Apesar de conduzir um governo muito moderado, Lula foi responsável por mudanças emblemáticas em pelo menos 4 áreas:
- criação de um mercado consumidor de massas (propiciada por uma somatória de políticas, entre elas a recuperação do salário-mínimo, a recomposição dos vencimentos do funcionalismo, o Bolsa-Familia, e a política mais agressiva de crédito) – tudo isso teve papel fundamental no enfrentamento da crise de 2008, já que o Brasil deixou de depender só das exportações e pôde basear sua recuperação no mercado interno;
- relação de respeito com os movimentos sociais – parceria com sindicatos, diálogo com as centrais, com o MST;
- recuperação do papel do Estado – fim das privatizações, novos concursos públicos, recuperação do papel planejador do Estado (por exemplo, no campo da energia, em que Dilma apoiou a criação de uma estatal para planejar novos empreendimentos hidrelétricos), fortalecimento dos bancos públicos (não mais como financiadores de privatizações fajutas, mas como indutores do desenvolvimento), fortalecimento da Petrobrás, com o Pré-Sal;
- política externa soberana – enterro da Alca, criação da UNASUL, valorização de parcerias com China, India, Irã; fim do alinhamento com os EUA.
Lula: avanço com moderação
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Eleitores têm mais renda e escolaridade
A escolaridade avançou mais que a renda, as desigualdades diminuíram, a fatia de eleitores mais maduros, evangélicos e urbanos cresceu e a participação das mulheres aumentou. Estas são as principais mudanças registradas em dez anos no perfil do eleitorado brasileiro, que chegou a 133 milhões, o equivalente a 69% da população. Entre 2000 e 2010, os eleitores dos dois extremos da renda nacional tiveram uma evolução inversa. A faixa que ganha até um salário mínimo passou de 10% a 18% do eleitorado e a que tem renda acima de dez mínimos caiu de 19% para 9%. Hoje a maior fatia dos aptos a votar é formada por eleitores com pelo menos o ensino médio completo.
Nova petrolífera
Na onda de crescente interesse pela atividade de exploração e produção de petróleo no país, uma nova empresa surge com apetite para ocupar um espaço hoje frequentado por poucas de médio porte. Depois da OGX, Starfish (hoje controlada pela Sonangol) e HRT, só para citar as mais novas no setor, nasce a Barra Energia Petróleo e Gás, administrada pelo ex-presidente da Repsol YPF, João Carlos França de Luca, e pelo ex-presidente da Thompson & Knight nos Estados Unidos e da Petrobras América, Renato Bertani. E a empresa já ganhou um financiador de grande porte, o First Reserve Corporation (FRC). Vai participar com até US$ 500 milhões de investimentos em exploração e produção de petróleo e gás no país.
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