O destino de Zelaya


Existe um clima festivo em toda a América bolivariana e em instituições como a OEA e a ONU. A mala Zelaya encontrou um destino, finalmente. Por mais que o apóiem na frente dos microfones, nos bastidores o assunto tem rendido boas risadas entre os bolivarianos e assemelhados. Ninguém aguentava mais a mala do Zelaya. Um dia estava na Nicarágua. Outro na Venezuela. Quando menos se esperava, lá estava na Costa Rica. No México. Nos Estados Unidos. Chegava sem avisar e já montava um comício, um circo e ainda exigia tratamento de chefe de estado. Um porre. Zelaya e seu chapéu. Zelaya e seu celular. Zelaya e seu jatinho da PDVSA. Fora as ameaças de invadir Honduras e começar uma guerra civil que seria um ônus para todos os aliados. Então acharam um pateta. Um boca-aberta. Um banana. O nome dele é Luiz Inácio Lula da Silva. Seu assessor dos dentes podres e seu ministro do cabelo de rato planejaram tudo nos mínimo detalhes. Esperavam uma comoção internacional. Esperavam aplicar um nocaute no governo "golpista" de Honduras. E, lá em New York, em plena Assembléia da ONU, o imbecil sairia como o pacificador. Deu tudo errado. Tudo errado para o Brasil. Para os demais países, foi um sucesso! É maravilhoso ver o Zelaya em "prisão domiciliar", dentro da embaixada brasileira em Tegucigalpa. Se sair de lá, será preso e acaba a novela. Em lá ficando, não vai chegar mais em nenhum país sem bater na porta, com o seu chapéu, o seu celular e a sua petulância. Se quiser sair pela porta da frente, somente se pedir asilo e vir fazer companhia ao Olivério Medina e ao Cesare Battisti aqui no Brasil. A mala chegou ao seu destino. Acabou no colo do Lula. Bem feito.


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Vocalistas

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Conta outra


Pesquisas eleitorais nesta altura do campeonato servem sempre a algum interesse. Tentem me convencer do contrário, que o mundo e o Carlos Augusto Montenegro são exemplos de imparcial serenidade. Esta, o dedo está claro. Pergunto: qual o fato que levou Ciro Gomes a crescer? Sua ótima performance em recente entrevista na Bandeirantes? Faça uma continha básica com aquela audiência. Não bate. O objetivo é simples, e óbvio. Para a candidatura Serra é fundamental que Ciro e sua turma se animem com a candidatura presidencial, esquecendo a alternativa existente de concorrer ao governo de São Paulo. Ali, o vampiro perde duas vezes: 1) fica sem a garantia de fácil recuo, tentando ser reeleito, no cenário de sua possível desistência à presidência. 2) Tem um crítico pesadíssimo ao tucanato em sua base, o maior palanque estadual brasileiro, o que interfere diretamente na candidatura Serra à presidência.

Resta saber quem pagou a pesquisa. Alguma aposta?
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Nós e você são...

Vi no domingo e me pareceu um erro de português a nova campanha do jornal O Globo. Diz: “Nós e você. Já são dois gritando”. Mas nada, deve ser erro mesmo de aritmética, algo que aquela empresa tem dificuldades, como bem mostrou recentemente o atento Esquerdopata.
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Vida cervical


Devo mil desculpas aos leitores do blog. Nada de grave com o blogueiro. Menos faltaram canalhas para apontar. Bastou o acúmulo de estresse da vida proletária, uma mudança de endereço, alguns caixotes sendo carregados na cabeça, uma coluna cervical sendo atingida, um micro pedindo reformatação do HD, para calar o escriba. Coisa pouca. O suficiente para reflexões que tentarei aos poucos relatar.

A primeira constatação deste longo período foi o sumiço da tal oposição. Segue a mídia tal qual banda sustentando os acordes de um show enquanto os artistas principais foram aos camarins. Lá, o que imagino estarem fazendo agora alguns dos perdidos caciques do PSDB, DEM e PPS, é o que explica uma reportagem da Carta Capital de 17 de junho, que acabo de reler. Nela, o relato da apresentação do professor de neurociência cognitiva, Drew Western, autor de um best seller, “O cérebro político”, aos perdidos políticos.



Vejam a cara de atenção do Serra, é impressionante. O vampiro acredita na tese do professor de que o mais importante não é a razão na política, mas a emoção. Mais vale parecer que é do que ser. Como se estes precisassem desta lição. Uma constatação da teoria que consultores servem apenas para dizer aquilo que os contratantes já sabem, desejam apenas provar e convencer mais alguém.

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