RESPOSTA AO ANÔNIMO



Disse ele:

“Aquela área está abandonada a mais de 10 anos. Todo dia passo ali e olho aquela desgraça. Qual é o problema de fazerem umas obras alí. Você acha que a prefeitura tem grana para arrumarem aquilo ali. Se um consórcio imobiliário não construir alí, quem vai construir. Costrução civil é dinheiro no bolso do operariado. Vocês devem morar em na Bela Vista. Parece que vocês estão contra só porque saiu na Zero Hora.”

Meu bruxo:

Em primeiro lugar, houve um leilão e alguém venceu. Comprou sabendo do plano diretor da cidade de Porto Alegre. Sabendo que aquela área deveria ser destinada à atividades de interesse cultural da cidade de Porto Alegre.

O que estão tentando fazer, com as assinaturas dos vereadores que repetirei seus nomes abaixo, é justamente privatizar justamente aquela área, pois ela será privatizada.

Já pensaste no custo ambiental daquele empreendimento? Qual o custo em infra-estrutura que a Prefeitura deverá executar para que aquilo tudo tenha viabilidade? Ou seja, para barbarizar um pouco, quanta merda aquelas residências e prédios comerciais vão jogar nos esgotos? Eles terão suporte para isso? A trafegabilidade no local será o caminho do inferno!

A lógica das pessoas por aqui é fazer um tipo de negócio, e “comprar” a mudança de regras e leis para satisfazer o retorno financeiro de seu investimento. Mas não à custa de alterações do PDDUA(Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre).

Aí, meu bruxo, eu te pergunto? Mas que merda de convencimento e cheio de certeza$ que o$ vereadore$ listado$ aqui: Alceu Brasinha, Elói Guimarães, Dr. Goulart, Maria Luiza, Almerindo Filho, Maurício Dziedricki e Nilo Santos (PTB), Bernardino Vendrúsculo e Haroldo de Souza (ambos do PMDB), Valdir Caetano (PR), Elias Vidal (PPS), Ervino Besson e Nereu D’Avila (PDT), João Carlos Nedel (PP), Luiz Braz (PSDB) e Maristela Meneghetti e José Ismael Heinen (Dem) tiveram? Eu $ei!

Por que aquele espaço não foi destinado ao teatro da OSPA, uma reconhecida entidade com relevantes serviços culturais já prestados à cidade? Sabes? Sabe$$$$$?

Depois do escândalo da Máfia do Detran, descoberto pela operação Rodin da Polícia Federal e de suas ligações com o Palácio Piratini, não adianta suas excelências dizerem que são honestas, elas tem que parecer honestas.

Sobre a imprensa local, parece que os programas de Rádio e TV, estão sendo abastecidos por verbas de convencimento aos trouxas. Quanto a Zero Hora, do Grupo RBS, é o que tem melhor tecnologia de convencimento aos imbecis locais. Todos declamam o mesmo texto.

Em tempo:

-duvido que a escala apresentada no projeto seja honesta, e que não esteja subvalorizando a altura dos prédios;
-este é um ano eleitoral;
-o grupo que irá construir é o BM PAR: quem são seus participantes?
-muito semelhante a esta empulhação da alteração do PDDUA, ocorreu com o "Camelódromo". A Prefeitura Fogaça - Eliseu Santos resolveu permitir que o vencedor pudesse contruir um estacionamento sobre as lojas, mas isso não tinha sido contado para ninguém.

Meu bruxo: essa gente gente muiiiiii amiga, pode enganar todo o mundo; não a mim!

Quanto a ti, ou foste enganado ou tens interesse no negócio!
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A BLINDAGEM DA BRUXA!

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PT não é página virada de folhetim

Maria Inês Nassif, do Valor Econômico

O PT não pode simplesmente desconhecer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e partir para uma carreira solo em 2010, lançando um candidato a presidente que não tenha o referendo e o apoio do atual chefe-de-governo - essa é uma opinião dominante. Não está claro, todavia, se o presidente Lula tem, sozinho, o condão de levar um candidato à sua sucessão à revelia de seu partido.

O PT não é o partido dos sonhos de Lula, mas sequer está claro se Lula é o presidente dos sonhos do PT. É verdade que Lula terá um enorme poder de transferência nas eleições de 2010, quando terá terminado seu segundo mandato e estará se preparando para voltar a São Bernardo do Campo. Lula teve 60,3% dos votos válidos no segundo turno das eleições de 2006. Segundo pesquisa do Instituto Vox Populi feito para a Fundação Perseu Abramo, cujos dados foram coletadas nos últimos dias de maio, Lula nadaria em águas plácidas se pudesse disputar um terceiro mandato. Se isso fosse possível, 43% dos entrevistados votariam nele. Se for considerado como índice de aprovação de seu governo a soma de avaliações positivas e regulares, Lula está no meio do segundo mandato deitado em 93% de aprovação. Tem 59% de avaliações positivas na média do país, que pode chegar a 71% quando se aproxima do Nordeste. Amarga, na média, apenas 7% de avaliações negativas, que chegam no máximo a 11%, quando o eleitor é da Região Norte.

O PT, todavia, não é uma página virada, descartada do folhetim de Lula. O partido que amargou um enorme desgaste no escândalo do mensalão, em 2005, não apenas voltou a patamares anteriores à crise política, como superou-os. Perto dos outros partidos, o PT continua sendo o mais reconhecido pelo eleitor, para o bem ou para o mal - o que significa que tem visibilidade. É a legenda a quem o entrevistado atribui qualidades políticas e conteúdo ideológico. A primeira façanha do PT foi a de manter-se no primeiro lugar das preferências partidárias. Num universo de eleitores onde mais da metade não se identifica com um partido (54%), um quarto (25%) prefere o PT. O PMDB vem em segundo, com 7%; o PSDB tem 6%; e o DEM, 2%. Em março de 2004, o PT tinha 19%; em julho de 2006, depois do mensalão e antes da reeleição de Lula, baixou para 17%. Seu índice de rejeição, que era de 8% em 2004 e subiu para 12% em 2006, foi reduzido para 8% este ano. O DEM, por exemplo, tem 4% de rejeição, mais do que os 2% que ostenta das preferências dos eleitores. No caso do PSDB, os dois índices, de preferência e de rejeição, quase empatam - 6% e 5%, respectivamente. Os eleitores também atribuem alguma coerência ideológica ao partido de Lula - 23% consideram que o PT é de esquerda; 5% acham que é de centro; e 12%, de direita. O PSDB, por exemplo, tem um maior grau de dispersão nas avaliações: 10% o consideram de esquerda; 8%, de centro; e 18%, de direita. Essa informação pode ser completada pelo cruzamento de preferência partidária e da posição ideológica declarada pelo entrevistado. Dos que se declararam favoráveis ao PT, 42% se disseram de esquerda.
Não é claro se Lula pode desprezar seu partido. A pesquisa mostra que Lula e PT possuem pesos específicos, mas igualmente se confundem. Os resultados do cruzamento das variáveis avaliação do desempenho de Lula e favoritismo do PT levantam a dúvida: quem deve mais a quem, o PT a Lula ou Lula ao PT? Segundo a pesquisa, 79% dos que declararam preferir o PT fizeram uma avaliação positiva do governo Lula; Lula era o favorito de 48% dos indiferentes ao PT e de 23% daqueles que eram desfavoráveis ao partido. Se, nessa hipótese, se considera que o PT transferiu automaticamente seus votos para Lula, o inverso também é verdadeiro: dos eleitores tradicionais do presidente (assim considerados aqueles que votaram duas vezes ou mais nele), 62% são favoráveis ao PT; dos eleitores eventuais (que votaram em Lula uma vez), 37% são favoráveis ao seu partido. Quanto mais fiel ao PT, mais fiel o eleitor será a Lula, e vice-versa.

É certo que, numericamente, Lula atrai de forma mais declarada eleitores que o seu partido. Mas parece claro que existe uma convergência natural do eleitor de ambos - o PT avança nas regiões onde o "lulismo" é maior e Lula capta naturalmente os votos petistas. A identificação Lula/PT é um dado - por mais que se considere que o líder seja maior que a sua casa, o dado colocado é que o PT, apesar de todos os tremores, ainda é o partido mais orgânico do país, e a identificação entre a legenda e o presidente é parte dessa expressão orgânica. Todo o desgaste sofrido com o mensalão; as defecções de grupos mais à esquerda, que teoricamente eram a mão contrária à burocracia partidária que se dilatou; a adesão e a incorporação de candidatos com maior poder econômico inclusive com domínio sobre a máquina - todos esses movimentos que vêm questionando o partido há anos, mesmo antes da primeira eleição de Lula, não conseguiram destitui-lo como representante de determinados setores sociais. O eleitor ainda vê o partido assim - e é a visão do eleitor que lhe dá organicidade. O PT continua desempenhando esse papel com alguma densidade. É com essa realidade que tanto a máquina partidária, que desideologiza o partido, como Lula, têm que lidar para articular 2010. Daí se deduz que os candidatos a presidente que correm por fora da preferência de Lula dificilmente terão sucesso - mas isso só será verdade para aqueles que, sem a simpatia do presidente da República, não sensibilizarem também a maioria do partido. Essas duas coisas não são necessariamente iguais - até o momento, a candidata preferida de Lula, a ministra Dilma Rousseff, não tem a preferência do partido; o ministro Tarso Genro não é o preferido de Lula, mas é minoritário no partido não por causa disso, mas porque simplesmente não tem força política para se contrapor ao Campo Majoritário; e Marta Suplicy pode ter a maioria do partido, embora não seja a preferida de Lula. No PT, nunca nada foi simples que se possa resumir, como nos partidos tradicionais, que o candidato do presidente é o candidato do partido. Apesar dos pesares, continua não sendo assim.
(Artigo publicado originalmente no Valor Econômico, em 07/08/2008)
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Sobre as pesquisas do IPEA e da FGV: E pur si muove!

Duas pesquisas que saíram nesta semana apresentaram os avanços que o país obteve nos últimos anos. Embora os resultados fossem semelhantes, as explicações que os pesquisadores Marcelo Néri (FGV) e Márcio Pochaman (IPEA) encontraram para o fenômeno de redução acentuada da pobreza e expansão da classe média foram diferentes. É claro que a mídia fez sua escolha, e deu destaque para aquelas explicações que minimizavam o mérito do governo Lula. O jornalista José Paulo Kupfer em seu blog falou sobre a cobertura que a mídia fez dos trabalhos.

Antes, porém, quero chamar a atenção para uma interpretação de tendência política muito clara do trabalho da FGV. Ao analisar as capitais que mais reduziram a pobreza, o pesquisador da FGV atribui a um suposto efeito Aécio e Pimentel como responsável pela liderança de Belo Horizonte na melhora dos indicadores sociais. Segundo a pesquisa, Belo Horizonte (-40,8%), Rio de Janeiro (-30,7%) e Salvador (-29,8%) foram as capitais que mais reduziram a pobreza no perído analisado (2002 a 2008). A interpretação sugere que a parceria Aécio-Pimentel seria a chave para os resultados da capital mineira. Seguindo esse raciocínio, como explicar os resultados do Rio de Janeiro com um governo municipal desastroso e em confronto direto com o governo federal e estadual. De fato, não dá para entender a citação do pesquisador da FGV. Da mesma que algumas explicações de seu trabalho, é impossível disfarçar a conotação política de um relatório supostamente científico. Ademais, seria necessário dimensionar os contratos do governo Aécio com a FGV, para estabelecer um elo entre as explicações dessa natureza e a propaganda pura de seu governo. A seguir, o post do José Paulo.

E PUR SI MUOVE!
Com atraso, mas ainda a tempo, porque sempre é tempo de refletir sobre as políticas sociais e seus efeitos, sobretudo numa sociedade em uma parte dos bem-pensantes é tão resistente a elas, peço licença para comentar os resultados das pesquisas divulgadas pelo Ipea e pela FGV, na terça-feira. Na verdade, gostaria de comentar não propriamente os números revelados, já bem conhecidos e consistentemente convergentes, nos dois levantamentos, mas os comentários a eles.
Conduzidos por dois dos mais experientes e apetrechados especialistas brasileiros em economia social e políticas públicas, Marcelo Néri (FGV) e Marcio Pochman (Ipea), ambos os levantamentos restringiram-se às principais regiões metropolitanas e coincidiram na fonte dos dados primários – a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE. Também estão praticamente juntos no período pesquisado: os estritos cinco anos de Lula até agora, no caso do Ipea, e apenas um ano a mais, 2002, o último de FHC, no caso da FGV.

Para o bem ou para o mal, a diferença não muda nada. Por isso, precisa ficar claro o seguinte: é do período Lula que os dois estão falando.

Uma outra diferença, a do tipo de renda escolhido em cada levantamento para delimitar as faixas da população – renda domiciliar, no caso da FGV; renda familiar per capita, no caso do Ipea –, também não muda muita coisa. Ambos são retratos estáticos de momentos e, por isso, não afetam tanto os resultados gerais. Por isso, também precisa ficar claro o seguinte: eles estão apontando bons resultados sociais alcançados no período Lula.
Mas, se os resultados, no geral, convergiram, as explicações para eles deram-se as costas. O trabalho do Ipea, que apontou uma expressiva redução da pobreza, aumento da classe média e até dos ricos, ficou em segundo plano, nas decisões de edição dos jornalões. As explicações de Pochman para o fenômeno – crescimento econômico, aumentos reais do salário mínimo, programas de transferência de renda e incentivos à agricultura familiar – entraram na história em terceiro ou quarto plano, a vôo de pássaro. A notícia de que o Brasil passou a ser um país de classe média, ainda que o cidadão do piso dessa classe média seja pobre, pois com 2,5 salários mínimos, de classe média ele só deve ter a vontade, ganhou muito mais visibilidade.
Houve mesmo quem gastasse tinta e papel para dizer, que os dados do Ipea eram requentados e turbinados. Se fossem, os da FGV igualmente o seriam. Um equívoco provavelmente com origem em antagonismos políticos e, no fim das contas, irrelevante.
Já o estudo da FGV, que apontou a novidade de ter o Brasil se transformado num país com maioria de classe média, mereceu destaque em geral maior. Maior destaque ainda ganhou a explicação de Neri para seu achado: O aumento da classe média, a redução da pobreza e a melhoria na distribuição de renda, segundo o pesquisador da FGV, se devia à ampliação do emprego formal.
Essa explicação recebeu da mídia uma interpretação rápida e rasteira: o avanço social incontornável – e, por azar, ainda por cima ocorrido no governo Lula – não teria nada a ver com os programas sociais aprofundados e acelerados por Lula.
Seria tudo fruto apenas do esforço e do trabalho individual de cada um. Como se o emprego – e ainda mais o emprego formal – não tivesse relação com o crescimento da economia. E como se o crescimento da economia, em especial o ocorrido no período analisado, que se deu pelo aquecimento do mercado interno, não guardasse qualquer relação com os fortes aumentos reais do salário mínimo e os programas de transferência de renda, inclusive a Previdência, preservada de ataques virulentos, mantidos e aprofundados no governo Lula.
Pode-se até dizer, como aliás disseram, que a estabilidade monetária serviu de base para o progresso registrado nos indicadores sociais. Mas a estabilidade, se é condição necessária para o crescimento da economia, está longe de ser suficiente. Prova disso é que, no período de inflação muito baixa antes de Lula, a economia registrou crescimento pífio, com modesta redução da desigualdade e da pobreza, depois do primeiro momento de estabilização.
É preciso, portanto, caso não se esteja aprisionado numa couraça ideológica, reconhecer que algum outro fator entrou em cena para produzir o resultado positivo agora apurado. Afinal, a expansão da classe média e o crescimento do emprego formal não nascem do ovo.

Aumentos reais expressivos do salário mínimo são novidades do período lulista, assim como a disseminação do Bolsa Família e o incremento nos recursos destinados à agricultura familiar. Idem para os cerca de quase 10 milhões de novos postos de trabalho formais, conseqüência do crescimento econômico, impulsionado por uma série de fatores, inclusive os programas sociais. Como a estabilidade, os programas sociais podem não explicar todos os movimentos ocorridos, no período Lula, na estrutura social. Mas sem incluí-los qualquer explicação ficará capenga.
Preocupados em varrer para debaixo do tapete o impacto dos programas sociais, empreendidos por Lula, na descompressão da mobilidade social e na distribuição de renda, muita gente boa perdeu a oportunidade de ficar calada. Ou, pelo menos, de lembrar que, embora os avanços sejam incontestáveis, ainda estamos a anos-luz do fim da história. Mesmo com os progressos agora revelados, a concentração de renda, no Brasil, ainda é vergonhosa e o contingente de pobres continua muito acima do que se esperaria de um país com as condições e o potencial do Brasil.
Pareciam os inquisidores de Galileu, temerosos de olhar pelo telescópio e enxergar o que não queriam ver – que a Terra não era o centro do universo. Nos tempos do grande físico e matemático italiano da Renascença, de nada adiantou não querer ver. Esconder ou chicotear os fatos não vai fazê-los desaparecer.
Podem querer não enxergar que os programas sociais cumprem papel central na redução das desigualdades e da pobreza. Mas sempre haverá galileus para insistir na verdade: e pur si muove!.

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China, jogos olímpicos e sonhos de Guerdau!



Quem assistiu a abertura das Olimpíadas 2008 em Pequim, deve ter ficado encantado.

A China mostrou o que é possível fazer com determinação, dinheiro, tecnologia e ditadura política.

Fiquei pensando... Se o PAN no Rio de Janeiro desviou o que desviou em termos de dinheiro, imagino se aquilo tudo tivesse ocorrido por aqui, sob uma prefeitura de César Maia e Governo do estado Cia&Garotinho!

A vantagem é que lá a conta da bala vai para a família do desgraçado que desviou dinheiro público.

O envolvimento tecnológico na cerimônia de abertura foi impressionante! Assisti por banda-larga, em um canal de TV com transmissão perfeita e sem travamentos.

Vai ficar na memória o atleta de ginástica chinês, Li Ning correr pelas paredes do estádio National Stadium, e acender a Pira Olímpica.

Terminada a Olimpíada, outros tipos de fogos, o dos fuzilamentos daqueles que desviaram dinheiro durante a construção dos estádios e demais equipamentos.

A China é o sonho de todo empresário, como Jorge Gerdau Johannpeter, que já vê com bons olhos um país em que a população vive uma ditadura política e social, mas um liberalismo econômico. Mas lá, o pato é de Pequim!
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