O Cinismo da Burla

Editorial Estadão - 21/01/2010

A falta de consequências para quem infringe as leis ? ou, em outras palavras, a impunidade em excesso ? tornou-se uma doença social e política crônica, a tal ponto que quase ninguém mais se espanta com a burla continuada das normas legais. E, assim como há quem pensa que as leis estão aí para serem violadas, há quem se sinta particularmente à vontade, fazendo tábula rasa da lei eleitoral.

Ora, as normas eleitorais existem para equilibrar a participação de candidatos e partidos nas disputas por mandatos, impedindo abusos decorrentes do aproveitamento da máquina pública e do poder econômico. Sem esses controles o País seria dirigido por oligarcas e magnatas, comprometidos apenas com seus projetos de poder, e não com o interesse público.

Essas leis, no entanto, veem sendo sistematicamente desrespeitadas ? há longo tempo e sem disfarces. Os prazos eleitorais, o calendário dos registros das candidaturas, os períodos de desincompatibilização, as datas de início das campanhas eleitorais ? tudo isso é definido por lei e regulamentado por instruções da Justiça Eleitoral. Como se explica, então, a escandalosa tolerância em relação à campanha antecipada promovida pelo presidente da República em benefício de sua candidata à sucessão, a ministra Dilma Rousseff?

Na terça-feira, mais uma vez ? já se perdeu a conta ?, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da candidata-ministra, a pretexto de inaugurar obras, abrilhantou um espalhafatoso comício eleitoral, desta vez em Minas Gerais, o segundo colégio eleitoral do País. A candidata e seu patrocinador estiveram em Juiz de Fora, para a inauguração de uma termoelétrica movida a etanol; em Jenipapo, para a inauguração de uma barragem; e no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres do País, em visita a uma escola técnica. Lá, a ministra recebeu a ovação de 3 mil pessoas ? mobilizadas e transportadas não se sabe por quem ? ao prometer a "liberação imediata" de verbas para asfaltar trechos da Rodovia BR?367, que corta Minas e vai até a Bahia. Em sua arenga, a chefe da Casa Civil atacou pesado a oposição. Para isso, criou aquilo que os especialistas chamam de "espantalho", ou seja, atribuiu ao adversário uma intenção inexistente para poder desancá-lo. No caso, disse que, se a oposição ganhar a eleição presidencial, acabará com os programas sociais do governo Lula, especialmente o Bolsa-Família, e com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Mas o problema não é o que a ministra diz que a oposição fará. O problema é a escancarada burla à legislação eleitoral, quando a esta altura, antes dos prazos, das convenções partidárias, se fazem comícios claros e explícitos, sem qualquer disfarce. O problema é que se fazem promessas e ataques de natureza puramente eleitoral. O problema é a desfaçatez com que o presidente Lula reconhece a própria transgressão, a ponto de lembrar que, dentro de poucos meses, estará proibido, pela Justiça Eleitoral, de fazer tais "inaugurações", carregando a sua candidata a tiracolo, pois isso caracterizaria o uso indevido da máquina pública. Na verdade, proibido sempre esteve, pois a lei estabelece prazo para o início da campanha e veda qualquer antecipação.

Mas o presidente Lula não se abala diante de pormenores como a Lei Eleitoral. Certo de que ninguém o impedirá de continuar fazendo comícios eleitorais para impulsionar a candidatura de Dilma Rousseff, promete ir adiante. "É importante que a gente inaugure o máximo de obras possível para que a gente possa mostrar quem foram as pessoas que ajudaram a fazer as coisas nesse país." E já há uma vasta agenda de inaugurações-comícios até o fim de fevereiro. Sem falar, é claro, nas solenidades realizadas na sede do governo, em Brasília, há muito também transformadas em comícios eleitorais. É claro que a ministra Dilma deve ter tido uma participação fundamental em todas essas obras (inauguradas, mas não necessariamente concluídas) e em todos os atos do governo que merecem comemoração. Afinal, a primeira providência do presidente Lula, ao ungi-la candidata à sua sucessão, foi nomeá-la "Mãe do PAC", não por sua capacidade gerencial ? que é comprovadamente escassa ?, mas para ter um pretexto para tê-la a seu lado nos comícios.

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Lula e o batom (Brasil às quintas)

40% das brasileiras possuem um batom. Mas esse número aumentará drasticamente com a inclusão dos favelados no mercado consumidor.

A indústria de cosméticos é uma das maiores beneficiadas com a inclusão de 20 milhões de brasileiros no mercado consumidor nos últimos seis anos. Isso porque as famílias que emergiram da pobreza em geral têm a renda baseada no trabalho das mulheres, e essas têm o costume de gastar um pouco do seu ganho em cosméticos.

O Brasil tem o terceiro maior mercado de cosméticos do mundo, atrás dos EUA e do Japão. Em 2008, a Avon vendeu US$ 1,67 bilhões no Brasil, e a Natura vendeu US$ 4,9 bilhões.

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O PTSMDB e A TOLHA de dois lados iguais

Existem certas regras na higiene que poderíamos aplicar na política.
Ou usam-se duas toalhas, ou não se usa uma tolha de dois lados iguais.
Eu afirmo que o PT e o PSDB são os dois lados de uma toalha de lados iguais.
Devemos sempre usar uma toalha de dois lados diferentes, porque enxugamos o corpo com um lado, e secamos com o outro lado, o ânus.
Óbvio que teríamos de lavar a toalha após cada banho.
Por isso, higienicamente falando usa-se uma toalha e um paninho higiênico.
O PMDB nada mais é que o paninho higiênico da política brasileira.
Claro que somente famílias abastadas dão-se ao luxo de possuírem o famoso “bidê” de banheiro para lavar o ânus e a genitália.
Entendo por genitália a parte frontal do púbis, apesar de alguns teimosos limpadores de esgotos acharem que o ânus é parte da mesma e de agrado sexual.
Não existe nada mais anti-higiênico do que papel higiênico.
Ele retira excessos, mas não limpa.
Eu diria que o DEM e o resto dos partidos nanicos seriam os papeis higiênicos da política brasileira.
Fazendo analogias, usar uma toalha por dia, ninguém o faz.
Então significativa porção do povo acaba enxugando o corpo com merda mais dia ou menos dia.
O ânus é o único lugar do corpo que lavou, está sujo.
Então é justo dizer que quem se alia ao PMDB está sempre sujo.
Vai haver uma troca no governo e porque não dizer que um grande partido governará.


O PTSMDB além de ser o maior partido político brasileiro é uma toalha que engana e qualquer dia desses vocês limpam o rosto com o lado mal cheiroso.


bom dia
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Sérgio vai à Guerra

NOTA À IMPRENSA

Dilma Rousseff mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação do povo e abusa da boa fé do cidadão.

Mente sobre o PAC, mente sobre sua função. Não é gerente de um programa de governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, federais e privadas.

Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo federal. Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.

Dissimulada, Dilma Rousseff assegurou à Dra. Ruth Cardoso que não tinha feito um dossiê sobre ela. Mentira! Um mês antes, em jantar com 30 empresários, informara que fazia, sim, um dossiê contra Ruth Cardoso.

Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como mestre e doutora pela Unicamp. Nunca foi nem uma coisa nem outra. Além de mentir, Dilma Rousseff omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no PAC foram concluídas - a maioria tocada por estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista fantasiosa do PAC - 7.715 projetos- ainda não saíram do papel.

Outra característica de Dilma Rousseff é transferir responsabilidades. A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas da União, ora o bagre da Amazônia, ora a perereca do Rio Grande do Sul.

Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado. Dilma Rousseff se escondeu durante 21 horas após o apagão. Quando falou, a ex-ministra de Minas e Energia, chefe do PAC, promovida a gerente do governo, não sabia o que dizer, além de culpar a chuva e de explicar que blecaute não é apagão.

Até hoje, Dilma Rousseff também se recusou a falar sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, com todas as barbaridades incluídas nesse Decreto, que compromete a liberdade de imprensa, persegue as religiões, criminaliza quem é contra o aborto e liquida o direito de propriedade. Um programa do qual ela teve a responsabilidade final, na condição de ministra-chefe da Casa Civil.

Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de Dilma Rousseff. Mas, ao contrário do que ela pensa, o Brasil não é um país de bobos.

Senador Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB
Brasília, 20 janeiro de 2010

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A guerrilheira pediu e tomou! Resposta bem dada. E a quem se deve responder. Lulalau acabou. Tá fora. C'est fini. Todas as baterias contra a "Vilma" !!!

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PSDB mantém crítica ao PAC e acusa Dilma de terrorismo




O Globo - 20/01/2010

A cúpula do PSDB reforçou ontem as críticas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que diz ser um fiasco eleitoreiro, mas reagiu ao discurso de Dilma Rousseff, que acusou a oposição de querer acabar com a iniciativa. Em nota oficial e em entrevistas, líderes tucanos acusaram Dilma de recorrer “ao terrorismo” e à “retórica do medo e da mentira”, como na campanha presidencial de 2006, quando o PT espalhou que, se eleito, o tucano Geraldo Alckmin, privatizaria a Petrobras e bancos oficiais.

“Diante de sua reconhecida falta de experiência política, a ministra Dilma Rousseff adota as conhecidas artimanhas do PT que, historicamente, aprimorou de maneira nunca vista a retórica do medo e da mentira. Foi assim em 2006, quando criou a fantasia sobre o fim dos programas sociais e da privatização de empresas estatais.

Felizmente, não se consegue enganar o povo o tempo todo”, diz a nota assinada pela vice-presidente do partido, Marisa Serrano. O presidente Sérgio Guerra está no exterior.

A nota frisa que o PSDB quer melhorar o desempenho das estatais e continuar o Bolsa Família, assim como os programas sociais criados quando o partido era governo; mas repete as críticas de Guerra. “O PAC não passa de um amontoado de obras sem foco nem objetivo”, diz. “Está claro que o PAC é apenas uma peça de ficção”.

— Dilma não tem estatura moral para atacar o PSDB. Na campanha passada tentaram aterrorizar o povo. Todos sabem que o PSDB sempre governou com responsabilidade. Essa tática do terrorismo não vai colar! — reagiu o senador Marconi Perillo (PSDB-GO).

O líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), disse que Dilma partiu para o baixo nível. E atacou o PAC: — A Dilma é uma decepção! É gestora do quê? Gestora de baixo nível? Apelar para o baixo nível, a calúnia, a mentira, difamação? O que o Sérgio Guerra disse é real, o PAC em três anos não executou mais que 33% das obras previstas. Foi um fiasco

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