O discurso de Obama na ONU


Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que é tempo de o mundo se mover em direção a uma nova era de respeito mútuo e interesses comuns e que seu país está pronto para iniciar um novo capítulo em termos de cooperação internacional.

Segundo Obama, o sentimento antiamericano foi usado muitas vezes no passado por outros países como desculpa para não agirem. O presidente disse que aqueles que criticaram os Estados Unidos por agir sozinhos no passado não podem agora ficar parados e esperar que o país resolva os problemas do mundo sozinho.

"Nada é mais fácil do que culpar os outros pelos nossos problemas e nos absolver de nossas responsabilidades", afirmou.

O presidente disse que os argumentos do século 20 devem ser deixados no passado e que as nações devem buscar construir novas coalizões e trabalhar em conjunto.

"Nenhuma ordem mundial que eleva uma nação acima das outras pode ser bem-sucedida", disse Obama, que falou na ONU logo após o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Devemos construir novas coalizões que superem antigas divisões. Todas as nações têm direitos e responsabilidades."

Obama listou o que considera os quatro pilares que englobam os principais desafios enfrentados pelo mundo hoje: o fim da proliferação de armas nucleares; paz e segurança; preservação do planeta e combate às mudanças climáticas; e uma economia global em que haja oportunidades para todos.

O presidente americano disse ainda que esses quatro temas estão interligados.

Conflito no Oriente Médio

Obama disse que a ameaça da proliferação nuclear está crescendo e que países como o Irã e a Coreia do Norte (que sofrem pressões da comunidade internacional para interromper seus programas nucleares) devem ser responsabilizados caso busquem fabricar bombas atômicas.

"Não queremos que armas nucleares caiam nas mãos de extremistas", disse.

Obama foi muito aplaudido ao falar sobre o conflito entre Israel e palestinos. Ele disse que os Estados Unidos vão continuar a trabalhar pela paz entre Israel, palestinos e outros países do mundo árabe.

Segundo ele, já houve algum progresso, mas é preciso avançar ainda mais. Além disso, voltou a afirmar que os Estados Unidos não reconhecem a legitimidade dos assentamentos israelenses em territórios palestinos.

“Chegou a hora de relançar as negociações, sem precondições”, afirmou. Obama disse ainda que o objetivo permanece sendo a existência de dois Estados vivendo lado a lado em paz e segurança.

O presidente americano afirmou ainda que vai continuar a lutar para derrotar a rede extremista Al-Qaeda.

Ambiente e economia

O líder dos Estados Unidos disse que não haverá paz no século 21 a não ser que todos assumam suas responsabilidade pela preservação do planeta.

De acordo com Obama, as mudanças climáticas poderão causar conflitos globais pela luta por recursos escassos e o desenvolvimento pode ser devastado por problemas como seca e fome.

O presidente americano disse que os países que causaram tantos danos ao ambiente no século 19 devem aceitar a obrigação de liderar o combate às mudanças climáticas, mas que qualquer esforço deve incluir também as nações em rápido desenvolvimento, que podem fazer mais para reduzir suas emissões sem prejudicar seu crescimento.

Obama afirmou que o mundo ainda se recupera da crise econômica e que é necessário construir uma economia global que traga oportunidades para todos.

O presidente disse que democracia e respeito aos direitos humanos são essenciais para atingir cada um dos objetivos que mencionou, mas que a democracia não pode ser imposta a nenhuma nação.

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A Estupidez do dia



“Eu sou um dos poucos que aceitaram suas derrotas. Seria muita petulância minha me meter em assuntos de outro país”.




Lula, ao ser indagado ontem se tinha comentado alguma coisa com Ahmadinjead sobre as acusações de fraude nas eleições do Irã.

É verdade! Que direito Lula tem de se meter em assuntos de outro país?

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Manifesto Público


"Acabo de receber de um correspondente em Honduras, este manifesto abaixo - em espanhol e português - escrito pela colônia brasileira residente naquele país. Como nós, eles também repudiam a intervenção absolutamente irresponsável e ilegal do Brasil na situação interna de Honduras, quando ofereceram sua Embaixada para abrigar um fugitivo da Lei.

Mais tarde haverá outra atualização do Notalatina, com notícias sobre Honduras e informações bastante reveladoras da atuação do Eixo do Mal Latino-América Latina, comandados desde o Foro de São Paulo.

Peço àqueles que concordarem com o Manifesto que divulguem amplamente por suas listas de contato e que façam chegar ao Itamaraty e à Embaixada do Brasil em Honduras.

Que Deus nos proteja a todos e até mais tarde!

Comentários: G. Salgueiro"


Íntegra do Manifesto: AQUI:



Si están de acuerdo reenvíenlo a sus familiares, amigos, conocidos y a la embajada de Brasil con la siguiente dirección: embajada@brasilhonduras.org

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Paradoxo


“Ah, não vai falar sobre o discurso de Lula na ONU?”

Falo, sim, e lhe dou o peso que tem. No mesmo parágrafo em que pediu a restituição de Manuel Zelaya ao poder, Lula cobrou o fim do embargo americano a Cuba. Nos dois casos, ele o fez em nome da democracia.

Até anteontem, não havia uma só pessoa presa em Honduras em razão de questões políticas — e presos de consciência, diga-se, não os há nem agora —, e a oposição e a imprensa atuavam livremente. Cuba seguia sendo o que é desde 1959: uma tirania.

Estes são os tempos: Lula, Daniel Ortega e Chávez levaram a Honduras, uma democracia, a ameaça de guerra civil. E a ditadura cubana é defendida em nome da democracia.



Reinaldo Azevedo
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Discurso do dia


Da Agência Senado:


Em relação ao ministro das Relações Exteriores, Demóstenes disse que Celso Amorim, suportado pelo presidente Lula no posto que deveria ser a vitrine globalizada do Brasil, é “mega nas trapalhadas e nanico como formulador de política externa”.

“No futuro, o presidente poderia ser lembrado por medidas acertadas, mas o conjunto de absurdos cometidos por Celso Amorim é tamanho que o tornarão inesquecível. Lula ao menos é autêntico, não mente ter doutorado, não finge ser especialista em diplomacia, apenas almeja ser eterno” - disse.

Para Demóstenes, um dos contos em que Lula caiu foi o de liderar o “bloco dos esfarrapados” e, com isso, conseguir uma vaga no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o senador, “no estapafúrdio planejamento de Amorim”, o Brasil perdoaria a dívida de países africanos e atribuiria as crises “aos olhos azuis dos europeus, rosnaria com os Estados Unidos, seria um gatinho com a Bolívia, ouviria atentamente Chávez e berraria com Bush”.

Assim, disse Demóstenes, o Brasil seria automaticamente o representante dos países pequenos, enquanto os membros permanentes (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) se sentiriam pressionados a ampliar o Conselho de Segurança apenas para satisfazer o pleito de Amorim.

“Claro, deu tudo errado, como é praxe nas ações do chanceler”, afirmou.

Demóstenes disse que o “repertório de assombros de Amorim é infinito” e que ele colocou o presidente Lula em outra “roubada”, ao autorizar a transformação da embaixada brasileira em Tegucigalpa em “comitê eleitoral pró-retorno de Manuel Zelaya à presidência de Honduras”.

“O volume de princípios de diplomacia violados nos dois dias de Zelaya no papel de embaixador brasileiro não pode ser maior que a alegada amizade entre o derrubado líder hondurenho e o presidente brasileiro”, afirmou.

Demóstenes disse, ainda, que além de se envolver em assuntos internos de Honduras, o chanceler convenceu o presidente Lula a usar a Assembléia Geral da ONU, iniciada nesta quarta-feira, para pedir a volta de Zelaya com o argumento de que “o tempo e o espaço não aceitam mais ditaduras”.

“Só que o assunto seguinte do trapalhão foi a defesa da mais duradoura ditadura das Américas, a de Cuba. Ou seja, Zelaya tem de voltar ao poder porque instalou-se um regime de exceção em Honduras. E o presidente Obama está errado em manter o embargo a Cuba porque os irmãos Castro são estereótipos de democracia”, ironizou.

Ao final do pronunciamento de Demóstenes, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) tentou rebater as críticas feitas a Celso Amorim, mas o presidente do Senado, José Sarney, encerrou o debate para dar início à sessão do Congresso Nacional.

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