Não sei por que...

...mas hoje eu me lembrei que, em 1978, eu assisti “Bernardo e Bianca” no Capitólio. Para quem era de Canoas, e tinha apenas oito anos de idade, chegar de ônibus da Vicasa a Porto Alegre e, depois, subir e descer a Borges, era uma aventura! No caminho, no Viaduto Otávio Rocha, havia um fliperama com um pinball do Bruce Lee. Nada mais anos 70!



A memória é mesmo uma coisa muito estranha! Se não fosse para mais nada, ela serviria para a gente lembrar do Capitólio, que, apesar de alguns anúncios, nunca chegou a ser restaurado. E serviria para lembrar dos cinemas que não estavam dentro dos shoppings. Aliás, nem existiam shoppings. Nos longínquos anos da década de 1970, existiam conjuntos comerciais, ou centros comerciais. Nada de “shopping”.

Acho que a coisa toda começou a mudar com o Rex. A primeira vez que eu fui ao cinema, foi no Rex. Não lembro qual foi o primeiro filme que eu vi. Acho que era um dos Trapalhões em que havia um navio de piratas: “O Trapalhão na Ilha do Tesouro”. Ou, talvez, um do Teixeirinha: “A Quadrilha Do Perna Dura”. Lembro de ter visto a ambos. E lembro que eram sessões duplas. E que, depois de um desses filmes, passou um filme de romanos, em inglês. Não entendi xongas. Lá por 1975, eu ainda não sabia ler as legendas.

Mas o caso é que o prédio do Cine Rex ficava no calçadão de Canoas (onde havia umas coisas coloridas de acrílico, tipo umas paradas de ônibus, no meio do nada, bem anos 70!). E o Cine Rex foi vendido para uma mega rede de lojas de departamentos: a Imcosul!

Dali para o monopólio dos cinemas de shopping, foi um pulo!
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Annonymus capins

Eragrostis plana. O famigerado capim annoni 2. Uma gramínea originária da África que chegou ao Rio Grande do Sul na década de 1950. Dizem que chegou misturada a outras sementes de forrageiras, mais precisamente o capim Rhodes. O glorioso Annoni, então feliz proprietário da fazenda homônima, descobriu a planta e viu nela um potencial fantástico. Surgia assim mais uma solução mágica para revolucionar nosso agronegócio (como o kiwi, a chinchila, os transgênicos e os eucaliptos, por exemplo). O Seu Annoni multiplicou e vendeu, Rio Grande afora, as sementes daquela forrageira rústica, que produzia sementes que era uma loucura, resistia à seca e crescia bem em solo pobre. O único inconveniente era que o gado não comia...

Fibrosa, pouco palatável e de baixo valor nutritivo, logo se mostrou uma invasora terrível e sua comercialização foi proibida em 1978. De lá para cá, o capim annoni vem tomando conta dos campos gaúchos. Estima-se que o annoni já invadiu meio milhão de hectares no Rio Grande do Sul. O seu controle é difícil e sua erradicação, virtualmente impossível. É mais uma ameaça à biodiversidade do bioma pampa.

Pois agora o annoni passou a habitar também as calçadas das esburacadas ruas do Bairro Menino Deus, em nossa abandonada capital. Como o capim annoni tem baixo valor forrageiro e como não há mais gado no bairro desde que a feira agropecuária foi transferida para Esteio, podemos supor que não se trata de uma pastagem. E se não for por conta de um até então desconhecido valor ornamental da planta, as touceiras de annoni que se encontram próximas ao muro estruturante estão lá por puro relaxamento. Por falta de capinas e de roçadas em nossas calçadas e meio-fios. Apenas mais um sinal de abandono e desleixo nesta Porto Alegre que está demais...

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ESTAMOS QUASE DE VOLTA

 





















O pior já passou. Ao longo dessa quarta-feira, retornaremos à normalidade.
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Desabafos dos verdadeiros «donos» das terras do Brasil

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posted by viriato @ 27.4.10

via Pimenta Negra

Reforma do Código Florestal Brasileiro

Do Canal Temático Meio Ambiente

Código Ambiental: 90% dos produtores descumprem lei

Por Lilian Milena

Agropecuaristas querem reforma do Código Florestal Nacional alegando incompatibilidade das regras federais à realidade do produtor brasileiro. A Comissão Especial, que analisa as diretrizes, se reúne esta terça-feira (27) para definir o cronograma de trabalho das discussões.

Os reformistas estimam que 90% dos produtores brasileiros transgridem de alguma forma a Lei nº 4.771/65, o que significa 5 milhões de pessoas. Segundo o deputado federal, e relator da proposta de reforma, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), a alta taxa de fazendeiros que não se adéquam às regras ambientais é motivo suficiente para revisão das diretrizes nacionais de conservação e preservação de biomas.

Em contrapartida, ambientalistas reforçam a necessidade de se manter a proteção de áreas de mananciais, encostas e florestas, considerando os benefícios indiretos à economia agrícola e seus impactos sobre o clima local. André Lima, coordenador de Políticas Públicas do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), lembra que os últimos desastres ambientais sofridos pelas populações dos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro foram resultados da combinação de fenômenos hidrológicos e desrespeito à legislação ambiental.

Continua

Autor: luizhenriquemendes
via Luiz Nassif
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Dr. Robalo - 18

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