E o céu desabou sobre mim...


Neste dia (quarta-feira, dia 10/09), quase não retorno de viagem. VIVO!
Em São Sebastião do Caí, desabou o céu e vi de tudo; até um eucalipto em pé
atravessando a BR 116.

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Como ajudar um candidato a prefeito

Os jornais cariocas deram hoje um bom destaque à notícia sobre a queda de homicídios no estado. Até a paulista Folha de S.Paulo seguiu a do Rio quase no mesmo tom. Mas faltou um dedo de reflexão a todos, o que seria o papel da imprensa se fosse realmente isenta.

Os dados foram divulgados pelo Instituto de Segurança Pública, órgão do governo do estado. Governo que vem sendo acusado por várias entidades de direitos humanos por desenvolver uma das mais truculentas polícias da história do Rio de Janeiro, responsável em seu despreparo pelo recente assassinato de uma criança de 3 anos de idade, dentro do carro de sua mãe, entre vários outros crimes praticados contra a população, notadamente a mais pobre.

Nada é posto em dúvida pela mídia. Nem mesmo a própria interpretação da planilha divulgada, que mostra claramente outros dados preocupantes de crescimento da violência. Menos ainda há preocupação sobre uso do estado para eleger o próximo prefeito do Rio, em uma das campanhas mais caras de nossa história.

É a mesma mídia que não publicou que o deputado Jerominho, preso acusado de chefiar um grupo de milícias, era do mesmo partido do governador. Ou que as contas do governo andam péssimas, com dívidas se acumulando para com fornecedores, tendo a Cedae sido considerada inadimplente pelo CVM.

Para a mídia o interesse público está restrito aos R$ 100 milhões anuais que o governo Sergio Cabral gasta com publicidade. Para tal, vale qualquer propaganda ou silêncio.
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Essa é do ALKMIN...


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A pesquisa em que a aprovação do Presidente Lula ultrapassa 0s 68% é estarrecedora para a direita neurótica do BRASIL. Alguns estão tendo crises cardiacas. Outros diarreia mental!
Lula nã tem curso superior, torneiro mecânico, perdeu um dedo em um torno, alguns dizem que não sabe falar, outros o acusam de tomar cachaça.

Ou será um cara de muita sorte? Sorte temos nós.

LULA lá mais 8 anos...que tal?
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"Veja": A Mais Perfeita Tradução da Escrotidão

Que a "Veja" representa os interesses dos setores mais conservadores da sociedade brasileira não é novidade para ninguém. Também não há nada de novo em dizer que, sob um discurso de "isenção jornalística" e de uma pretensa "neutralidade", ela pratica um tipo sofisticado de jornalismo "marrom", manipulando as informações e expondo a sua versão dos fatos como a mais pura expressão da verdade. Porém, quando eu penso que a publicação da Editora Abril já esgotou o seu estoque de escrotidões e barbaridades, ela se supera e consegue me surpreender. Em recente matéria sobre a qualidade do ensino no Brasil, a "Veja" demonstra - sem nenhum pudor ou disfarce - o seu viés reacionário, quando se refere ao grande Educador pernambucano Paulo Freire. O site "Conversa Afiada"- www.paulohenriqueamorim.com.br - publicou a carta que D. Nita Freire, esposa de Paulo Freire, enviou à revista em resposta à citada reportagem. Transcrevo abaixo, na íntegra, a matéria do site do Paulo Henrique Amorim e ressalto o seu comentário final: D. Nita não enviou esta carta para a revista, preferindo divulgá-la por outros canais. É óbvio que a "Veja" e as Organizações Abril - sempre tão contundentes na defesa da "liberdade de imprensa" - jamais a publicariam.

15/09/2008 08:24
VIÚVA DE FREIRE, NITA FREIRE, REPUDIA VEJA

O Conversa Afiada republica carta que a viúva de Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire (Nita Freire), escreveu em repúdio a uma reportagem da última flor do Fascio, a revista Veja, cuja redação se divide entre o lado de lá e o lado de cá de uma vala negra.


VIÚVA DE FREIRE ESCREVE CARTA DE REPÚDIO À VEJA
CONCEIÇÃO LEMES

Na edição de 20 de agosto a revista Veja publicou a reportagem O que estão ensinando a ele? De autoria de Monica Weinberg e Camila Pereira, ela foi baseada em pesquisa sobre qualidade do ensino no Brasil. Lá pelas tantas há o seguinte trecho:

"Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo. Ou idolatram personagens arcanos sem contribuição efetiva à civilização ocidental, como o educador Paulo Freire, autor de um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização. Entre os professores ouvidos na pesquisa, Freire goleia o físico teórico alemão Albert Einstein, talvez o maior gênio da história da humanidade. Paulo Freire 29 x 6 Einstein. Só isso já seria evidência suficiente de que se está diante de uma distorção gigantesca das prioridades educacionais dos senhores docentes, de uma deformação no espaço-tempo tão poderosa, que talvez ajude a explicar o fato de eles viverem no passado".

Curiosamente, entre os especialistas consultados está o filósofo Roberto Romano, professor da Unicamp. Ele é o autor de um artigo publicado na Folha, em 1990, cujo título é Ceausescu no Ibirapuera. Sem citar o Paulo Freire, ele fala do Paulo Freire. É uma tática de agredir sem assumir. Na época Paulo, era secretário de Educação da prefeita Luiza Erundina.

Diante disso a viúva de Paulo Freire, Nita, escreveu a seguinte carta de repúdio:

"Como educadora, historiadora, ex-professora da PUC e da Cátedra Paulo Freire e viúva do maior educador brasileiro PAULO FREIRE -- e um dos maiores de toda a história da humanidade --, quero registrar minha mais profunda indignação e repúdio ao tipo de jornalismo, que, a cada semana a revista VEJA oferece às pessoas ingênuas ou mal intencionadas de nosso país. Não a leio por princípio, mas ouço comentários sobre sua postura danosa através do jornalismo crítico. Não proclama sua opção em favor dos poderosos e endinheirados da direita, mas , camufladamente, age em nome do reacionarismo desta.

Esta vem sendo a constante desta revista desde longa data: enodoar pessoas as quais todos nós brasileiros deveríamos nos orgulhar. Paulo, que dedicou seus 75 anos de vida lutando por um Brasil melhor, mais bonito e mais justo, não é o único alvo deles. Nem esta é a primeira vez que o atacam. Quando da morte de meu marido, em 1997, o obituário da revista em questão não lamentou a sua morte, como fizeram todos os outros órgãos da imprensa escrita, falada e televisiva do mundo, apenas reproduziu parte de críticas anteriores a ele feitas.

A matéria publicada no n. 2074, de 20/08/08, conta, lamentavelmente com o apoio do filósofo Roberto Romano que escreve sobre ética, certamente em favor da ética do mercado, contra a ética da vida criada por Paulo. Esta não é, aliás, sua primeira investida sobre alguém que é conhecido no mundo por sua conduta ética verdadeiramente humanista.

Inadmissivelmente, a matéria é elaborada por duas mulheres, que, certamente para se sentirem e serem parceiras do "filósofo" e aceitas pelos neoliberais desvirtuam o papel do feminino na sociedade brasileira atual. Com linguagem grosseira, rasteira e irresponsável, elas se filiam à mesma linha de opção política do primeiro, falam em favor da ética do mercado, que tem como premissa miserabilizar os mais pobres e os mais fracos do mundo, embora para desgosto deles, estamos conseguindo, no Brasil, superar esse sonho macabro reacionário.

Superação realizada não só pela política federal de extinção da pobreza, mas , sobretudo pelo trabalho de meu marido – na qual esta política de distribuição da renda se baseou - que demonstrou ao mundo que todos e todas somos sujeitos da história e não apenas objeto dela. Nas 12 páginas, nas quais proliferam um civismo às avessas e a má apreensão da realidade, os participantes e as autoras da matéria dão continuidade às práticas autoritárias, fascistas, retrógradas da cata às bruxas dos anos 50 e da ótica de subversão encontrada em todo ato humanista no nefasto período da Ditadura Militar.

Para satisfazer parte da elite inescrupulosa e de uma classe média brasileira medíocre que tem a Veja como seu "Norte" e "Bíblia", esta matéria revela quase tão somente temerem as idéias de um homem humilde, que conheceu a fome dos nordestinos, e que na sua altivez e dignidade restaurou a esperança no Brasil. Apavorada com o que Paulo plantou, com sacrifício e inteligência, a Veja quer torná-lo insignificante e os e as que a fazem vendendo a sua força de trabalho, pensam que podem a qualquer custo, eliminar do espaço escolar o que há de mais importante na educação das crianças, jovens e adultos: o pensar e a formação da cidadania de todas as pessoas de nosso país, independentemente de sua classe social, etnia, gênero, idade ou religião.

Querendo diminuí-lo e ofendê-lo, contraditoriamente a revista Veja nos dá o direito de concluir que os pais, alunos e educadores escutaram a voz de Paulo, a validando e praticando. Portanto, a sociedade brasileira está no caminho certo para a construção da autêntica democracia. Querendo diminuí-lo e ofendê-lo, contraditoriamente a revista Veja nos dá o direito de proclamar que Paulo Freire Vive!

São Paulo, 11 de setembro de 2008
Ana Maria Araújo Freire".


Em tempo: a viúva de Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire (Nita Freire), explicou ao Conversa Afiada que não enviou esse texto à Veja. Na verdade, seria inútil. Dificilmente a Veja publicaria. (PHA)
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A culpa foi da PF!

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