1. A proteção judicial está acima do copyright.2. Somente juízes podem suspender direitos fundamentais em circunstâncias muito específicas e bem embasadas.3. Legislação que dá ao executivo o poder de fechar sites sem consultar o judiciário é ruim para os negócios.4. Fechamento de sites sem ordem judicial inibe a criatividade, a qual nada tem a ver com grandes gravadoras.5. Autores têm o direito de viver da sua obra, mas o modelo de controle de cópias é obsoleto.6. A indústria cultural deve buscar novas práticas sociais.7. A internet deve ser livre e não pode sofrer a interferência de grupos que querem impor seu modelo obsoleto de negócios.8. O governo não pode se curvar ao interesse de grupos econômicos baseados em um modelo de negócios obsoleto.9. Uma reforma dos direitos de propriedade intelectual deve promover uma sociedade de conhecimento e inibir abusos de grupos de copyright.10. Em uma democracia, mudanças devem ser precedidas de debates públicos com a participação de todas as partes atingidas.
No México, twittativistas expulsos de discussões "abertas" do ACTA (Justiça)
Para entender a derrota da esquerda no Chile

Ainda que fossem muitos os indícios de que o candidato direitista Sebastián Piñera – misto de senador, empresário e ricaço de hábitos extravagantes – poderia vencer o segundo turno das eleições chilenas realizado no último dia 17 de janeiro, a derrota de Eduardo Frei, da coalização de centro-esquerda Concertación, surpreendeu e causou grande comoção nos ambientes democráticos do mundo todo.
O que se passou com aquela coalizão, há 20 anos no poder e que contava com o engajamento da atual presidente Michele Bachelet, detentora de enorme popularidade entre os chilenos? Cansaço do eleitor, depois de tantos anos de continuísmo? Ou falhas políticas na condução do processo eleitoral? Teria sido consequencia da divisão entre os parceiros da Concertación? Ou a direita chilena, envolta pela sombra negra do pinochetismo, teria voltado a respirar com folga e a encurralar a esquerda, como nos velhos tempos da ditadura militar, uma das mais violentas da América Latina entre 1970 e 1990?
Entre os vários artigos e depoimentos que enfrentaram o desafio de entender o resultado eleitoral e de pensar seus desdobramentos, destacou-se a entrevista concedida pelo cientista político chileno Manuel Antonio Garreton à jornalista Laura Greenhalg, de O Estado de S. Paulo, edição do caderno Aliás de 24/01/2010. Profundo conhecedor da história política de seu país e atento analista das eleições, Garreton passa em revista os antecedentes da disputa presidencial e oferece um rico quadro da interrupção do projeto de poder da Concertación. Para ele, “não foi Piñera quem ganhou, mas a Concertación que perdeu”. Fala de cátedra: além de Professor Titular da Universidade do Chile, ele é também autor de vários livros, entre os quais Pós-Pinochetismo na Sociedade Democrática.
Vale a pena ler a entrevista.
Não ao PAC da empulhação
Rio Grande do Sul, top em AIDS (RS às segundas)

- Dentre as capitais brasileiras, Porto Alegre tem o maior número de casos por habitante
- 15 municípios gaúchos estão no topo da lista de casos de AIDS
- Não há campanha de prevenção da AIDS dirigida às populações vulneráveis, incluindo usuários de drogas
[...] gestão de verbas, inconsistência de registros, falta de medicamentos e exames, inexistência de controles e políticas de prevenção; fatos que ocasionam gravíssimos problemas à saúde pública e à população.
1. Porto Alegre (RS): 111,52. Camboriu (SC): 91,33. Canoas (RS): 83,04. Itajaí (SC): 81,25. São Leopoldo (RS): 72,96. Alvorada (RS): 72,87. Sapucaia do Sul (RS): 70,38. Viamão (RS): 68,59. Balneário Camboriu (SC): 67,910. Cruz Alta (RS): 64,911. Rio Grande (RS): 59,412. Florianópolis (SC): 57,413. Esteio (RS): 56,714. Cachoeirinha (RS): 54,015. Guaíba (RS): 53,016. Pelotas (RS): 51,917. Gravataí (RS) 49,918. Camaquã (RS): 47,719. Criciúma (SC): 47,120. Novo Hamburgo (RS): 44,6