A moda está pegando, ao sul do Mampituba


O Centro Municipal de Cultura, um dos equipamentos Culturais da Prefeitura de Porto Alegre, está lentamente sendo sucateado; apesar da reforma duvidosa que está sendo feita em sua estrutura física.

O Secretário de Cultura, Sérgius Gonzaga, que disse que a cidade transpira cultura; parece não freqüentar os espaços públicos municipais.

Se frequenta, obviamente em alguma festividade, finge que nada vê.

Quem já fez algum curso nos áureos tempos daquele espaço, estranha a substituição de funcionários , por meros estagiários.

Atividades tais como revitalização de banheiros e jardins, parecem estar mais ligadas a algum serviço de engenharia e não relacionada a alguma atividade plástica: para essas experiências existe a sala (X).

Mas se o dinheiro, que deveria ter sido utilizado para tal fim foi usado para “otras cositas”, o problema é outro!
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Zero Hora, 45 anos... O papel de um jornal! Uma ode à hipocrisia!



Zero Hora de 04 de maio de 2009, publicou um editorial comemorativo de seus 45 anos que é uma ode a hipocrisia. Tudo o que ali está dito sobre o jornal, é exatamente tudo aquilo que ZH não é. Nem sob efeito de algum tipo de alucinógeno pode-se concordar que tais características refiram-se ao jornaleco da Azenha.

Certidão do cotidiano das comunidades onde circula...??? Que cotidiano, cara pálida? O cotidiano de ZH é antípoda da realidade! Zero Hora sequestra um protagonismo que não é seu. Pode, sim, fazer de conta, mas está longe de representar o pensamento de um estado que não é hegemônico. O “estado boi”, um estado de vaquinhas de presépio, de pessoas que ainda se acham politizadas. Fizeram duas merdas consecutivas, elegeram um incompetente, Germano Rigotto(PMDB) e não contentes, após quatro lamentáveis anos para não eleger Raul Pont(PT), votaram em uma desequilibrada. Tomem “desequilibrada”como um elogio.

Reciprocidade entre um veículo comprometido com a informação qualificada e independente, e uma comunidade de pessoas bem-informadas, exigentes e participativas. “...Informação qualificada...” Aqui o autor “se puxou”. Qualificada aos interesses corporativos do Grupo RBS e seus parceiros comerciais. Questões como o interesse público vão para o inferno. E isso não é jornalismo nem em Marte. ZH dominical chega a ponto de ser vendida associada com a revista Veja.

A contrapartida de ZH à fidelidade de seu público, é exatamente este compromisso com a verdade, com pluralismo de opiniões,com relevância das opiniões editoriais e publicitárias que divulga, e com a construção de uma sociedade justa e solidária. ”...fidelidade de seu público..” Talvez, ZH deva estar se referindo sobre as reuniões de apoio partidário após o entardecer, com empresários ligados a FEDERASUL para apunhalar Germano Rigotto pelas costas,e que elegeu esta desequilibrada, conspirando contra os interesses de parte de seus eleitorais. Se parte da população atura ser enganada por ZH, e acredita em “Coelinho da Páscoa”, não é difícil de se entender o ponto de descrédito e achincalhamento que o estado chegou. Não foi pela politização de seu eleitorado. Esta crença, o próprio PT contribuiu para forjar.

Guia de ética, qualidade e responsabilidade social... Este guia, coitado, deve servir de calço para algum escaninho na redação de ZH, ou sendo usado como papel higiênico.
Com sua experiência de 45 anos, Zero Hora sabe que o mais importante para o público, é receber informação confiável, opiniões equilibradas, e publicidade útil,....
Noventa e dois milhões de Reais são uma quantia bastante razoável para comprar consciências de formadores de opinião e forjar qualquer tipo de mentira. Basta navegar por blogs de jornalistas com banners publicitários milionários de estatais do RS, para se perceber que o ponto de vista em relação à corrupção no estado, é um (ou nenhum); já em relação aos “desvios éticos” de autoridades federais é implacável.

Zero Hora consolidou-se na ditadura militar. Sua primeira edição chegou às bancas em 04 de maio de 1964. Exatamente trinta e quatro dias após o golpe militar de primeiro de abril de 1964, dia dos bobos. O Caderno sobre os 45 anos de ZH é um descaramento que salta aos olhos de quem o lê. Quem procurar a existência de traços de uma ditadura militar que eliminou centenas de cidadãos brasileiros deverá utilizar lupa. É isto que significa ser um jornal confiável?
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plus c'est la même...

Primeiro, notícias do nosso companheiro Jurandir. Ele está vivo e bem, colecionando posts que irá publicar quando chegar de sua viagem ao interior. Posso adiantar, como correspondente privilegiada que sou, que não perdemos por esperar a CPI imaginária da Petrobrax, opa, Petrobras, o caminho ladeira abaixo que o jornalismo brasileiro está tomando, a liberdade de Álvaro Lins, e outras pérolas do nosso cancioneiro popular, comentadas pelo nosso querido Jura.

Então assumo o papel de coadjuvante feliz e chamo atenção para um livro sobre o qual recebi a capa e um pequeno resumo:



O dito veio em um email cujo título chamava:

Uma nova oportunidade para a sua empresa.

Ao abrir o email, leio o título do livro: Um mergulho na base da pirâmide.
E segue o resuminho: Uma obra prática e repleta de imagens que traça o panorama de uma população que já passou de esquecida a valorizada e que hoje está nos planos das grandes empresas.

Ah, a base da pirâmide, ou exércitos de reserva, ou os miseráveis, ou os que aceitam trabalhar em qualquer condição, recebendo qualquer coisa, só agora estão nos planos das grandes empresas? Hm. Como consumidores também, certo? E eles terão que trabalhar para consumir aquilo que as tais grandes empresas querem colocar como necessidades reais ou imaginárias, certo? Então eu encerro meu expediente aqui, com mais uma da canalhada.
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Postagem requentada para assunto requentado

Ontem a mídia nos brindou com mais uma patética cobertura do "Dia Livre de Impostos", que tem o seu ponto alto na venda de gasolina barata. O sonho da Classe Média, representada pela apolítica Aclame: gasolina barata! Nada de transporte coletivo ou qualquer outra coisa coletiva. Apenas a exacerbação do individualismo, a preços módicos, acompanhada de reclamações contra a carga tributária e o contra o governo, seja lá qual for, porque a Classe Média sempre vota na direita, mas reclama de todos os governos.

Como o evento acontece todos os anos e todos os anos a televisão faz a mesma cobertura ridícula, segue abaixo uma postagem de 2006, com uma charge de 2004. Na época, Daniel Andrade era o presidente da Aclame. Depois, virou secretário da Yeda e apoiou o tarifaço e a prorrogação dos pedágios.

Coisas da vida, como diria o blogueiro...

14 Outubro 2006

Chega de Tanto Imposto!

Essa é uma das minhas favoritas. Tanto pelo desenho, que tá bacana, quanto pelo "contiúdo". Ela foi publicada em maio de 2004, depois de um dos tais “dia sem imposto”, com aquela função de filas nos postos de gasolina, matérias nos telejornais e tal e coisa... Eu fico me perguntando o que leva um sujeito a supor que a gasolina devesse ser isenta de impostos. Imagino que alguém que pense assim, também acredite que o seu automóvel devesse ser isento de impostos. E, talvez, que jamais pudesse ser multado, principalmente por um pardal faturador. E, evidentemente, esse alguém deve odiar os famigerados pedágios. O que me leva a outra pergunta: nesse mundo sem impostos, multas e pedágios, de onde alguém iria tirar dinheiro para fazer as estradas e ruas onde esses carros andariam com sua gasolina barata? Vai ver, nesse mundo ideal, talvez Deus, na sua infinita bondade, e aproveitando alguma verba excedente após o fechamento do Limbo e o conseqüente enxugamento da máquina celestial, dissesse: “Faça-se a auto-estrada! Com pelo menos três pistas, sem curvas nem limite de velocidade, que é pra galera barbarizar no volante”!

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