Cuba, daqui a alguns anos

Daqui a alguns anos, depois que a gerontocracia comunista cubana tiver se dissolvido no mesmo saco de poeira e maldade onde estão Leonid Brejnev, Nicolau Ceausescu, Erich Honecker, János Kádár, Robert Mungabe, Enver Hoxha, e muitos outros; daqui a alguns anos, quando o povo cubano tiver conquistado o direito de divergir dos seus governantes, de eleger novas lideranças, de acessar livremente a Internet e de escolher os livros que deseja ler; daqui a alguns anos, quando as crianças cubanas não tiverem mais a obrigação de jurar “por Chê” e quando os cidadãos da ilha não precisarem da autorização do Estado para sair do paraíso; daqui a alguns anos, quando o mar azul que envolve a ilha for apenas o mar e não a imensidão plena de ameaças aguardando os balseiros e quando tudo não for mais aprovado pela unanimidade seguida de aplausos efusivos; daqui a alguns anos, quando não houver mais presos de consciência e quando os membros das “Brigadas de Resposta Rápida” não estiverem mais nas ruas, reprimindo qualquer manifestação de discórdia em nome de uma “Revolução” que só existe no discurso da burocracia corrupta a que servem, então a memória de Orlando Zapata Tamayo será reverenciada e o povo cubano poderá homenagear sua coragem e altivez.
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Dr. Robalo - 11


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Grupo RBS – Obsessão pela mentira e manipulação!


ATO II

“Desde que passaram a exercer livremente o direito de escolher seus representantes, os eleitores deste país vêm praticando o saudável exercício da alternância no poder – ora optando por governantes mais conservadores, ora apostando em lideranças mais ousadas.”

Um lapso de memória conveniente do editorialista ou seja lá que tipo de anta escreveu este insulto à nossa inteligência. O ato de passar a exercer livremente o direito de escolher seus representantes, não foi uma dádiva dos céus! A imprensa nacional contribuiu pela manutenção dos ideais da ditadura militar até o momento em que até as pedras conspiravam contra o regime ditatorial militar, passando "camaleonicamente" para o outro lado. A imprensa converteu-se e como num passe de mágica sequestrou o protagonismo da luta pela democracia passando a agir como se fosse unicamente através dela própria que o pais tivesse reconquistado os direitos constitucionais. Os esqueletos, ainda guardaddos nos armários, demontram que foi a duras penas.

A imprensa nacional é reacionária, não gosta de povo que toma para si as decisões sobre seus destinos. A imprensa gosta de ser protagonista destas decisões, conduzindo-as pelos caminhos que lhe confira maior lucro ou menor prejuízo.

Direitos constitucionais foram atropelados sistematicamente, período em que Zero Hora, o Grupo RBS e vários outros meios de comunicação cresceram sob o silêncio de torturas e assassinatos. Hoje, esses meios de comunicação tentam legitimar os torturadores colocando-os sob o mesmo prisma daqueles que, heroicamente, pela luta armada tentaram derrubar o regime ditatorial militar implantado no Brasil em 1º de abril de 1964.

Todo cidadão tem o dever de, instigado pela defesa constitucional, reagir, conspirar, derrubar, desconstruir ou mesmo destruir toda entidade ou grupos que tentarem sob regime de exceção, alterar normas, direitos constitucionais ou tomarem para si os equipamentos do estado e conseqüentemente suas decisões. Mesmo que estes tenham que se valer de luta armada. Compará-los com terroristas ou mesmo a torturadores é um atestado de defesa da má conduta daquele estado de exceção.

“... saudável exercício da alternância no poder – ora optando por governantes mais conservadores, ora apostando em lideranças mais ousadas”

A alternância do poder realmente é saudável, mas, curiosamente a imprensa e grupos de mídia em geral conspiram pela eleição dos candidatos que, pela sua avaliação e de seus pares, lhes dêem mais vantagens políticas e financeiras.

No Rio Grande do Sul, o período que antecedeu a eleição de Yeda Crusius foi movido por fortes “emoções”. Ocorreram reuniões entre o Sr.Nelson Sirotsky, presidente do Grupo RBS (cidadão porto-alegrense, de origem judaica, sionista, neoliberal e de extrema-direita), e vários empresários na FEDERASUL; pela definição de qual candidato apoiariam ao governo do estado. Optaram pela escolha de uma criatura que protagonizou o governo mais corrupto de toda história sul-mampitubense.

Participou o Sr Jorge Gerdau Johannpeter (empresário porto-alegrense, de origem germânica, neoliberal e de extrema-direita) ávido pela gestão, ética e competitividade.

Deu no que deu. O Grupo RBS que “não tem lado política, mas que está ao lado da população”, nenhum empresário que apoiou a candidatura de Yeda Crusius e nem mesmo o Sr. Johannpeter, vieram a público pedir desculpas pela escolha equivocada. Ou estariam levando alguma vantagem? O silêncio ainda é ensurdecedor!

Sobre o Sr Johennpeter, o jornalista Marco Weissheimer, publicou em novembro de2008:

O empresário gaúcho Jorge Gerdau Johannpeter gosta de posar como guru de gestão corporativa. Entusiasmado, vive a criticar o Estado por sua ineficiência administrativa. Ontem mesmo voltou a soltar o verbo criticando a “deficiente governança corporativa” do governo brasileiro. Perderá tempo quem procurar uma crítica do empresário e dublê de consultor às gestões corporativas de empresas como a Aracruz ou a GM.
Em relação a esta última, seria interessante saber o que Gerdau pensa das notícias dos últimos dias que afirmam que a montadora só não irá à falência se receber uma polpuda “ajuda” do governo dos EUA. As ações da GM caíram hoje mais 13% atingindo o pior nível em 65 anos. Os defensores da superioridade do mercado sobre o Estado, neste momento, só tem um discurso: pedir o socorro do Estado. Aliás, o sr. Gerdau, que tanto preza a gestão transparente, poderia revelar quanto já ganhou do Estado, em isenções fiscais, para expandir seus negócios pelo mundo. Talvez dessa garrafa saia o seu famoso gênio da gestão.


Quanto a governantes conservadores e mais ousados...

José Sarney , Fernando Collor , Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva; classificá-los como conservadores ou ousados é uma classificação um tanto quanto medíocre. Aliás, bem ao estilo do editorial de ZH!
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Blog Bullying

Por uma chamada a ações contra a prática de pressionar juridicamente os blogs com o intuito de limitar a liberdade de expressão, limitar o compartilhamento de opiniões, limitar o mapeamento da realidade que o nosso registro sensível de blogueiro narra nas micro-crônicas espalhadas mundo afora. Nenhum estabelecimento comercial, marca registrada, editora de produtos culturais, nenhum desses elementos está em posição de julgar que impressão ou opinião podemos ou não publicar. E esta chamada se concentra na alternativa que estas organizações procuram para exercer, de facto, esse poder castrador.
Prática simplesmente de procurar, através de processos com os mais variados argumentos, afundar os blogueiros em processos, defesas, juridiquês, etc. onerando-os com o peso da defesa. Perdemos bons companheiros nessa palhaçada, tivemos que recuar vários posts, blogueiros foram proibidos de tocar em temas, banners espalhados pela web foram proibidos, etc. Sem contar os custos da defesa, as negociações infinitas e a jurisprudência que (quase) nada entende do desenvolvimento tecnológico ou da liberdade de expressão, mas atende sempre aos melhores advogados (leia-se: os mais caros).
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A GRANDEZA DE JOSÉ SERRA

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