Ah, se fosse Petrobrax...
Miriam, a suína, como diz a nossa Kelly, não gosta da Petrobras. Adora a Vale. Ah, a Vale, que exemplo de gestão. Uma empresa que tinha a maior mina de ferro do mundo, patrimônio milionário, nas mãos erradas... Por isso teve que ser vendida por menos do que lucrava em 4 meses. Ah, a Vale, e seus jovens gestores. Quanto progresso. Se a Petrobras fosse agora Petrobrax, como FHC e seus mauricinhos tucanos queriam, como tudo seria diferente.
Por exemplo, dona Miriam conseguiria um furo de reportagem. Teria obtido do diretor-geral da ANP a informação e divulgaria no Bundinha Brasil. Renato Machado teria dado um flash antes da fala, diria: “Exclusivo, no próximo bloco Miriam Leitão revela a descoberta de um novo poço de petróleo milionário na costa brasileira”.
Ah, se fosse Petrobrax.
Clique para ver...
Por exemplo, dona Miriam conseguiria um furo de reportagem. Teria obtido do diretor-geral da ANP a informação e divulgaria no Bundinha Brasil. Renato Machado teria dado um flash antes da fala, diria: “Exclusivo, no próximo bloco Miriam Leitão revela a descoberta de um novo poço de petróleo milionário na costa brasileira”.
Ah, se fosse Petrobrax.
Novidades nas eleições municipais do Rio de Janeiro, Fortaleza e Belo Horizonte
No Rio de Janeiro, o candidato líder nas pesquisar, Marcelo Crivella (PRB), da base de sustentação do governo Lula, amplia sua aliança política, o que lhe garante maior tempo no horário gratuito de televisão. A chapa de Crivella contará com PR, PTB e PT do B, além do próprio partido PRB. Segundo Crivella, “estamos procurando apoio dentro da base do governo”. O candidato reforça a idéia de aliança política entre os governos municipal, estadual e federal para enfrentar os desafios e problemas do município. O PTB deverá indicar a vice. A vereadora Cristiane Brasil (PTB), filha do ex-deputado cassado Roberto Jefferson, é uma das indicadas para a vaga de vice na chapa.
O ponto fraco da campanha do senador era o baixo tempo de televisão. Inicialmente, sua aliança restringia ao PRB e PT do B, dois partidos nanicos e com pouco tempo no horário eleitoral gratuito. Com a ampliação da aliança, seu tempo de televisão dá um salto, o que é extremamente positivo para sua candidatura. O grande empecilho agora do candidato é a rejeição bastante elevada, o que pode criar dificuldades num hipotético segundo turno. Clique aqui para saber mais sobre as eleições no Rio de Janeiro.
Em Fortaleza, a candidata do PT Luizianne Lins também ampliou sua aliança com vistas à reeleição. O PMDB passa a integrar sua coligação, juntando-se ao PSB, PC do B e PT. A única candidatura definida é do deputado federal Moroni Torgan (DEM), em aliança com o PP. Outro possível candidato é o ex-governador Lúcio Alcântara (PR). Mas a candidatura bastante aguardada é da senadora Patrícia Saboya (PDT), ex-mulher de Ciro Gomes (PSB). A senadora busca aliança com o PSDB de Tasso Jereissati, que já demonstrou interesse em apoiá-la. O empecilho é a posição dos partidos em nível nacional.
O fato concreto é que candidata do PT enfrenta uma rejeição grande, embora tenha uma aliança bem consolidada. A candidatura de Patrícia Saboya (PDT) pode dificultar os planos do PT de continuar à frente da prefeitura de Fortaleza. Por outro lado, a senadora enfrenta uma aliança mais frágil, com tempo menor de televisão e uma rejeição cada vez maior ao clã Jereissati.
Já a candidatura de Moroni Torgan (DEM) sempre inicia bem nas pesquisas. Uma razão é o recall, foi candidato nas últimas eleições. E também é que uma parcela do eleitorado acredita no discurso mais duro contra a violência, embora essa não seja uma atribuição do prefeito. Sinceramente não acredito que vença num eventual segundo, seja contra Luizianne Lins (PT) ou Patrícia Saboya (PDT). A população de Fortaleza é mais de centro-esquerda, o que torna difícil uma vitória de centro-direita (caso de Moroni Torgan).
Em Belo Horizonte, a novidade era aguardada. É que o PT municipal aprovou a aliança com o PSB, com apoio do PSDB. O PT deverá indicar a vice, que deverá ficar com o deputado estadual Roberto de Carvalho, ligado ao prefeito Fernando Pimentel. A aliança expôs um racha entre as lideranças petistas no Estado, ficando contrários à aliança os ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci, bem como o presidente do PT no Estado, Reginaldo Lopes. Clique aqui para saber mais sobre a aliança PT-PSDB (Pimentel-Aécio) na capital mineira.
Territórios da Cidadania não é eleitoreiro, segundo o TSE
Essa é a conclusão da que chegou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com respeito ao pedido de abertura de ação contra o programa Territórios da Cidadania pelo DEM, que acusava o programa de fins eleitorais.
O pedido do DEM foi relatado pelo Ministro do TSE, Ari Pargendler, que considerou sem procedência a acusação do DEM. Em sua conclusão anotou o seguinte:
“.. parece desarrozoado (não razoável) reconhecer os atos relatados na petição inicial como propaganda eleitoral antecipada”.
Em outra parte de seu relatório o Ministro do TSE diz:
“.. nada no Programa Territórios da Cidadania, autoriza a conclusão de que ele proporcionará a distribuição bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública".
O programa foi questionado pelos partidos oposicionistas PSDB e DEM, mas apenas esse último chegou a levar a questão aos tribunais. O PSDB ficou apenas na ameaça. Outro que bateu no Territórios da Cidadania é Ministro Marco Aurélio Mello, antes mesmo de conhecer o programa. Este está sempre disposto a bater no governo, independente do mérito da questão. Deveria é largar a toga e filiar a um partido para disputar suas posições no voto. É mais um exemplo de como a oposição política está perdida, sem rumo. Miram contra os pobres para atingir o presidente Lula. Depois ficam perguntando porque o governo Lula segue em alta nas pesquisas.
Dois outros posts publicados neste blog ajudam a compreender o debate entre Territórios da Cidadania e eleições:
Imprensa golpista, unida, jamais...
O governo Kirchner, depois de atacado nos golpes mais baixos pela imprensa argentina, decidiu criar o Observatório dos Meios de Comunicação, em parceria com a Universidade Nacional de Buenos Aires. Bastou para a iniciativa ser contestada pela nossa aliada mídia brasileira, que acha tal medida um cerceamento à liberdade de imprensa, é o que diz o jornal O Globo ao noticiar o fato.
Para o jornal, a declaração de Cristina Kirchner justificando a falta de imparcialidade da mídia argentina como motivo da criação do Observatório, para que todas as vozes democráticas tenham acesso aos meios de comunicação, não convenceu os representantes locais, que estão preocupados com a obsessão do governo em controlar a imprensa. Quer dizer, a imparcialidade não é bem vista. Desejam manter o monopólio da mídia a serviço da mera propaganda.
A hipocrisia fica clara no final do texto. Depois de relatar o grave acirramento entre simpatizantes do governo e a mídia local, relata que Luiz D’Elia, líder do movimento Terra e Moradia, aliado de Kirchner, “ousou” participar de um programa de TV ao vivo onde defendeu o fim da ditadura do jornal Clarin. Quer dizer, alguém da sociedade que tenha outro ponto de vista, diferente da mídia hegemônica, tem mais é que ficar calado. Se falar, isso é ousadia que deve ser combatida.
Observatório neles!
Clique para ver...
Para o jornal, a declaração de Cristina Kirchner justificando a falta de imparcialidade da mídia argentina como motivo da criação do Observatório, para que todas as vozes democráticas tenham acesso aos meios de comunicação, não convenceu os representantes locais, que estão preocupados com a obsessão do governo em controlar a imprensa. Quer dizer, a imparcialidade não é bem vista. Desejam manter o monopólio da mídia a serviço da mera propaganda.
A hipocrisia fica clara no final do texto. Depois de relatar o grave acirramento entre simpatizantes do governo e a mídia local, relata que Luiz D’Elia, líder do movimento Terra e Moradia, aliado de Kirchner, “ousou” participar de um programa de TV ao vivo onde defendeu o fim da ditadura do jornal Clarin. Quer dizer, alguém da sociedade que tenha outro ponto de vista, diferente da mídia hegemônica, tem mais é que ficar calado. Se falar, isso é ousadia que deve ser combatida.
Observatório neles!
Assinar:
Postagens (Atom)