Quem pagou?

Foi post neste blog em abril. O picareta Diogo Mainardi recebeu um dossiê, divulgou e pautou a imprensa por dias com suposições sobre a atuação de Victor Martins na ANP. Tudo para tentar atingir o irmão de Victor, o ministro Franklin Martins.

Pois, passados meses, Marcelo Auler, sério e conhecido jornalista, publica reportagem hoje no Estadão revelando que o dossiê que originou a denúncia de Mainardi era falso, e que há na justiça o pedido de prisão de seu autor, o agente federal aposentado Wilson Ferreira Pinna, lotado na Agência Nacional de Petróleo. Vejam post no Luis Nassif, com links para a matéria do Estadão e o texto embusteiro do Mainardi.

Nossa imprensa voltará ao assunto com o mesmo destaque que antes? Irá adiante na informação, procurando saber quem pagou ao agente?
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Essa vem do Hals



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O Rei da cara-de-pau!


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Enquanto desvia-se o foco para Honduras, no Congresso...


O Congresso Nacional promulgou na noite desta quarta-feira (23) a emenda constitucional 58/09, que altera o número dos vereadores nos municípios e modifica o valor dos repasses para as Câmaras Municipais.

A proposta foi aprovada nesta terça pela Câmara dos Deputados e aumenta o número de vereadores no país dos atuais 51.748 para até 59.791.

A promulgação foi assinada em sessão solene na noite desta quarta pelos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que cumprimentou os deputados e senadores que votaram pela aprovação da emenda. A assinatura foi aplaudida pelos parlamentares, que cantaram o hino nacional em coro.

Mais sobre a mudança
Para o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, o aumento não deverá valer para a atual legislatura, mas que, a partir de 1º de janeiro, valerá a redução dos gastos das Câmaras Municipais.

Ziulkoski contabiliza que as Câmaras Legislativas gastaram pouco mais de R$ 6 bilhões no último ano. Bem menos do que permite o teto constitucional, cerca de R$ 10,2 bilhões. "Quando dizem que a alteração vai reduzir os gastos, significa baixar de R$ 10,2 bilhões para R$ 9,1 bilhões. Só que as câmaras estão gastando R$ 6 bilhões. Então, o efeito é zero", afirmou na terça.

A medida prevê a redução dos percentuais máximos de repasses de recursos municipais para serem gastos com as Câmaras de vereadores. Ou seja, as Câmaras Municipais continuariam a receber o montante previsto pela Constituição Federal, sem aumento nos gastos mesmo com a criação dos novos cargos.

De acordo com o relator da proposta, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), a medida vale imediatamente. "Não adianta o Tribunal Superior Eleitoral vir dizer que isso valeria para 2012. No texto está bem claro que isso é imediato. Sem falar que os efeitos de PECs [Propostas de Emendas Constitucionais] estão acima de qualquer regulação do TSE. Pode haver vereadores que não assumam de cara, porque a lei orgânica de alguns municípios mudou, mas isso é questão de tempo", afirmou em entrevista ao UOL Notícias, antes da votação na Câmara. No primeiro turno, a PEC teve 370 votos a favor, 32 contrários e duas abstenções.

As cidades mais populosas do Brasil não devem ser afetadas pela medida, de acordo com o relator da PEC na Câmara. Ele não fez nenhuma mudança no texto aprovado pelo Senado. Por isso, o texto será promulgado sem nova votação dos senadores.

Impacto da PEC dos Vereadores

Faixa de habitantes Percentuais da receita anual que podem ser gastos com o Legislativo municipal Municípios atingidos
Até 100 mil Passa de 8% para 7% 5.312
De 100 mil a 300 mil Passa de 7% para 6% 174
De 300 mil a 500 mil Passa de 6% para 5% 42
De 500 mil a 3 milhões Passa de 5% para 4,5% 34
De 3 mi a 8 milhões Passa de 5% para 4% 1
Acima de 8 milhões Passa de 5% para 3,5% 1


Nunca é demais lembrar que o Brasil é o único país do mundo onde há remuneração para vereadores ou qualquer tipo de legislador municipal!
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