Intelectuais lançam manifesto em repúdio à "Folha"

Um grupo de intelectuais lançou, neste sábado (21), um abaixo-assinado na internet (ipetitions) em repúdio à Folha de S.Paulo. O manifesto protesta contra um editorial publicado quatro dias antes pelo jornal, que fez tábula rasa das atrocidades da ditadura militar (1964-1985) e classificou o período como "ditabranda".    
O texto condena "o estelionato semântico manifesto pelo neologismo 'ditabranda' e, a rigor, uma fraudulenta revisão histórica forjada por uma minoria que se beneficiou da suspensão das liberdades e direitos democráticos no pos-1964". Segundo os signatários do manifesto, "a direção editorial do jornal insulta e avilta a memória dos muitos brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização do pais".    
Outra motivação do abaixo-assinado foi prestar solidariedade aos professores acadêmicos Maria Victória de Mesquita Benevides e Fabio Konder Comparato, cuja legítima indignação ao editorial foi tachada de "cínica" e "mentirosa" pela Folha. "Pela luta pertinaz e consequente em defesa dos direitos humanos, Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato merecem o reconhecimento e o respeito de todo o povo brasileiro", diz o texto.   Leiam, assinem e divulguem o manifesto.    
REPÚDIO E SOLIDARIEDADE   
Ante a viva lembrança da dura e permanente violência desencadeada pelo regime militar de 1964, os abaixo-assinados manifestam seu mais firme e veemente repúdio a arbitrária e inverídica revisão histórica contida no editorial da Folha de S.Paulo do dia 17 de fevereiro de 2009. Ao denominar ditabranda o regime político vigente no Brasil de 1964 a 1985, a direção editorial do jornal insulta e avilta a memória dos muitos brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização do pais. Perseguições, prisões iníquas, torturas, assassinatos, suicídios forjados e execuções sumárias foram crimes corriqueiramente praticados pela ditadura militar no período mais longo e sombrio da história polí tica brasileira. O estelionato semântico manifesto pelo neologismo ditabranda e, a rigor, uma fraudulenta revisão histórica forjada por uma minoria que se beneficiou da suspensão das liberdades e direitos democráticos no pos-1964.    
Repudiamos, de forma igualmente firme e contundente, a Nota de redação, publicada pelo jornal em 20 de fevereiro (p. 3) em resposta as cartas enviadas a Painel do Leitor pelos professores Maria Victória de Mesquita Benevides e Fabio Konder Comparato. Sem razões ou argumentos, a Folha de S.Paulo perpetrou ataques ignominiosos, arbitrários e irresponsáveis a atuação desses dois combativos acadêmicos e intelectuais brasileiros. Assim, vimos manifestar-lhes nosso irrestrito apoio e solidariedade ante as insólitas críticas pessoais e políticas contidas na infamante nota da direção editorial do jornal.    
Pela luta pertinaz e consequente em defesa dos direitos humanos, Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato merecem o reconhecimento e o respeito de todo o povo brasileiro.    
Assinam:
Antonio Candido, professor aposentado da USP 
Margarida Genevois. Fundadora da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos 
Goffredo da Silva Telles Júnior, professor emérito da USP 
Maria Eugenia Raposo da Silva Telles, advogada 
Andréia Galvão, professora da Unifesp 
Antonio Carlos Mazzeo, professor da Unesp 
Augusto Buonicore, doutorando da Unicamp 
Caio N. de Toledo, professor da Unicamp 
Cláudio Batalha, professor da Unicamp 
Eleonora Albano, professora do IEL, Unicamp 
Emir Sader, professor da USP 
Fernando Ponte de Souza, professor da UFSC 
Heloisa Fernandes, socióloga 
Ivana Jinkings, editora 
Marcos Silva professor titular da USP, 
Sérgio Silva, professor da Unicamp 
Patricia Vieira Tropia, Universidade Federal de Uberlandia 
Paulo Silveira, sociólogo  
Para assinar o manifesto, clique aqui.

Publicado originalmente no site Vermelho.

 

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Carta-testamento

Do blog do Kayser
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Repúdio e solidariedade





Um recente editorial da Folha de S. Paulo (17/02/2009) mostrou o que não deveria ser feito por uma imprensa livre, democrática e rigorosa.

Ao se referir ao regime autoritário de 1964, o jornal empregou a expressão “ditabranda” – um trocadilho gratuito e de muito mau gosto, com o qual se insinuou uma tentativa de dar início à “revisão histórica” daquele período. Passando batido pelos fatos e acontecimentos hoje já estabelecidos pela historiografia e pelo próprio Estado brasileiro, o editorial atropelou a verdade, desrespeitou a luta e o sacrifício de todos os que lutaram contra a ditadura e lançou uma nuvem de obscurantismo sobre as novas gerações. Foi como se, sob um texto aparentemente “desinteressado”, dedicado a criticar Hugo Chávez e o “novo autoritarismo latino-americano”, se ocultasse a idéia de que a violência política e institucional do regime de 64 pode ser mensurada e posta em um nível mais “baixo” em termos comparativos.

Alguns leitores escreveram ao jornal manifestando seu repúdio aos termos usados no editorial. Entre eles, os professores Fábio Konder Comparato e Maria Victória Benevides. A nota da redação em resposta a tais manifestações foi ainda pior do que o editorial. Apresentando-se como respeitadora da opinião dos que dela discordam, atacou os dois conhecidos e importantes professores, por ela desqualificados como portadores de uma “indignação obviamente cínica e mentirosa”.

O abaixo-assinado abaixo reproduzido foi a reação encontrada por alguns intelectuais para demarcar uma posição de repúdio ao jornal e de solidariedade aos professores gratuita e injustamente atacados. Ele é também um brado de alerta contra tentativas injustificadas e atabalhoadas de “revisionismo histórico”. Merece obter a adesão dos democratas das mais diferentes famílias políticas e ideológicas.



“Repúdio e solidariedade”

Ante a viva lembrança da dura e permanente violência desencadeada pelo regime militar de 1964, os abaixo-assinados manifestam seu mais firme e veemente repúdio à arbitrária e inverídica ‘revisão histórica’ contida no editorial da Folha de S. Paulo do dia 17 de fevereiro último. Ao denominar ‘ditabranda’ o regime político vigente no Brasil de 1964 a 1985, a direção editorial do jornal insulta e avilta a memória dos muitos brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização do país. Perseguições, prisões iníquas, torturas, assassinatos, suicídios forjados e execuções sumárias foram crimes corriqueiramente praticados pela ditadura militar no período mais longo e sombrio da história política brasileira. O estelionato semântico manifesto pelo neologismo ‘ditabranda’ é, a rigor, uma fraudulenta revisão histórica forjada por uma minoria que se beneficiou da suspensão das liberdades e direitos democráticos no pós-1964.

Repudiamos, de forma igualmente firme e contundente, a ‘Nota da redação’, publicada pelo jornal em 20 de fevereiro (p. 3) em resposta às cartas enviadas à seção ‘Painel do Leitor’ pelos professores Maria Victoria de Mesquita Benevides e Fábio Konder Comparato. Sem razões ou argumentos, a Folha de S. Paulo perpetrou ataques ignominiosos, arbitrários e irresponsáveis à atuação desses dois combativos acadêmicos e intelectuais brasileiros. Assim, vimos manifestar-lhes nosso irrestrito apoio e solidariedade ante às insólitas críticas pessoais e políticas contidas na infamante nota da direção editorial do jornal.

Pela luta pertinaz e consequente em defesa dos direitos humanos, Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato merecem o reconhecimento e o respeito de todo o povo brasileiro.”

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Maceió, carnaval de 2009...



Fui flagrado momentos antes de saída, na concentração do bloco Maluco Beleza, integrado por médicos, familiares, simpatizantes e pacientes do Hospital Escola Portugal Ramalho de Maceió.

As marchinhas de frevo do psiquiatra Marcondes Costa, além das bandas da Polícia Militar e do município histórico de Piranhas irão animar o evento.

Pena eu não ter trazido mais máscaras, pois o sucesso foi total. As loucuras da desgovernadora já ultrapassaram os limites do Mampituba, invadindo o país do carnaval.
Infelizmente fantasias com o número 171 já estavam esgotadas, pois teriam combinado melhor com este novo "jeito de fazer" de Yeda Crusius!
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Quem sustenta a "face da corrupção"?




CUI PRODEST (Ficha Corrida* )

Não nos esqueçamos, Yeda chegou lá por mãos alheias, às quais paga tributo. Quid prodest? O que interessa é quem dá sustentação ao governo Yeda e as razões disso. As razões respondem à pergunta latina: Cui prodest? A quem interessa a existência da "face da corrupção" no comandando do maior orçamento do RS? Óbvio, os que dela (Yeda) e dele (orçamento) podem auferir lucros! E quem fica com o maior quinhão? A RBS! Duvida, então pense em quantos veículos a RBS dispõe em todo o RS - 80% da mídia gaúcha é explorada pela RBS. E em todos os veículos da RBS há sempre algum órgão público patrocinando algo.

Para refrescar a memória, enquanto o DETRAN enfrentava uma auditoria arrasa quarteirão, o mesmo órgão patrocinava vários veículos da RBS. A influência disso podia ser constatada diariamente na Zero Hora. Ninguém lia que alguém era responsável pelo roubo de 40 milhões. Pasmem, o ladrão era... o DETRAN. Não entendeu? Então explico: o DETRAN é um órgão público, uma pessoa jurídica. Matavam dois coelhos com uma cajadada: denegriam um órgão público, esporte predileto da RBS, e desviavam o foco dos larápios.

Quando o Chefe da Casa Civil do Governo Yeda, Cesar Busatto, teve seu modus operandi exposto em praça pública pelas gravações do Vice-Governador, a RBS partiu pra cima do vice. Quando Jairo Jorge, eleito prefeito de Canoas pelo PT convidou Cesar Busatto, a RBS aplaudiu. Quando o mesmo prefeito envergonhado descantou o verso, a RBS fez um caderno especial de Domingo, chamando de a Volta da Guerra Fria. Portanto, para a RBS, negar salário público para um notório corruptor é ato de guerra fria. Conclusão: se há corrupção no RS, pode ter certeza, é porque os corruptos contam com o beneplácito da RBS.

Estamos vivendo um dos momentos mais degradantes da política gaúcha, com um governo de marionetes, cujo único objetivo é destruir as instituições públicas e atacar os movimentos sociais. Os resultados estão por aí, estendidos no chão: violência a qualquer hora do dia, dengue, febre amarela e leishmaniose ocupando os espaços deixados pela falta de saúde. Na educação então nem se fala, já que a falta dela é a marca de todos quantos ocupam cargo no atual governo.

E isto tem cara, é a coroa Yeda Crusius, sob patrocínio da RBS.

* Ficha Corrida (http://www.fichacorrida.net/ )

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