No meio de tanta lama, apenas um lembrete!
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
“ - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba.”
E eu vou dizer:
”- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
E eu direi:
” - Não admito! Minha esperança é imortal!”
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.
O DEM decide não decidir e esperar!
A Executiva Nacional do DEM decidiu na tarde desta terça-feira (1) deixar a decisão sobre uma eventual expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), para o dia 10 de dezembro. Arruda é acusado de envolvimento em um esquema de propina no governo.
Serão oito dias para o governador se defender e mais dois dias para a elaboração do relatório que será votado pela cúpula.
Três integrantes do partido defenderam a expulsão sumária de Arruda. São eles: José Agripino (RN), líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), líder na Câmara, e Demóstenes Torres (GO), presidente da CCJ do Senado. Todos já haviam manifestado sua posição anteriormente.
"Nós encaminhamos uma proposta e só nós defendemos essa proposta. Os outros defenderam uam proposta alternativa, qual seja de o processo ser julgado no dia 10 [de dezembro] após defesa prévia, elaboração do relatório e votação", disse Agripino.
Mais cedo, Agripino disse que o clima no DEM está "muito ruim, contra o governador". "As pessoas estão indignadas e querem um desfecho rápido para isso." Para o líder do partido, Arruda "não tem condições de continuar no partido". "O conjunto do que foi exposto é muito grave."
Os integrantes do partido se manifestaram no microblog Twitter após a reunião. "Minha posição pela expulsão não foi votada. Não existe nada mais desagradável do que um momento como este", disse Ronaldo Caiado (GO). "Na quinta-feira, a Executiva vota a expulsão de Arruda. Para mim, não foi o ideal. O partido perdeu oportunidade."
"Denúncias tem imagens graves. O prazo de 8 dias é prazo mínimo que o estatuto exige num rito sumário. DEM decide dia 10. Em definitivo", escreveu o deputado Índio da Costa (RJ).
Ao menos dez deputados (dois deles suplentes), além do governador José Roberto Arruda e três secretários do Distrito Federal são suspeitos de participar de pagamento de propinas. O esquema teria começado em 2002 e além de servir ao enriquecimento pessoal de vários integrantes do governo, teria financiado à campanha eleitoral de Arruda para o governo do Distrito Federal.
As denúncias foram reveladas durante a operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, realizada na última sexta-feira (27). Imagens registradas mostram o governador e outros integrantes do governo recebendo maços de dinheiro. Todos negam as acusações.
Impeachment e defesa
Dois pedidos de impeachment foram protocolados na Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta terça-feira. A oposição deve entrar com um novo pedido na quarta-feira (2), reunindo a assinatura de diversos movimentos sociais e entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Arruda voltou a afirmar hoje que é vítima de um complô armado pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa - que realizou as gravações -, com a ajuda de seus adversários políticos. Em nota divulgada esta tarde, Arruda cita que Durval responde a mais de 30 processos por atos de corrupção praticados durante o governo passado, de Joaquim Roriz (PSC) e que, "para se livrar da lama", a jogou em todas as direções.
Na nota, Arruda garante que irá apresentar à Justiça "provas irrefutáveis de sua inocência". Ele também afirma estar confiante na decisão de seu partido, com cuja cúpula se reuniu ontem (30), em um clima de "elegância e respeito mútuo, sem nenhum tipo de pressão".
PSDB deixa o governo
A Executiva Nacional do PSDB decidiu, na tarde desta terça-feira, deixar a base de apoio do governador José Roberto Arruda.
"O PSDB não está mais no governo do Distrito Federal. Todos os que forem do PSDB devem sair do governo atual", anunciou o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE). "Os que não saírem do governo, não serão mais do PSDB. Os que saírem do governo e tiverem processos serão submetidos ao Conselho de Ética do partido", acrescentou.
Desde que o escândalo do mensalão do DEM veio a público, na última sexta-feira, outros três partidos já tinham abandonado a base aliada de Arruda: PDT, PPS e PSB.
Não houve decisão relacionada ao presidente da sigla no DF, Márcio Machado, que estaria envolvido nas irregularidades, o presidente do PSDB disse que quem tiver denúncias contra si "terá de se explicar".
Em reportagem publicada nesta terça-feira, o jornal "Folha de S.Paulo" afirma que o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa acusa Machado de atuar na coleta de propina e distribuição do dinheiro a aliados políticos. O presidente do partido tucano no DF assumiu a Secretaria de Obras do governo Arruda em 2007.
UOL
Meu alívio em relção aos 3 parlamentares grifados no texto que ainda tentam honrar o que pouco está sobrando do DEM.
Mas a ala "jovem" do partido quer esperar...
O Lula diz que pode...
Fazer o jogo do PT me afasta cada vez mais destes "pseudo-direitistas".
MUTRETA DE TUCANOS PAULISTAS COM MINEIRINHO DE ARRUDA ENVOLVE FINANCIADOR DO SECRETÁRIO-LOBISTA DE SERRA
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No mesmo dia em que a FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação - e a Secretaria de Educação paulista dispensaram de licitação uma compra de mais de R$ 10 milhões feita da InfoEducacional (a empresa do Mineirinho do Arruda), os dois órgãos anunciaram, no Diário Oficial, outra inexigibilidade licitatória para outra empresa, para comprar o mesmíssimo produto. No caso, tratavam-se de licenças do software “Tell me more Pro”, do tucaníssimo Colégio Bandeirantes, de São Paulo. Estas nebulosas transações estão expostas, didaticamente, nesta postagem do blog NaMaria News.
Para quem não sabe, o Colégio Bandeirantes, de São Paulo, é cliente da PRS Consultores, o escritório de lobby do deputado federal licenciado e atual Secretário da Educação do governo de José Serra. Pelo menos, era cliente do tucano até o dia em que ele retirou o site de sua empresa do ar, logo após termos revelado suas estreitas relações comerciais com alguns gigantes brasileiros do material didático.
A propósito, para se eleger deputado federal, em 2006, Paulo Renato Souza recebeu uma singela doação - legal - em dinheiro do...Colégio Bandeirantes.
Para quem não sabe, o Colégio Bandeirantes, de São Paulo, é cliente da PRS Consultores, o escritório de lobby do deputado federal licenciado e atual Secretário da Educação do governo de José Serra. Pelo menos, era cliente do tucano até o dia em que ele retirou o site de sua empresa do ar, logo após termos revelado suas estreitas relações comerciais com alguns gigantes brasileiros do material didático.
A propósito, para se eleger deputado federal, em 2006, Paulo Renato Souza recebeu uma singela doação - legal - em dinheiro do...Colégio Bandeirantes.
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