Céu ou Inferno???




As imagens acima revelam o que faziam nos EUA o “apóstolo” Hernandes e sua mulher, a “bispa” Sônia, da Igreja Renascer.

Depois de cumprirem pena de prisão nos EUA por crime federal, os dois voltaram ao Brasil no começo do mês passado.

E ontem já estavam no centro nervoso do poder: oravam com Dilma Rousseff (Hernandes é este de costas, cabelos grisalhos; à sua direita, a “bispa”) e participavam de solenidade com Lula.
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Um Congresso Inútil


Só para lembrar: as restrições ao trabalho de sites e blogs contidas na lei eleitoral aprovada na Câmara e que passaram por duas comissões do Senado são inconstitucionais. Que isso não tenha sido levado em conta, bem, o fato informa a que ponto chegamos. Adiante.

Representantes do Senado e da Câmara tentam encontrar uma redação que torne a lei… constitucional! Se o Brasil não fosse triste, seria uma farra.

O que começa mal não pode terminar bem. Quem cuidou da matéria na Câmara? Um deputado do PC do B do Maranhão chamado Flávio Dino. Um Dino no mundo contemporâneo? Como pode? Mas como seria do PC do B se Dino não fosse? O que entende de liberdade um partido que ainda é, imaginem só, stalinista e não reconhece nem as críticas que o ditador Krushev (Santo Deus!) fez ao ditador que o antecedeu?

Ele deu uma declaração aparentemente óbvia, aparentemente inocente. Vejam a candura do comunista:
“É preciso ter uma regra que distinga claramente jornalismo de propaganda política. Não pode ficar sem regra nenhuma porque, aí, se instauraria o vale-tudo na internet”.

É verdade, deputado Dino! Vai que, de liberdade em liberdade, a gente chegue ao mundo contemporâneo, não é mesmo? Quanto vocês querem apostar que Dino está entre aqueles que consideram “jornalismo” as notícias que são boas para ele e seu grupo e mera “propaganda política” as que são ruins? O deputado, aliás, tem um blog — que ninguém lê, coitado! No caso, não é nem jornalismo nem propaganda.

Azeredo
“O Senado está pagando o pato por um assunto que a Câmara aprovou”, observou o relator do projeto na Comissão de Ciência e Tecnologia, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Pois é, senador… Só que o barulho do seu silêncio sobre aquela porcaria chegou a ser comovente. Não fossem os protestos, o texto teria seguido adiante.

O leitor estará certo se notar certa irritação deste escriba com o assunto. Ter de escrever a respeito, defendendo o óbvio, dá conta do nosso atraso.


Reinaldo Azevedo

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No más Chavez


CARACAS - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, chamou de "estúpida" a marcha mundial convocada contra ele, organizada por um grupo de colombianos em vários países para protestar contra sua política externa. O protesto convocado pela internet ocorrerá em várias cidades sob o lema "No mas Chávez" (Chega de Chávez). Segundo o site da organização, um dos atos está programado para ser realizado em São Paulo, na avenida Paulista.


"Vejo que estão convocando uma marcha mundial contra Chávez. Eu digo: 'que coisa estúpida'!", afirmou o presidente venezuelano na Síria, onde faz uma escala em seu giro por alguns países com liberdades democráticas questionadas, como Líbia, Irã, Rússia, Bielo-Rússia e Argélia.

A convocação se propagou pela internet, com a criação de páginas no Facebook (http://www.facebook.com/nomaschavez) e no Twitter (http://twitter.com/NoMasChavez. "Estamos cansados de que o presidente Hugo Chávez nos insulte, insulte a América Latina e o mundo, e tente impor por meio de mentiras, do medo e da má educação de sua revolução anacrônica e delirante", diz o grupo organizador em sua página na internet (http://www.nomaschavez.org).

"Vá e marche contra Chávez, porque não é contra Chávez, é contra os povos", desafiou o presidente venezuelano durante entrevista coletiva transmitida pelo canal Telesur. Seguidores de Chávez, que afirma liderar uma revolução socialista em favor dos pobres, asseguraram que realizarão passeatas alternativas para demonstrar a boa imagem do presidente.

O líder venezuelano, conhecido por sua retórica antiamericana, se envolveu recentemente em polêmicas com outros chefes de Estado. Ele já foi chamado de "mafioso" pelo presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, de "ladrão de sete solas" pelo líder peruano Alan Garcia, de "diabo" pelo ex-presidente George W. Bush e ouviu um "cala a boca" do rei espanhol Juan Carlos.

Estadão
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Angeli - Hora do Jantar

Nestes tristes tempos - gastando o meu latim, recorro a Cícero: "O tempora! O mores!" - em que proliferam leis anti-qualquer coisa, não pude deixar de lembrar desta HQ do Angeli, publicada na "Chiclete com Banana" nos longínquos anos 80 do século passado.

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''Nenhum outro setor está sujeito a índices''

O Estado de S. Paulo - 03/09/2009

A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), acha inaceitável que os produtores rurais se submetam a índices de produtividade que não vigoram para nenhum outro setor da economia.


Como vê o esforço que se faz no governo para atualizar o índice de produtividade rural?


Nós somos contra a ideia do índice por princípio. Nos recusamos a ser tratados de forma preconceituosa.


Por que preconceituosa?


Porque nenhum outro setor está sujeito a índices de produtividade. Por que nós devemos ter? Veja o caso do empresário do setor automobilístico. Se ele está produzindo cem automóveis e é atingido por uma crise econômica que reduz as exportações e o mercado interno, ele baixa a produção para 50 automóveis. Ninguém fala nada. Mas o setor rural não pode. Tem que manter a produção e produzir prejuízo, para satisfazer o índice, que é baseado em apenas dois fatores físicos - o tamanho da propriedade e a quantidade de grãos ou de carne que produz. Todos nós sabemos que não é só isso. Tem que analisar área, produção, mercado, crédito, juro, mão de obra, renda. Ninguém pode me obrigar a produzir prejuízo. Qualquer índice teria que utilizar uma análise global da produção.


Assessores do Incra falam em terras improdutivas mantidas como reserva de mercado.


Isso é coisa do passado, de vinte anos atrás. Hoje quem não for produtivo é expulso do mercado em menos de dois anos. Falam isso para obter terra para a reforma agrária, que segue um modelo inadequado para o País. Se, de um lado, fomos competentes para conquistarmos a posição de campeões do mundo em produtividade de grãos, até hoje não fomos competentes para encontrar um modelo adequado de reforma agrária. O que está aí não serve.


A Constituição fala que terras improdutivas devem para a reforma.


De acordo com a Constituição, as propriedades de pequeno e médio porte e as produtivas são insuscetíveis para a reforma. No caso das que não estiverem cumprindo a função social, devem ter apoio especial do governo. O problema está na lei que regulamentou os artigos da Constituição, obrigado o produtor a passar sempre por duas provas, a da produtividade e a utilização da terra. É uma combinação absurda. Se eu tenho mil hectares e a minha produção vai muito além dos índices e da média local, eu posso ser desapropriado se não estiver utilizando exatamente 80% da propriedade. O meu vizinho pode ter uma produção ruim e ficar sem risco de desapropriação se ocupar os 80%.


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