há vitória aqui, pois este é o beco sem saída no qual W. Bush enfiou os EUA, e do qual os estadunidenses achavam que Obama os tiraria. É um beco sem saída econômico, dados os custos trilionários da guerra. É um beco sem saída político, dada a insatisfação popular. E é um beco sem saída diplomático, por razões mais do que óbvias.

PS - É claro que a comunidade internacional tem o direito de tentar impedir a proliferação de armas nucleares, se é que isto não é um dever. A crítica é ao meio escolhido, no caso as sanções. Por duas razões. Primeiro, é inefetivo, pois maltrata a população civil, o que leva à exacerbação e extremismo internos, com consequente enfraquecimento de posições mais ao centro e liberais. No caso do Irã, isto sim é explosivo. Segundo, porque a história recente nos mostra que usualmente o passo seguinte é a guerra ou o impasse, ao invés do diálogo. Tivemos guerra no caso do Iraque, e impasse nos casos de Cuba e das Coreias. O meio escolhido tem que ser o diálogo. Esta é uma lição importante do século 20, a qual levou à criação da ONU. Pode ser caro e doloroso esquecer disto.

Posted via email from cesarshu's posterous

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