Hillary interrompe seqüência de vitórias de Obama; McCain obtém a indicação republicana

Não é a toa que o dia de ontem está sendo chamado de mini-superterça. Tiveram prévias em quatros estados, sendo dois com grande número de delegados. A disputa foi emocionante no lado democrata. O primeiro resultado divulgado foi Vermont, um pequeno estado, com vitória de Barack Obama. A pré-candidata democrata interrompeu a seqüência de vitórias do rival vencendo em Rhode Island. Um estado também pequeno com poucos delegados, mas a diferença foi significativa. À noite, confirmou-se o favoritismo de Hillary em Ohio. As pesquisas de boca-de-urna deram a ela a vitória. E para a noite ser completa, Hillary acabou superando Obama também em Texas, onde as pesquisas nos últimos dias estavam dando leve vantagem de Obama. Com três vitórias seguidas, houve uma interrupção na onda da “obamania”.

No lado republicano, Jonh McCain venceu nos quatros estados e com a desistência de Mike Huckabee obtém a indicação republicana. É um dia histórico para McCain, que meses atrás era considerado carta fora do jogo. No total, McCain ficou com 1.226 delegados, contra 251 do seu rival republicano. Só a teimosia mantinha a candidatura de Huckabee no páreo, pois não apresentava qualquer chance.

As vitórias de Hillary mantêm a disputa pela indicação democrata. O movimento de crescimento da campanha de Obama não é o mesmo. O melhor da “obamania” se passou. Hillary obtém fôlego para as próximas primárias: Wyoming, no dia 8, Mississippi, no dia 11, e a realmente importante, Pensilvânia, no dia 22 de abril.

A senadora ainda tem desvantagem no número de delegados. Segundo a CNN, Obama mantém a vantagem, com 1.451 delegados (incluindo 194 super delegados), contra 1.365 de Hillary (incluindo 238 super delegados). Como são 800 super delegados, faltariam computar os votos de muitos super delegados. Hillary, no entanto, precisa vencer outras primárias importantes para manter viva sua candidatura. A mais importante delas é com certeza Pensilvânia.

A seqüência de vitórias de Hillary tem explicações na agenda negativa que dominou a campanha Obama nos últimos dias. A primeira delas foi a interferência canadense. Obama disse ao eleitor do estado de Ohio que era contra o Nafta, o acordo de livre comércio entre EUA, Canadá e México assinado no governo de Bill Clinton. Ohio é um dos estados mais prejudicados com o Nafta, portanto, muito impopular por lá. Porém, um memorando do seu principal assessor econômico para diplomatas canadenses afirma que era conversa de campanha, que não deveriam se preocupar. O problema é que o memorando vazou, intencionalmente ou não. Inicialmente, a campanha do candidato negou a existência do memorando. Depois, alegou que o que fora dito não era fiel ao conteúdo do memorando. Ou seja, a campanha cometeu um grave erro, e justamente naquilo de mais precioso para o eleitorado de Ohio.

Obama também teve que enfrentar denúncias contra Tony Rezko, investidor imobiliário de Illinois, e que levantou fundos para sua campanha. O investidor começou a ser julgado por tráfico de influência e corrupção. A situação é desconfortável para Obama. Além disso, Obama e a mulher de Rezko compraram no mesmo dia e na mesma quadra duas mansões vizinhas. Obama pagou preço abaixo do valor de mercado, e ainda comprou parte do terreno da mulher de Rezko. Não há qualquer prova de ilegalidade no negócio de Obama, e nenhuma acusação contra Rezko envolve Obama. Mas é uma agenda ruim para a campanha.

Finalmente, Hillary exibiu um comercial de televisão explorando o medo dos eleitores. Trata-se de anúncio de telefone, exibido no Texas. O anúncio mostrava um lar americano e um quarto com crianças dormindo. Mas o anúncio destacava que longe daquela imagem de tranqüilidade, às 3h da manhã, algo de grave havia acontecido em alguma parte do mundo e que uma ligação de emergência havia sido feita para a Casa Branca. O argumento era quem é mais preparado para responder a crises nacionais? Hillary por ter uma imagem mais durona e experiente, saiu-se bem na foto. É um velho truque das campanhas eleitorais americanas. Nas primárias de 1984, Walter Mondale usou o mesmo truque contra Gary Hart. Mondale era veterano de guerra e obteve sucesso na indicação democrata, mas teve de enfrentar Ronald Reagan, com uma imagem muito mais forte na segurança. O resultado é de conhecimento de todos.

O argumento de Obama é que Hillary quando teve oportunidade de responder a uma crise votou a favor da guerra do Iraque. Ele, ao contrário, foi contra. É uma tese racional, mas a campanha é sempre dominada por fatores emocionais. Argumentos racionais pouco valem, e a imagem de Hillary é melhor quando se trata em segurança nacional. A imagem de obama está associada à esperança e a possibilidade de mudança na sociedade americana. O embate foi importante para Hillary virar o jogo contra Obama no Texas. Porém, numa campanha presidencial, a segurança é o forte de Jonh McCain e do seu partido republicano. Trazer o tema segurança para o centro de debate não é bom para os democratas, pois enfrentarão um herói de guerra.

É claro que a história nem sempre se repete. E comparar campanhas com históricos tão díspares não é recomendável. Mondale teve que enfrentar ninguém menos que Ronald Reagan, um governo bem avaliado na época. Os democratas terão que enfrentar apenas o veterano John McCain. MacCain tem pontos fracos, como a rejeição ao governo Bush e o fato de não ter qualquer domínio em economia, justamente no ano que a economia americana está em crise. Mas os democratas flertarem com segurança nacional é algo como “gostar do perigo”. Mesmo porque o ideal é explorar os pontos fracos do adversário, não o contrário. Lembrando a campanha de Bill Clinton, “é a economia, estúpido”!

Nota: Hillary Clinton sugeriu hoje, quarta-feira, candidatura conjunta com o senador Barack Obama. Eleitores nas prévias decidiriam quem encabeçaria a chapa presidencial e consequentemente seria o candidato à Presidência dos EUA e o vice pelos democratas. A declaração foi feita depois da confirmação da nomeação do John McCain pelo partido republicano.

Clique para ver...

Ele não sabe o que diz, ó pai.

Leio sobre o liberalismo. Busco em Hayek os fundamentos da crítica ao bolsa-família do nosso querido Ali Kamel. Não acho.

Mas insisto. Sou chata. Cato em seu artigo Bolsa-Eletroméstico a visão que fundamentaria a dimensão de desvio de recursos. Não acho.

Não satisfeita, já que meu lado auto-crítico é exigente, busco experiências em países de tradição liberal as críticas sobre o mau uso das políticas de compensação social. Não acho.

Assim como não encontro, nas normas da compensação, nada sobre o que deveria ser comprado, consumido ou detonado, whatever it is, com tais recursos.

Não estou falando de normas brasileiras, estou falando de economias liberais. Ou ditas liberais.


Então, vamos às aulas: os Estados Unidos, a Inglaterra etc, países que professam a teoria liberal são contrários às limitações das liberdades individuais no que dizem respeito a que fazer com nossos bens e vontades, certo? E isso é o Pareto Ótimo para estas economias. O ideal está na liberdade, certo? Neca de determinar o que fazer, confere? Ainda mais pelo Estado. Isso é economia planificada, o Mal.

Então. Os países citados foram dos primeiros a ter políticas compensatórias. A partir da idéia liberal que deveríamos ter igualdade de oportunidades, não dá para pensar em um mundo onde uns têm herança e outros só têm as dívidas paternas como futuro, blá blá. Daí, impostos sobre herança e renda mínima, educação etc etc etc para todos, para que nossas potencialidades sejam julgadas e premiadas pelo ser supremo, o Mercado.

Chegamos ao terceiro mundo. Aqui, no Brasil. Ora bolas. Alguém constesta nosso pior lugar no ranking da desigualdade social? Opa. Chegamos ao quinto. De baixo para cima....

O presidente lança o bolsa-família - é pra ganhar votos! Bem, e o que não é? - e objetivamente diminui a desigualdade social. Os cabras ganham até 200 pilas para comprar o que necessitam. Ou simplesmente o que quiserem, certo? Os meus liberais dizem que sim.

Desconsideremos a pressão positiva sobre o aumento da renda causado pela Bolsa-Familia (ou sobre a distribuição de renda, eeei, liberais, aqui temos um ponto em comum!) dos trabalhadores dos canaviais, por exemplo – foi provado que já que os usineiros pagavam meia mariola para seus escravos, ops, trabalhadores, estes assim decidiram que ficar em casa era mais negócio que receber o que era oferecido, a maldita bolsa foi de fato fator fundamental para que a remuneração para cortar cana fosse aumentada - o que foi interpretada pelos nossos liberais como "preguiça de trabalhar"...


Enfim, colegas. Catei, catei e não achei. Nada na teoria liberal clássica que condene o uso LIVRE dos recursos pelos seus beneficiários. Seriam nossos liberais ignorantes pura e simplesmente ou eles querem ter um Estado – E maiúsculo – dirigido?

Clique para ver...

Diálogo colombino



Conversa com um crédulo e acrítico leitor dos nossos bem informados jornais:


− Esse Uribe é um canalha!

− Ah, mas ele foi macho. Os caras estavam fazendo jogo duro para libertar os reféns.

− Muito pelo contrário. Assassinaram o principal negociador das Farc, o Raúl Reys. Agora tudo ficou mais difícil. O que Uribe queria era exatamente evitar a libertação. Coisa de traíra.

− Mas esses caras são terroristas, não dá para confiar.

− Terroristas? Eles são um outro estado dentro daquele país. São guerrilheiros, querem implantar um governo marxista-leninista. Foram organizados em 1964 quando perseguidos por militares e paramilitares à mando da elite corrupta e assassina.

− Se querem o poder, deviam sair da clandestinidade. Fazer um partido e disputar eleições, dentro da democracia.

− Mas foi o que fizeram em 1984. Assinaram um acordo de cessar-fogo com o então governo de Belisário Betancur, criando a União Patriótica, uma frente de várias tendências, que elegeu 350 conselheiros municipais, 23 deputados e 6 senadores.

− E desistiram? Aposto que não gostaram da experiência democrática.

− Claro que não gostaram. As elites e o governo se aproveitaram do momento e assassinaram vários parlamentares, incluindo dois candidatos presidenciais, em um total de 4 mil militantes.

− Ah, mas hoje eles são ligados aos narcotraficantes.

− É uma grande mentira, criada pelo ex-embaixador dos EUA na Colômbia, Louis Stamb, e até hoje repetida pela mídia. A Colômbia, sua elite, vive e depende do narcotráfico. Seu atual presidente tem negócios e interesses nas drogas.

− Aí você já está apelando. Isso é teoria da conspiração.

− É? Mas quem diz não sou eu, mas o próprio governo americano.

− Cumé?

− Saiu na Newsweek de 9 de agosto de 2004. Segundo ela, um relatório do Departamento de Defesa dos EUA, de 1991, faz um Quem é Quem do mercado de drogas colombiano. Em uma lista dos 100 o nome de Álvaro Uribe Velez é o número 82. E ainda afirma a revista que ele tinha negócios nos EUA que envolviam cocaína, além de ser grande amigo de Pablo Escobar.

− Que babado! Ah, mas tem o Plano Colômbia, os EUA querem acabar com a produção de cocaína no país.

− Querem? O Plano Colômbia aumentou a produção. O grande país do norte é parceiro e interessado na produção de cocaína mundial.

− Tá maluco! E o DEA?

− Foram apanhados juntos com paramilitares. O governo americano, CIA e drogas fazem uma combinação há muito controvertida. Pesquise no Google.

− Teoria da conspiração!

− Pesquise o caso Irã-Contras. Tinham drogas naquele mafuá.

− O fato é que mataram os caras de pijamas, isso eu concordo.

− Pois é. Tem vídeo que mostra que foi de madrugada, todos dormiam, uma covardia.

− Até concordo.

− Mas de pijamas? E guerrilheiro usa pijamas? Na selva?

− Ah, mas eu li nos jornais.
Clique para ver...

Sobre macacos



Caro senhor Mainardi,

Não desejo que a leitura de suas colunas se torne um dos meus novos hábitos. Tenho mais o que fazer. Aqui já comentei as duas anteriores, talvez bastasse. Mas amigos chamaram minha atenção para a última, onde mais uma vez seu cinismo manifesta ódio para com algo que me diz respeito. Esta sua frase me parece exemplar:

“Num tempo dominado pela mais absoluta demagogia intelectual, em que todas as idéias parecem se equivaler, em que qualquer macaco pode abrir um blog e opinar sobre Lewis Carroll e Georges Seurat, a história da enxaqueca ajuda a restabelecer alguns valores”

Há muito a considerar sobre esta boa amostra de seus pensamentos, começaria onde concordo com um único dos argumentos: de fato, qualquer um pode abrir um blog e opinar sobre qualquer assunto. É muito fácil. Bastam algumas clicadas, e é de graça. Simples até mesmo para um macaco. Não por outro motivo existam milhões deles no planeta. Mas, apenas a facilidade e o número pouco diz. Importa o blog ter o que dizer, e a quem. Pode ser a um número restrito, mas fiel. Ou a um maior, coisa onde poucos se destacam. Mas o suficiente para ser um fenômeno tão forte que a mídia tradicional passou a preocupar-se com esta concorrência, como o seu veículo, que tenta competir com as mesmas armas.

E aqui está o início do seu incômodo. Alguém, não escolhido, talvez um macaco, pode neste descalabro moderno opinar indevidamente sobre assuntos não pertinentes ao seu pedigree, concluo ser este o seu pensamento. O que fica claro que o senhor defende um corporativismo opinativo. Apenas a grande mídia deveria, quem sabe por lei e direito, manifestar-se cotidianamente sobre o mundo, a cidade, a filosofia, a história, o comportamento humano, até suas dores, quem sabe até suas enxaquecas, imagino.

Uma lembrança histórica para análise: há algumas décadas existiam dezenas de jornais diários aqui no Rio de Janeiro. Cada um tinha o que dizer a seu público. Eram diversos, com razoável conteúdo. O que mudou, principalmente a partir da década de 60? Muito. Em resumo, a mídia concentrou-se, em grandes grupos, com favorecimentos aos negociados e aparentados das elites, benefícios diversos foram oferecidos.

Se em um blog qualquer mané escreve, que processo existe na escolha dos quadros da grande mídia? É mais apurado? Tenho minhas dúvidas. Certamente exige-se um perfil distinto da qualidade de seu texto, dos seus conhecimentos. Gestão de negócios é muito bem vista. Afinal, o jornalismo, e o colunismo em particular, tem um foco muito específico em business, você sabe bem do que estou falando.

Portanto, se existe demagogia intelectual, se todas as idéias se equivalem, não é algo de responsabilidade do novo mundo dos blogs. Neste, o mundo viceja em inteligência. Há diversidade, opiniões e informações variadas. No seu mundo, o dos negócios, do toma aqui eu digo lá, a verdade é a primeira assassinada, sobrevive apenas a hipocrisia dos interesses. Apenas valem os objetivos, pessoais ou do patrão. Até enxaquecas são assunto, desde que no final algo possa ser mensurado mecanicamente na planilha. Coisa simples, até para macacos.

PS: Vi outro dia na TV um macaco que fazia cálculos matemáticos. Cuidado. Algum pode tomar seu bem remunerado emprego.
Clique para ver...

Aliança PSDB, PPS e PV irá lançar Gabeira para a prefeitura do Rio; Wagner Montes desiste da candidatura

A Coluna de Merval Pereira no jornal O Globo deste domingo (clique aqui para ler a matéria) informou que o deputado Fernando Gabeira prepara-se para lançar sua candidatura à prefeitura do Rio de Janeiro numa aliança da Frente Rio formada pelos partidos PSDB, PPS e PV. O boato sobre a candidatura de Gabeira já estava circulando nos bastidores algum tempo. O deputado parece que resistia à iniciativa, mas foi convencido a entrar no jogo eleitoral.

A aliança só foi possível em razão da pouca disposição da deputada Denise Frossard, do PPS, em candidatar-se à prefeitura do Rio. A deputada, que aparece nas pesquisas de intenção de voto próximo de 15%, também não era bem vista com bons olhos por setores do partido e seus aliados. Além disso, a aliança resolve o problema da disputa interna dentro do PSDB, que não tem um candidato natural, mas tinha três pré-candidatos. O PSDB deverá ficar com o vice.

É bastante estranha a posição do PPS. Reforça a tese de que o partido tornou-se um apêndice do PSDB. A deputada Denise Frossard é a única que aparece bem nas pesquisas. Politicamente o partido deveria cerrar fileiras para sua candidatura, mas o partido parece disposto a abrir mão da candidatura. Resta saber o que partido ganhará saindo da disputa.

Gabeira reforçou sua imagem com sua atuação parlamentar. Após a saída do PT por desavenças com o então ministro José Dirceu, Gabeira participou de CPIs importantes e obteve amplo espaço na mídia. Isso permitiu ao deputado na última eleição elevar seu potencial de votos, elegendo-se com boa votação no Rio. Há uma certa receptividade de seu nome junto à população da zona sul carioca. Porém, suas posições sobre drogas, aborto, prostituição e outros temas polêmicos representam um empecilho para atingir eleitores de comunidades mais carentes.

O fato é que a candidatura de Gabeira tem pouca chance de decolar e sair vitoriosa. Sua plataforma política só encanta setores da classe média. Sofre do mesmo problema de Denise Frossard: não chega ao eleitorado mais pobre. A tendência é Gabeira conquistar boa parte do eleitor que aparece nas pesquisas votando em Frossard, mas insuficiente para uma eleição majoritária. A candidatura resolve mesmo são disputas internas nos partidos da Frente Rio. O deputado, por outro lado, tem pouco a perder politicamente. Poderá sair vitorioso mesmo derrotado nas eleições. Só precisará no final do processo eleitoral ser um político maior que entrou no início da campanha. A tarefa não é difícil.
Em tempo: o deputado estadual e apresentador de TV Wagner Montes desistiu da candidatura ao governo do Rio neste último sábado após três debates internos. A justificativa para sua desistência é que sua principal plataforma política é segurança pública e pouco poderá fazer como prefeito. Sua pretensão é concorrer ao governo estadual em 2010. O deputado é um dos líderes das pesquisas de intenção de voto para a prefeitura do Rio, ao lado da deputada Denise Frossard e do senador Marcelo Crivella. Wagner Montes negou que a desistência tenha qualquer vinculação com a candidatura de Marcelo Crivella, um dos líderes da Igreja Universal, proprietária da Rede Record, onde o deputado apresenta o programa “Balanço Geral”. O PDT, partido de Wagner Montes, deve escolher o deputado estadual Paulo Ramos para a prefeitura do Rio em convenção no próximo domingo. O partido também não descarta composição entre PV, PPS, PSB e PC do B. Dessa forma, segundo as últimas informações, dois pré-candidatos líderes - Wagner Montes e Denise Frossard - nas pesquisas podem não saírem candidatos à prefeitura do Rio. Permanecem as pré-candidaturas de Marcelo Crivella, PRB, e Solange Amaral, DEM.
Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...