Dossiê FHC-Dilma: Digitais tucanas nas crises do governo petista

Um traço marcante das crises do governo Lula é a presença marcante das digitais tucanas. A primeira, a “Máfia dos Hemoderivados ou dos Vampiros” surgiu de uma investigação da Polícia Federal a pedido do ministro da Saúde da época, Humberto Costa (PT). O esquema teve início no governo Collor, em 1990, mas só foi desmantelada em 2004. Eram desviados anualmente cerca de R$ 120 milhões dos cofres públicos por meio de licitações fraudulentas. A oposição e a mídia caíram de pau no governo, mesmo não tendo realizado sequer uma licitação de compra de hemoderivados. É o governo sendo atacado justamente por fazer o seu dever: investigar e prender fraudadores de dinheiro público. A mídia na época definiu seu padrão de cobertura com relação ao governo, numa completa e incrível inversão dos fatos.
Durante todo o governo tucano a máfia dos vampiros agiu impunemente, a despeito de relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) apontando irregularidades nas compras. Os quatros anos da gestão de José Serra na Saúde conviveram com a máfia do sangue. Com a descoberta do esquema criminoso, a mídia e os tucanos partiram pra cima do ministro Humberto Costa (PT). A justificativa era que um dos presos na operação foi trazido para o ministério por ele. O que houve na verdade foi proteção de um grão tucano, José Serra, que corria risco de ser arrastado no escândalo. O PSDB e os aliados do ex-ministro José Serra nunca explicaram porque pagavam 41 centavos de dólares, enquanto o mesmo medicamento foi comprado por 12 centavos de dólares. E trata-se de uma despesa relevante do Ministério da Saúde. É o início de uma série em que o governo é vítima de seu sucesso investigativo no combate às fraudes.

Na crise do mensalão, por uma incrível coincidência, novamente apareceu o dedo tucano. O esquema de financiamento eleitoral comandado por Marcos Valério era velho conhecido dos políticos ligados ao PSDB. Isso talvez colaborou com a rapidez com que o esquema fosse dissecado, revelando o seu “modus operandi”, pois a oposição política do governo tinha total familiaridade. A palavra mensalão suscita dúvidas que nunca serão respondidas, além de sua versão original ser totalmente desprovida de sentido lógico. Até um réu confesso, o ex-deputado Roberto Brant (DEM-MG) saiu ileso da denúncia do Procurador-Geral da República, o que ajudou a defesa de uma tese sem pé nem cabeça. O que importa é todos sabem que a origem do esquema do valerioduto teria sido na política mineira, a campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) em 1998. Desconfio que o esquema seja bem anterior.

Na eleição de 2006, as denúncias de desvio de recursos públicos da “Máfia das Ambulâncias”, comandada pela família Verdoin, não tinha como deixar de respingar nos políticos do PSDB, e mais uma vez no ex-ministro da Saúde e hoje governador de São Paulo, José Serra. Entre 2001 e 2002, nas gestões de José Serra e Barjas Negri, o Ministério da Saúde bateu recordes de liberação de recursos para o esquema da família Verdoin. Além disso, o esquema mostrava a proximidade de homens ligados ao ex-ministro José Serra com os “Verdoins”.

Nesse contexto, em plena campanha eleitoral para a reeleição, surge a prisão de dinheiro com os “aloprados do PT”. O episódio deu uma espécie de “atestado de bons antecedentes” para os tucanos, sem que houvesse investigações, nem questionassem o conteúdo do suposto “Dossiê Verdoin”. A prisão partiu de uma denúncia anônima, sendo que a equipe de campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) teria sido avisada com antecedência. Como bem disse o deputado Ciro Gomes na época, “O PT caiu numa arapuca (“armadilha”) no estilo José Serra”. Sem entrar no mérito da declaração, não há como negar que ficaram as digitais do PSDB naquele episódio. Mas é também uma operação de sucesso no combate às fraudes do dinheiro público que se volta contra o governo.

A história mais uma vez se repete. A revista Veja, com seu estilo de carnificina, produz uma matéria bomba sobre um suposto dossiê contendo as despesas pessoais da família do ex-presidente FHC. O que a revista divulgou foram despesas inocentes, incapazes de comprometerem a família do ex-presidente. Por mais de duas semanas, a oposição liderada pelo PSDB e auxiliada pela grande mídia, acusa o governo e, em especial, a ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousself de montagem de um suposto dossiê para chantagem política. O governo e a ministra se defendem, negam a produção de dossiês, e alegam que possuem um banco de dados com as despesas com suplemento de fundos das gestões Lula e FHC. Portanto, seria algo perfeitamente legítimo.

E não é que aparece um senador tucano por trás da divulgação da revista Veja. Espremido por questionamentos da jornalista da Terra Magazine, o senador acabou admitindo que poderia ter sido uma das fontes da revista Veja. Depois, voltou a negar o dito. Mas não há mais dúvidas de que o senador é a fonte da revista. A tese inicial era de que o suposto dossiê era para intimidar (chantagear) a oposição, o PSDB em particular. Mas quem estaria fazendo chantagem política se foi um senador do partido que entregou os dados para a revista? A vítima de chantagem passa a ser a ministra Dilma, não o PSDB ou FHC, pois os dados relados não os comprometem.

Não há crime em manter o banco de dados. Mas é crime divulgar dados com sigilo protegido por amparo legal. Sendo comprovado que a fonte foi o senador, por dedução lógica, o senador cometeu um crime. Se os dados vieram de alguma fonte da Casa Civil diretamente, o senador fez arrapongagem. Seria tão criminoso quanto aquele que os desviaram, utilizando-se de meios obscuros para obter uma informação protegida por lei. Se o senador obteve os dados ilegais, mas sem estar com a fonte diretamente, deveria ter acionado o Ministério Público e outros órgãos contra a suposta prática de crime da Casa Civil.

Qual teria sido a atitude do senador do PSDB? Passar os dados sigilosos para a revista Veja. Ou os dados não vieram diretamente da Casa Civil, e o senador não teria como entrar com representação no Ministério Público (TCU, por exemplo). Ou o senador fez arrapongagem, sendo conivente com o crime praticado. De qualquer forma, deveria sofrer um processo no Senado Federal por quebra de decoro parlamentar, o que poderia resultar em cassação de seu mandato.

Mas o senador do PSDB também revelou que avisou FHC do conteúdo do suposto dossiê. Basta saber se avisou o ex-presidente de que passaria parte do conteúdo para a revista Veja – tendo em vista que admitiu ter feito isso. Nesse sentido, o jogo da oposição é esconder que FHC poderia ter ciência da divulgação do dossiê, que supostamente era para atingi-lo. Não tenho elementos para dizer que sim ou não. Mas a reação de FHC em defesa da ministra Dilma Rousself logo que saiu a reportagem da Veja, é forte indício de que o ex-presidente poderia saber mais do que está sendo publicado até agora.
O governo melhora a gestão, organiza a bagunça de dados com gastos de suprimentos de fundos, alguém vaza dados sigilosos, e o governo é acusado de chantagem política. Mas quem divulga os dados para a imprensa é supostamente alguém que seria vítima da chantagem. Um verdadeiro contra-senso. Assim, quem passou a sofrer chantagem política é o governo, não a oposição. O PSDB e seus aliados atiram na ministra Dilma, mas querem mesmo é atingir o presidente. Conspiram contra uma ministra de Estado, na tentativa de derrubá-la. A mídia muda o tom, sonega informação para seu público e protege a oposição política liderada pelo PSDB. O que os tucanos desejam de fato é o poder para retomar a agenda derrotada – privatização e redução dos gastos sociais. É a batalha de 2010.
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Até o Bird

concorda que nossa imprensa é golpista, preconceituosa e traz "recortes" enviesados e não faz idéia do que seja isenção. Peço desculpas por linkar um jornal dos mais representativos desta linha, mas vale a pena ver a indignação e o viés que o canalha colunista imprime à notícia... Auto-crítica? Rá, Claro que não.

Leia aqui.

O artigo, de Rui Falcão, cita um estudo do Bird que aponta a ideologia dos nossos jornalões quando estes trazem reportagens sobre o "assistencialista" Bolsa-Família, e os elogios que eram fartamente distribuídos aos programas "de distribuição de renda" da era FH.

Arrã.
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Imparcialidade só no bozó dos outros

Folha, Estadão e O Globo deram amplo destaque à demissão de Luiz Lobo, editor-chefe na TV Brasil. O jornalista foi ouvido e alegou que o motivo do afastamento foi sua resistência às interferências do governo na edição do Telejornal Brasil, o que comprometia a imparcialidade desejada. Entre os episódios citados, disse que na cobertura do vazamento de informações sobre gastos do governo FHC havia a orientação de só falar em “suposto dossiê”, e em uma reportagem sobre a situação da saúde no Brasil foi repreendido por não incluir o corte da CPMF, derrubado no Senado, como um dos desafios futuros.

Convenhamos, hipocrisia deve ter seus limites. A nossa mídia, em seu ódio a concorrência da imprensa do governo, resolveu defender que no quintal dos outros tem que haver um jornalismo imparcial. Ou seja, deveria falar de dossiê, culpar o tempo toda a ministra Dilma Rousseff, esconder que tudo é uma armação do PSDB, não dar destaque para a confissão de Álvaro Dias, e mais toda uma “imparcialidade” que só ela sabe praticar.

Saúde? Claro, culpa do governo Lula. Imaginem vincular isso ao fim da CPMF.

Convido vocês a verem um trecho de telejornal da TV Brasil. Prestem atenção em como ele é “parcial”:



Viram? Arthur Virgílio aparece com o mesmo tempo que outros representantes do governo. Algo muito parcial, não é mesmo? Deveria ser o dobro do tempo para ele, como o “imparcial” PIG costuma fazer.

A campanha contra a TV Pública está em curso. No último sábado, um acerto entre todos os jornais levou a ampla cobertura do lançamento do livro de Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás, onde ele analisa o período que lá esteve e as pressões para que não fizesse um livre jornalismo.

Muito comovente. Há um bom exemplo de “livre jornalismo” hoje na página A-6 da Folha, em uma pequena nota o título: “Câmara aprova aumento para servidores”. Como assim? Certamente vocês perguntariam: o governo federal encaminhou pedido de aumento de seus servidores às vésperas de eleição? Um escândalo, não é mesmo? A Folha esqueceu de chamar isso na primeira página, certo? Nada. É a “imparcialidade” do PIG. O aumento é para o funcionalismo público da prefeitura de São Paulo, encaminhado pela administração DEM/tucana. Lembrem que Serra detém 80% dos cargos da máquina municipal. E Serra e Folha, vocês sabem.

Ou um outro exemplo bem recente da “imparcialidade” da mídia, também uma ajuda do PIG ao Serra. Na última IstoÉ, em matéria sobre o MST, foi publicada esta foto:



Mas o site independente Brasil de Fato descobriu que a foto original, de Cristiano Machado, da Agência Folha, foi adulterada. Esta é a foto:



Eliminaram no Photoshop a pichação com o “Fora Serra”, pouco se importando com a adulteração da realidade e os direitos autorais. Claro, a foto é da Folha, que faz descarada campanha para Serra, em troca de muita publicidade do governo em suas páginas e muito alinhamento ideológico, e a IstoÉ tem 51% de ações de Daniel Dantas, que responde na justiça por espionagem e formação de quadrilha, mas apóia Serra.

Esta é a mídia que cobra imparcialidade do governo.
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Bolsa Família para exportação

O Brasil começa a "vender" seu maior programa social, cuja demanda vai dos Estados Unidos aos países mais pobres da África.

Da Isto É Dinheiro

ADRIANA NICACIO

O MAIS NOVO ARTIGO NA pauta de exportações brasileira atrai a cobiça global – e não se trata de aviões da Embraer nem de sandálias Havaianas. Dos Estados Unidos à República de Gana, há dezenas de países interessados num produto que exibe bons índices de eficiência, rende dividendos políticos e tem no Banco Mundial um garoto propaganda. É o Bolsa Família.

O programa despertou a atenção mundial pela capacidade de elevar o IDH, reduzir a evasão escolar e criar uma nova massa de consumo. A procura é tão grande, que o ministro de Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, tem ido a vários países. Da mais recente viagem, ao Vietnã, Patrus voltou com o compromisso de firmar uma cooperação com o governo local, após ouvir da ministra do Trabalho, Nguyen Thi Kim Ngan, que ela precisa reduzir a extrema pobreza de 15% para 11% até o final deste ano. Nos últimos meses, o ministro já esteve no Equador, Chile, China, Paraguai, Argentina e Egito. Em breve, Patrus embarca para a Áustria e busca um espaço na agenda para ir à Argélia. “O Bolsa Família tem se expandido porque dá resultados e é reconhecido pelo Banco Mundial”, disse o ministro à DINHEIRO.

Foram esses argumentos que a senadora Hillary Clinton, pré-candidata à presidência dos Estados Unidos, usou para justificar a importação do Bolsa Família para o seu plano de governo. “Vamos investir em programas sociais que dão poder às famílias de construírem seus próprios futuros, como o Bolsa Família, do Brasil”, garante a candidata, que ainda está atrás de Barack Obama. Mas a idéia não é pioneira nos Estados Unidos.

Desde o final do ano passado, está em fase de experiência o projeto Opportunity NYC. Irmão do Bolsa Família, ele foi levado para a capital financeira americana pelo prefeito, Michael Bloomberg, após uma apresentação de Patrus Ananias em Nova York. No momento, o Opportunity NYC atende cinco mil famílias nas regiões pobres da cidade, como Harlem e Bronx. A diferença é que os benefícios são pagos com a fortuna de Bloomberg e com recursos da Fundação Rockefeller. “A política social do Lula deu certo e desperta a atenção do mundo porque também rende votos”, diz o professor de Ciências Políticas da Universidade de Brasília, David Fleischer.

Egito é o próximo país da fila. Na próxima semana, dá início ao projeto-piloto do Bolsa Família, que atenderá 600 famílias, no bairro de Ain El Sira, no Cairo, um dos mais pobres da cidade. E foi o Banco Mundial que incentivou o país árabe a adotar o programa brasileiro. “Ele cumpre um objetivo social relevante”, explica o diretor do Bird no Brasil, Vinod Thomas. Antes do Egito, a comissão brasileira esteve na África do Sul e no Quênia. Mas é na República de Gana, país com 20 milhões de habitantes, que estão concentrados os esforços para expandir os programas sociais de Lula.

No momento, há um grupo de técnicos repassando conhecimentos sobre sistemas de avaliação e monitoramento do Bolsa Família. O Programa que será implementado já tem nome – Livelihood Empowerment Against Poverty – e está sendo supervisionado pelo Departamento do Reino Unido para o Desenvolvimento Internacional (DFID), órgão do governo britânico responsável pelo desenvolvimento sustentável e pela redução da pobreza nos países africanos. “A partir dessa experiência, pretendemos montar um pacote de assistência técnica para programas sociais e de transferência de renda com países africanos”, explica a analista do Departamento do Cadastro Único do MDS, Kátia Cristina da Silva.

Comentário do blogueiro:

O país faz política social desde Getúlio Vargas, mas só agora parece ter encontrado o caminho. O novo programa “Territórios da Cidadania” é mais um passo nessa direção, pois integra políticas públicas, melhorando a eficiência, mas principalmente a efetividade, em regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Falta ainda o governo enfrentar de vez o problema da saúde pública. O primeiro passo é retirar o ministério da Saúde da barganha política.

O Sistema Único de Saúde (SUS) precisa urgentemente de aperfeiçoamento. É preciso que a proposta do SUS se torne efetiva. O SUS tem problemas de gestão, carência de recursos e definição clara de responsabilidades entre os entes federativos. Não dá mais para aceitar prefeito omisso e negligente, e também governador que não investe o mínimo exigido na saúde, ficarem impunes, e ainda cobrando medidas do governo federal na televisão. Essa seria uma boa bandeira para a oposição política do governo.

Só que a turma do tucano-demo (PSDB-DEM) prefere entrar na Justiça para acabar com os programas sociais, como ProUni e Territórios da Cidadania, e classifica o Bolsa Família de “bolsa esmola”. É a oposição que temos.
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IBOPE: PESQUISA MOSTRA DISPUTA ACIRRADA EM PORTO ALEGRE

Prefeito José Fogaça lidera no primeiro turno e perde num eventual segundo turno em dois dos oito cenários do levantamento

ZERO HORA , de Porto Alegre

A primeira pesquisa Ibope para a prefeitura de Porto Alegre realizada este ano mostra uma disputa acirrada entre três pré-candidatos. Destacam-se no levantamento o prefeito José Fogaça (PMDB), que vence em todos os cenários de primeiro turno, Maria do Rosário (PT), que aparece em segundo lugar, e Manuela DÁvila (PC do B), que vem em terceiro, tecnicamente empatada com Rosário.
Realizada entre os dias 30 de março e 2 de abril, a pesquisa apresenta três cenários de disputa no primeiro turno. No primeiro deles é incluído José Fortunati (PDT). No segundo, Fortunati é substituído por Vieira da Cunha (PDT). E no terceiro são excluídos tanto os pré-candidatos do PDT como Mônica Leal (PP). Nenhum desses cenários altera significativamente os índices de Fogaça, Rosário e Manuela.
Num eventual segundo turno, a pesquisa indica que Fogaça perderia em dois dos oito cenários. Manuela venceria com 44% das intenções de voto contra 39% do prefeito. Rosário obteve 43% contra 40% de Fogaça, o que mostra empate técnico.
O Ibope perguntou aos eleitores em quais candidatos não votariam de jeito nenhum. Fogaça obteve o maior percentual (32%), seguido pela candidata do PSOL, Luciana Genro (22%), Rosário (21%) e o candidato do PSDB, Nelson Marchezan Júnior (21%).

Comentário do blogueiro:

A rejeição do prefeito é maior entre todos os candidatos. O que explica sua liderança no primeiro turno é a existência de três candidatos de densidade eleitoral no campo da esquerda (Manuela, Luciana e Maria do Rosário). Este cenário facilita a liderança do prefeito no primeiro turno. Porém, a pesquisa mostra que o prefeito terá dificuldade num provável segundo turno.

A disputa para o segundo turno está entre a petista Maria do Rosário e a musa da Câmara dos Deputados, a jovem deputada Manuela Ávila (PC do B). Luciana Genro (PSOL) não mostra fôlego para chegar ao segundo turno. No melhor cenário, a intenção de voto para a candidata chega a 9%, bem distante das outras duas candidaturas. Além disso, o baixo tempo de televisão e a fragilidade de sua aliança política justificam o pouco otimismo com a candidatura do PSOL.

Os números da pesquisa não dão vantagem para garantir que o prefeito de Porto Alegre esteja no segundo turno. O embate eleitoral será duro, e sua administração deverá ser bastante questionada, o que pode reduzir suas intenções de voto. De outro lado, as duas principais candidatas da esquerda (Manuela e Maria do Rosário), deverão fazer uma campanha de oposição ao prefeito, e não de enfrentamento mútuo.

PT e PC do B são prováveis aliados num eventual segundo turno, a não ser que suas candidaturas estejam na disputa. O descontentamento da população de Porto Alegre com a administração da governadora Yeda Cruisiuis ajuda a recuperação da força do PT na capital gaúcha. No Estado, a governadora tem reprovação de 49%, sendo 33% de péssimo.
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